Conversa na banheira

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Celina Lewis

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Celina Lewis

Eu estou morta e minha bunda está dolorida, eu nem mesmo consigo levantar minha cabeça do pescoço cheiroso de Nikolai, que nesse exato momento está me levando para o banheiro para me dar um banho.

Sim, ele me dará banho. Eu estou destruída e tudo isso é culpa dele, não que eu esteja reclamando, mas um pouco de drama não faz mal a ninguém. Abro um pouco meus olhos e percebo que a energia está de volta e eu só fui notar agora.

— Quando voltou a energia?— pergunto para o mesmo.

— Logo depois que tirei a sua foto — me responde, fazendo eu ficar um pouco chocada.

Eu acho que estava em outro mundo então, porque pra mim tínhamos transado com as luzes apagadas. Deixo isso para lá e volto a fechar meu olhos, aproveitando o cheiro masculino de Nikolai.

Estou quase cochilando em seu delicioso colo, quando o mesmo decide falar.

— Chegamos raposa — diz me fazendo soltar um resmungo — Você quer tomar banho no chuveiro ou quer que eu encha a banheira, preciosa? — me pergunta amoroso.

— Banheira — digo manhosa para mesmo que logo solta uma risada.

— Tudo bem — diz humorado — Irei te colocar no chão agora — avisa e eu assinto com cabeça.

Niko me coloca no chão cuidadosamente, me pergunto se ele me acha tão frágil assim. É claro que não sou o Nikolai Ivanov, mas também não sou uma ameba. Bom, pelo menos não completamente.

Observo meu tatuado encher a banheira e colocar sais de banho e espuma na mesma. Esse homem não parece o mesmo que deixou a minha bunda roxa há alguns minutos atrás, mas eu estou pingando por ele também.

— Raposa — Nikolai me chama, me tirando dos meus devaneios — Venha — diz estendendo sua mão para mim.

Pego na mesma e entro na banheira com cuidado, quando afundo meu corpo na água morna, solto um gemido de prazer.

— Você me deixará duro novamente — diz Nikolai, me fazendo soltar uma risada.

— Estamos parecendo dois coelho, Nikolai — digo fazendo o mesmo me presentear com uma gargalhada gostosa — Você não vai entrar? — pergunto, vendo que Niko não tomou iniciativa para estar aqui dentro comigo.

— Eu estava pensando em deixar você relaxar um pouco, preciosa — diz derretendo meu coração.

— Eu posso relaxar com você aqui — digo rápido— Venha logo — peço mandona.

Me movo um pouco para frente, deixando espaço para o mesmo se aconchegar atrás de mim. Quando vejo que o tatuado já está confortável, volto para trás encostando minha cabeça em seu peito.

— O que você fez enquanto eu não estava em casa? — pergunto para ele, brincando com os dedos da sua mão.

— Trabalhei e fiquei depressivo junto com Mingau — bato em sua mão pelo drama, escutando sua risada em seguida — Apenas trabalhei, raposa — diz por fim, soltando um suspiro preocupado.

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