Nikolai Ivanov
Meu telefone toca e vejo que é o meu pai, velho nojento, jurei para mim mesmo que o mataria quando tinha 10 anos e estou esperando a hora certa para cumprir minha promessa.
Ligação on
— Fala — Atendo curto e grosso.
— Olha o jeito que você fala comigo garoto — diz querendo querer crescer para cima de mim e solto uma risada sarcástica.
— Eu não sou mais uma criança — digo com a voz perigosa — E não se esqueça que sou seu Capo, porra! — grito por fim.
— Venha para o armazém Diablo — diz dando ênfase ao nome que sou chamado por todos na máfia — Encontramos o traidor que estava desviando nossas drogas.
— Me de 5 minutos — digo pegando minha carteira e a chave do meu carro.
Saio do meu apartamento e entro em minha lamborghini preta, dando partida, logo acelerando sem me preocupar com polícias, eu quem mando por aqui e todos sabem disso.
Chego no armazém em exatos 5 minutos, vejo que meu pai e mais 4 homens me esperam.
Quando percebem minha presença todos abaixam suas cabeças, olhando diretamente para o chão. Olho para o lado e vejo Joaquim amarrado desmaiado na cadeira.
— Joguem água no idiota para que ele acorde — mando vendo eles levantarem a cabeça e finalmente olharem para mim assentindo.
Meu pai me olha já sabendo o que irá acontecer, aliás ele me criou para isso não foi? Pra ser o diabo. Ele só não esperava que também teria que temer à mim.
Vejo Joaquim acordar e arregalar seus olhos com medo, quem diria que a porra de um dos garçons de minhas boates, estaria mandando informações para máfia Italiana. Rio sombriamente.
— As pessoas costumam falar demais quando bebem, não é Joaquim? — digo com a voz baixa — Eu estou surpreso com a sua coragem — vejo que o mesmo começa a tremer.
— S-senhor, eu p-precisava — Rio fazendo minha risada ecoar no armazém inteiro.
— O seu salário não estava bom o suficiente, Joaquim? — vejo o mesmo perder a cor.
— Me p-perdoa senhor — diz gaguejando.
— Te desculpar Joaquim? — pergunto chegando mais perto — Você já me viu desculpando alguém? — o mesmo balança a cabeça — DIGA PORRA! — grito dando um soco em seu rosto, o fazendo gemer de dor.
— N-não senhor — diz em voz alta — Você é porra de um monstro, um diabo! — grita e eu solto uma gargalhada.
— Eu já sei disso, seu desgraçado — falo lhe dando outro murro, fazendo-o dessa vez cuspir sangue no chão — Mas eu acho que você se esqueceu o que eu faço com quem ousa me trair — logo o idiota começar a se mijar em suas calças.
Solto uma gargalhada e tiro minha arma de minha cintura, mirando em sua cabeça.
— Você se mijou rápido demais Joaquim — digo desapontado — Achei que seria mais corajoso, que decepção — digo vendo seus olhos arregalados e cheios de lágrimas.
— Acaba logo com isso, seu psicopata de merda! — diz desesperado.
— Você quer que eu atire em sua cabeça, Joaquim? — vejo mesmo assentir freneticamente — Eu não sou misericordioso Joaquim, eu sou o Diablo — digo atirando em sua coxa.
— Tirem a roupa do desgraçado — mando enquanto ando até a mesa de tortura para pegar uma faca.
Fico de frente para o mesmo vendo que agora ele está nu, começo a rasgar seu corpo, deixando seu peito intacto, seus gritos ecoam no armazém me dando mais motivação para continuar.
— Você é um fodido se achou que poderia me trair e sair ileso — digo cada vez mais nervoso, enfiando a faca em sua perna mais forte.
Ninguém na sala fala nada. Só se ouve minha voz e os gritos de dor do Joaquim. Eu sei que se eu olhar para trás, encontrarei todos me olhando com desprezo. Até mesmo o lixo do meu pai, que me tornou assim.
E foda-se esses fodidos, eu não ligo para o que acham de mim. Eu sempre escolhi estar sozinho e não confio em nenhum desses merdas, para eles só ofereço o meu pior.
Existe apenas uma pessoa que é importante para mim e ela ainda não está do meu lado. Se não existe raposinha em minha vida, não haverá Niko. Seu Niko. Apenas seu.
Sinto que meus olhos estão escuro e não enxergo nada em minha volta, apenas ódio. Ódio por mais um desgraçado me trair, ódio por tudo que meu pai fez, ódio de mim mesmo por ter perdido minha preciosa.
— DIABLO! — meu pai grita me tirando do meu devaneio.
Agora enxergando tudo em minha volta vejo que o traidor está morto e seu corpo está todo mutilado, em sua barriga deixei escrito "traidor", sorrio para minha obra de arte, enquanto os outros me olham como se tivesse crescido outra cabeça em meu pescoço.
— levem e deixe-o exposto, para todos saberem o que faço com traidores — digo por fim.
Limpo minhas mãos em um pano branco, vejo que terei que tomar um banho, aquele imundo deu trabalho.
— Nikolai — escuto meu pai me chamando, fazendo desencadear mais raiva em meu peito — terá um jantar hoje na mansão da família, será importante para os negócios se você aparecer. — ele diz calmo e manso e quase rio de sua cara. Parece que o jogo virou, não é papai?
— Verei o que poderei fazer — digo sem dar o veredito se vou ou não.
Ele apenas acena com a cabeça saindo do armazém, logo sigo seus passos querendo ir para a boate resolver mais problemas.
Depois de passar em meu apartamento e ter tomado um banho, faço o caminho de uma das minhas boates.
Quando chego os funcionários arregalam os olhos e as putas se assanham. Está bem cedo ainda, então a boate se encontra vazia.
Vou até o bar e peço uma dose de whisky, logo engulo de uma vez, com pressa para ir ao meu escritório.
De repente sou interrompido de fazer meu caminho com um corpo se jogando em cima de mim.
...
Oi amores, o que acharam desse capítulo? Por favor votem, reagem e comentem também, gostaria de saber a reações de vocês. Obrigada por lerem 🤍
VOCÊ ESTÁ LENDO
Esperando por você
RomanceVocê se vê obrigado a deixar o seu amor de infância, mas jura que a encontrará de novo, custe o que custar... ⚠️ PLÁGIO É CRIME, NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES‼️⚠️