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Íris 


Acordei com a droga do despertador, procurei ele com a mão pela cama, achei e desliguei o mesmo.

E vamos lá para mais uma visita.

Respirei fundo e levantei, peguei uma toalha, fui direto para o banheiro do corredor, tomei um banho rápido sem molhar o cabelo, sai enrolada na toalha e voltei para o meu quarto.

Vesti um conjunto de langerie, separei a roupa e um sapato.

Antes de me trocar, soltei meu cabelo, fiz uma maquiagem básica, me troquei e calcei meu tênis.

Deixei o meu celular escondido no meu quarto, passei no quarto da Ivana, vi a mesma dormindo, fui até ela e conferi se a mesma estava respeitando.

Até o momento ela não está mais dando problemas, não sei se isso me assusta ou me conforta.

Sai de casa e fui caminhando até a barreira do morro, aonde o envolvido que me levou no domingo estava me esperando dentro do carro.

Entrei no banco de trás e desejei bom dia a ele.

- Bom dia é um caralho, essas horas era pra mim tá dormindo. - falou bravo - Fiquei até de madrugada no plantão de ontem e hoje tenho que levar a madame pra visitar o patrão! - bufou

Íris: Tu fala como se eu que fosse a culpada disso tudo. - falei olhando no retrovisor e o mesmo me olhou por ele

- E num é? - voltou a atenção para o volante

Íris: Cara...- passei a mão no rosto respirando fundo - Eu não sou tua chefe, tendeu? Não sou eu que mando tu fazer as coisas não! Vai reclamar com o gordo, eu ein. - falei e virei meu rosto vendo o caminho pela janela

- Tu tem razão...- ignorei ele - Foi mal ai, quando eu fico com sono eu fico muito mal humorado.

Íris: Ninguém fica bem quando está com sono, cara...só não precisa ficar descontando nos outros.

- J2. - olhei pra ele sem entender - Meu vulgo é J2, tu fica me chamando de cara. - assenti e voltei a atenção pra janela

Senti alguém me cutucando, resmunguei e cutucou de novo.

Íris: Porra...- bocejei

J2: Bora, fia. - olhei pra ele com raiva e o mesmo riu - Bora logo, Íris!

Sai do carro na força do ódio, eu só queria dormir.
Peguei as coisas para entregar pra ele e sai andando. 

Entrei na fila e aguardei minha vez.

Fiz todo o procedimento de sempre e um dos guardinhas levou eu e mais cinco meninas para um corredor diferente com várias portas.

Ele apenas foi falando os nomes, quando chegou minha vez, me aproximei da porta, respirei fundo e abri a mesma.

O Perigo estava sentado na ponta da cama, ele me olhou e eu dei um leve sorrisinho.
Olhei aquele quarto e fiquei impressionada.

Íris: Isso aqui é melhor que a minha casa inteirinha. - falei ainda olhando em volta

Perigo: Ser patente alta na facção tem seus privilégios. - piscou pra mim - Tá esperando o que? - falou ne olhando de cima a baixo

Fui tirando a roupa e estava me sentindo um pouco desconfortável com ele me olhando.
Mas eu só pensava na minha irmã e a divida que a mesma fez. 

Ele se levantou, eu fiquei parada observando ele caminhar, se aproximou, coloquei a mão no rosto dele e em seguida o mesmo tirou. 

Perigo: Não gosto de muito contato. 

Íris: Tudo bem.- me afastei dele e ele ficou sem entender

Ele puxou o meu braço colando nossos corpos. 

Perigo: Só vai de acordo com o que eu fizer e mandar. - disse baixinho próximo ao meu ouvido

Ele foi me empurrando de leve, até chegar na beira da cama, o mesmo me jogou com brutalidade, cai no colhão sem reação nenhuma. 

Meu coração estava acelerado, minhas mãos suando e estava com frio na barriga. 

Ele subiu em cima de mim, me encarou por alguns instante, logo foi passando a mão por todo o meu corpo, com o olhar fixado em meus olhos.

Começou acariciar meu corpo e beijar meu pescoço.
Ele desceu até o meio das minhas pernas e começou o trabalho lá em baixo.

Me fez gozar e até revirar os olhos.
Nunca senti nada parecido, mas não posso focar nisso. 

Ele se levantou e rapidamente tirou a roupa.
Se posicionou na minha frente e foi entrando de uma vez.

Antes que um gemido alto escapasse, ele tampou a minha boca com a mão direita.
Ele começou a movimentar rápido e forte. 

Íris: Ta doendo...- resmunguei baixinho e coloquei a mão no peito dele, empurrando o mesmo - Perigo, tu está me machucando! - falei alto e fiz careta 

Ele foi parando aos poucos e me olhou.
Tirou de dentro e continuo com o olhar fixo no meu. 

Perigo: Posso? - mordeu o lábio inferior 

Íris: Vai devagar, por favor! - implorei e o mesmo sorriu de leve

Ele encaixou novamente e começou com movimentos de vai e vem devagar.
Quando eu me acostumei com a dor, foi o passe livre pra ele começar a me foder com força e de todas as formas que ele sentia vontade.

...

Sai do presídio arrumando o meu cabelo. 
Caminhei até o carro, vi o J2 dormindo no banco de trás. 

Cutuquei o mesmo e ele acordou assustado. 

Íris: Tu da mo vacilo, pô. - neguei dando a volta no carro, entrei no banco do motorista - Bora que eu tenho muita coisa pra resolver! - ele pulou para o banco da frente, colocou o cinto e deu partida 

-

Jorge José, 27 anos Vulgo: J2

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Jorge José, 27 anos
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