Dois meses depois...
Perigo
J2 entrou na minha sala, se aproximou e jogou uma pasta na minha mesa.
J2: Tá aí o que tu pediu. - falou sério - Vai se surpreender.
Perigo: Está tudo aqui? - peguei a pasta e ele assentiu
Abri e tinha uma foto da Renata e da Kaline.
Perigo: Que porra que é essa? - olhei pra ele
J2: É isso mesmo que tu está imaginando, Kaline passou as paradas para a Renata. - se sentou na cadeira de frente para a minha mesa
Perigo: Como? - passei a mão no rosto - Não acredito que essa filha da puta tá envolvida! - bati na mesa
J2: Elas eram amigas, já estava tudo planejado. - bufei - Inclusive, as duas já foram sequestradas. - assenti - Tu tem que fazer alguma coisa, mostrar que não amoleceu.
Perigo: Eu sei...essas vagabundas vão morrer!
J2: Já está saindo fofoca por aí, disseram que depois que a Íris chegou na sua vida, tu amoleceu.
Perigo: Amoleci? - ele assentiu - Só porque eu trata ela como ela realmente merece ser tratada, não significa que sou menos bandido ou menos perigoso.
J2: Eu sei, não sou eu que está dizendo esse bagulho. - respirei fundo
Perigo: Aonde elas estão?
J2: Meu pessoal está trazendo. - assenti e me levantei, ele se levantou em seguida - Quando chegarem, eu te do um salve. - fiz toque com ele
O mesmo caminhou até a porta e saiu.
Não acredito que realmente essa vagabunda teve coragem de fazer isso comigo.
Não quero nem saber se está grávida, sem tem filha, dessa vez ela vai morrer!
Já está de volume no mundo.
Sai da minha sala e tranquei.
...
Íris
Coloquei a travessa de lasanha na mesa e ouvi a porta abri.
Perigo me pediu para fazer lasanha.
Nunca me vi na vida como dona de casa.
Se relacionar com bandido é complicado, Perigo fica vinte e quatro, por quarenta e oito atrás de mim.
Ele entrou na cozinha com o semblante fechado e estressado.
Íris: Oi, amor. - sorri e ele continuou a mesma coisa, se sentou na mesa - O que aconteceu?
Perigo: Aquela vagabunda da Renata. - gritou - Vou matar essa maldita! - bateu forte na mesa
Íris: O que ela fez de novo? - me aproximei preocupada
Perigo: Essa maldita que tá envolvida com os alemão. - respirou fundo - E a vagabunda da Kaline também.
Íris: Olha...veja pelo lado bom. - puxei uma cadeira e me sentei - Eu vou ganhar um carro. - sorri e ele se levantou estressado - Estou brincando, amor. - fui atrás dele
Perigo: Eu não to pra brincadeira não, Íris. - subiu as escadas batendo o pé
Voltei para cozinha, peguei meu prato e me servi.
Eu não estou nem preocupada, até porque já sabia.
Coloquei coca no meu copo e me sentei.
Comecei comer na paz de Deus.
Não estava afim de brigar e muito menos de escutar esculacho.
Logo ele apareceu, com outra roupa e com o cabelo molhado.
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Visita íntima
Teen Fiction+18| Cidade de Deus, RJ. Você foi dos amores que eu tive, o mais complicado e o mais simples para mim.... Você foi a maldade que só me fez bem, A brincadeira mais séria que me aconteceu O melhor dos meus erros A mais estranha história Que alguém...
