Ponto fraco

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Nikolai Ivanov

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Nikolai Ivanov

Chego no escritório de Armando, estressado já pelo o que o mesmo tem para me falar.

— Desembucha, Armando — falo assim que me sento na cadeira.

— O negócio é o seguinte, chefe — diz olhando para seu computador— Além de colocar sua cabeça em jogo, seu pai colocou a cabeça de uma ruiva também — diz fazendo meu coração bater freneticamente.

— Que porra você disse, Armando? — pergunto para ter a certeza que escutei certo.

— É isso mesmo chefe — fala virando seu computador para mim — A foto da ruiva está circulando entre os criminoso — olho para tela e vejo uma folha com uma foto da Celina — Descobrimos que ele fez uma reunião, acontece que uma dessas pessoas que estavam nessa reunião — continua — Veio até nós e abriu o jogo, dizendo que ele distribuiu essa folha para todos as pessoas presentes— meu sangue ferve — Agora existem outros interesses — diz me deixando atordoado— Além de sua cabeça e a união com a máfia Russa, eles querem ela, chefe.

Por cima do meu cadáver, porra! Se um dia eles encostassem em minha raposa, eu os queimaria vivos!

Respiro fundo, tentando não demostrar que ele tocou em meu ponto fraco, sinto minhas mãos tremerem e uma enorme vontade de esfolar alguém vivo.

— Me dê os nomes — falo conseguindo sentir o gelo em minha voz — Eu quero o nome de cada um que estava nessa reunião, agora mesmo Armando — exijo.

O mesmo assente e começa a trabalhar em seu computando, só consigo ouvir os sons das teclas sendo apertadas, apenas isso. Minha cabeça está em outro lugar.

Os desgraçados querem minha raposa.

— Pronto chefe — anuncia Armando me tirando do meu devaneio — Oscar, Arthur, Raphael e Ângelo— diz os nomes dos desgraçados

— Essa reunião aconteceu aqui? — pergunto e mesmo logo assente — Qual deles ainda está em nosso território? — olho para o mesmo e tenho certeza que ele vê o pior em meus olhos.

— Apenas o Ângelo, chefe — fala — Ele está hospedado no The Carlton — termina por fim.

— Obrigada Armando — digo já me levantando — Pedirei para Vitor trazer seu dinheiro mais tarde — falo por fim, saindo do seu escritório e indo até o desgraçado que acha que poderá tocar em minha raposa.

O caminho até o hotel que o filho da puta está hospedado demora 1 hora, me dou conta que não trouxe nenhuma arma comigo, na correria de sair de casa e do escritório de Armando, nem me lembrei disso e não voltaria para pegar a porra de uma arma.

Saio do carro, entrando no hotel luxuoso e logo sou atendido pelo gerente que já me conhece.

— Senhor Ivanov — diz educado — A que devo as honras? — me pergunta com um sorriso no rosto.

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