Raposinha

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Nikolai Ivanov

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Nikolai Ivanov

Flashback on

11 anos de idade

— cadê você raposinha... — digo brincalhão — Eu vou te achar pequena raposa. — digo já sabendo onde minha Celina se escondeu.

Vendo seus pészinhos  que estão aparecendo debaixo da cortina, seguro minha risada.

— Você se escondeu muito bem dessa vez pequena — ouso seu risinho. — Acho que você está no quarto. — finjo que fui para o quarto, apenas para ver minha raposinha saindo da cortina olhando para os lados.

— Achei você! — corro atrás da mesma que começa a correr soltando suas gargalhadas deliciosas.

Alcanço Celina e a abraço sentindo seu cheirinho de morango.

— Não tente fugir de mim pequena raposa — Digo vendo Celina rir e logo me abraçar de volta.

— Você roubo Niko, não valeu — diz ela com sua voz doce.

— Eu não roubei — digo carinhoso — Você nunca irá conseguir se esconder de mim, raposinha — olho para seus olhos brilhantes e depois para o colar que lhe dei quando tinha 9 anos e ela 5, Celina nunca o tirou.

Ela deita sua cabeça em meus ombros, se aconchegando.

— Niko, eu não quero que vá embora — sua voz está chorosa e isso quebra meu coração — Eu não quero ficar sozinha. — sinto suas lágrimas em meu pescoço.

— Não chore pequena — falo tentando ser forte para não deixar minhas lágrimas caírem.—  A gente terá um pouco mais de tempo ainda. — daqui a 1 mês estaria partindo dos EUA e indo para Rússia, onde toda a família mora.

— Você não pode me esquecer, me promete Niko! — diz enquanto olha para mim com seus olhos molhados.

Enxugo suas bochechas que estava com rastros de suas lágrimas, e logo deixo um beijo em sua bochecha.

— Eu nunca vou me esquecer de você, raposinha. — digo convicto das minhas palavras, não teria como esquecer da minha pequena.

Ela pede para descer do meu colo e a deixo no chão, minha pequena raposa sai da sala correndo e logo volta com uma pulseira de pano vermelha nas mãos.

— Eu pedi ajuda para a mamãe — ela diz deixando a pulseira na minha mão — Eu te amo Niko, vou sentir sua falta — diz por fim um pouco envergonhada.

Olho novamente para a pulseira e vejo que nela tem sua inicial, meu peito se enche com o presente.

— Obrigado pequena — digo tentando não derramar minhas lágrimas — Eu te amo muito mais, minha raposinha — digo olhando em seus olhos azuis.

Esperando por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora