Punição

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Nikolai Ivanov

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Nikolai Ivanov

"Eu arrumarei outro pai para o Mingau"

Essa filha da puta está testando meus limites, sua merda de mensagem está na minha cabeça até agora e já tinham se passado horas, a desgraçada deve estar quase chegando aqui na Rússia e eu não consigo tirar essa porra dos meus pensamentos.

Arrumar outro pai por cima do meu cadáver, porra! E mesmo que eu morresse, ela teria que torcer para que o Diabo fosse bom o suficiente para me manter lá embaixo, caso ao contrario eu não deixaria nenhum desgraçado se aproximar da minha família.

MINHA PORRA. MINHA FAMÍLIA!

Sou tirado do meu devaneio com o barulho do meu celular, verifico quem é e desbloqueio assim que vejo ser Vitor.

"Chegamos chefe, estou a levando para o apartamento"

Me levanto da cama, indo até a sala para pegar minha bola de pelo.

— Vamos bolota — digo me abaixando e pegando o gato em meu colo — Sua mãe está chegando, mas você ficará um pouco com Vitor — o mesmo mia como se estivesse reprovando a decisão — Reclame com sua mãe depois — me defendo — A culpa é dela por ser uma malcriada.

Vou até a porta encontrando meu outro segurança, que tomaria conta de Mingau até Vitor chegar e passar o cargo de babá para o mesmo.

Olho sério para o idiota e fuzilo o mesmo com os olhos, vejo o imbecil engolir em seco.

— Escute bem — digo me aproximando mais do homem — Se esse gato voltar com um pelo a menos — digo ameaçador — Você está morto — continuo — Você entendeu? — pergunto para a o mesmo que logo assente com os olhos arregalados — VOCÊ ENTENDEU PORRA? — grito querendo suas palavras.

— S-sim chefe — diz gaguejando.

Pego o gato do meu coloco e passo com cuidado para o idiota.

— Agora vá — o mesmo sai, indo para o lugar combinado.

Entro em casa, pegando meu celular e entrando na conversa de Vitor, deixando uma mensagem de voz para o mesmo.

" Assim que chegar e deixar minha mulher no apartamento, pegue o gato e não se esqueça que se alguma coisa acontecer com ele, eu estraçalho sua cabeça"

Guardo meu celular, indo até a dispensa e trancando a porta da mesma em seguida. Celina nem deve saber que existe essa parte da casa, já que não consegue cozinhar nem um ovo.

Espero pacientemente minha preciosa chegar e não demora muito para eu ouvir o barulho da porta batendo.

Eu sou tão dependente dessa mulher, que só de saber que a mesma está de volta, sinto seu cheiro passar pelo nariz. Quase desisto de tudo e saio dessa dispensa, para sentir seu cheiro de verdade.

Esperando por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora