Você se vê obrigado a deixar o seu amor de infância, mas jura que a encontrará de novo, custe o que custar...
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Celina Lewis
Entro no salão grande e luxuoso decorado como sempre sonhei. Nikolai não economizou, ele nunca fez comigo e isso não aconteceria no nosso dia.
Olho para nossas mãos juntas e ainda estou aérea. Eu sou casada com o meu Niko.
Libero minhas lágrimas, não percebendo que sua atenção está em mim, até o mesmo parar de caminhar preocupado.
— O que está acontecendo? — pergunta alerta — Você está com dor em algum lugar? — faz outra pergunta, me fazendo soltar uma risada pelo seu cuidado extremo.
— Eu estou bem — digo — Eu só estou muito feliz — falo e logo seu sorriso bonito aparece.
— Eu também — diz sincero — ESSE É O DIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDAAAA!! — grita, fazendo todos os convidados nos olharem.
Solto uma gargalhada alta, amando tudo isso.
Niko você não me parece o homem que se importa com o sua postura na frente de seus homens agora.
O amor também te deixou um pouco louco, não é?
O nosso amor nós deixou completamente loucos, meu amor.
Olho para o lugar cheio, reconhecendo os homens de Nikolai que estavam presentes em minha apresentação. Também vejo alguns colegas que fiz no mundo da moda, observo Mia pegar sua bebida no bar e mamãe dançar apaixonada com George.
— Cadê Mingau? — pergunto para Nikolai.
— Em casa — diz simples — Aqui não é lugar para crianças — solta, me fazendo prender o lábio nos dentes, impedindo-me de sorrir.
— Você virou mesmo pai de pet — digo brincalhona e Niko arregala seus olhos.
— Cruzes, Eu virei mesmo não é? — assinto com a cabeça, segurando meu riso — Merda, isso tudo é culpa sua raposa — diz me acusando — Eu deveria ser temido e cruel — sim, você deveria mas não é.
— Você me parece um banana agora — digo, não aguentando segurar minha língua.
Quando menos espero suas mãos estão em minha cintura, grudando meu corpo no seu e tirando a pouca distância que ainda existia entre nós.
— Você me acha um banana? — pergunta brincalhão, subindo seus dedos devagar para me fazer cócegas.
— Não! — digo logo — Não pense em fazer isso, Nikolai — falo desesperada.
— Eu acho que se eu acatar sua ordem, eu estarei confirmando suas palavras — diz gracioso.
Quando suas cócegas começam, solto minha risada escandalosa enquanto grito e imploro para o mesmo parar. Ouço um coçar de garganta, fazendo finalmente Nikolai pausar sua sessão de tortura.
