Namorado?

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Nikolai Ivanov

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Nikolai Ivanov

O que Celina falou está em minha cabeça. Vitor ter uma namorada, esse desgraçado é mais robótico do que eu, nem mesmo se importa com a família, eu irei me surpreender muito se houver alguém na sua vida.

Não que o filho da puta não possa arrumar uma namorada. Porra, se até eu tenho uma pessoa que faz meu coração pular em meu peito, é claro que ele pode ter também.

Mas minha máfia não é bagunça e ele sabe como funciona as coisas dentro da mesma. Vitor precisa apresentar para todos sua companheira, se não quiser que ela acabe sem cabeça, assim como eu fiz com minha preciosa.

Entro no elevador pensando em tudo. Nesses dias que Celina ficou fora, tive algumas dores de cabeça. Meu pai ainda está tentando aliança com outras máfias, nada que seja grande coisa. Porém, não colocar um ponto final nessa situação, está fazendo com que eu não consiga prestar atenção em outros assuntos.

Lembrar do desgraçado me faz ligar as coisas com Vitor. E se não existir a porra de uma namorada? Meu coração se acelera em meu peito com essa possibilidade.

Não, Vitor não seria a merda de um traidor. Nós conhecemos há oito anos e mesmo que nunca fôssemos próximos, são oito anos porra!

As palavras de meu pai invadem minha cabeça.

"Não seja a porra de um idiota moleque, você não tem amigos e nem pessoas em que possa confiar"

Entro em meu carro e faço o caminho até a boate 1, qual eu pedi para o mesmo me esperar com Mingau, em menos de 5 minutos chego na mesma e entro com sangue nos olhos.

Olho para os lados e encontro a boate vazia, por ser cedo demais para começar a funcionar. Subo rápido para meu escritório e escancaro a porta, enxergando Vitor junto com Mingau, que logo arruma a postura ao se dar conta da minha presença.

— Chefe — me cumprimenta.

Assim que Mingau me vê, vem em minha direção. Me agacho e pego o mesmo no colo, o levando para fora em seguida e deixando com meu outro segurança.

Eu teria uma conversa séria com Vitor e as coisas não terminariam bem, dependendo do que saísse de sua boca. Eu não seria louco de deixar Mingau presenciar isso, esse bolota é fofoqueiro e tenho certeza que contaria tudo para sua mãe, assim que chegássemos em casa.

E estou o botando para fora para preservar meu lugarzinho a noite do lado da minha raposa. Eu não dormiria no sofá, não depois de duas noites sem o calor gostoso de seu corpo.

— Cuide dele — digo para meu segurança, colocando o gato em seu colo.

Quando o mesmo assente com a cabeça, volto para meu escritório com raiva dominando meu ser. Esse desgraçado não pode estar me traindo.

Bato minha porta a trancando em seguida, vejo Vitor arregalar seus olhos e aprumar sua postura. Olho para minha mesa, decidindo-me sentar em minha cadeira.

Esperando por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora