Sogra

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Nikolai Ivanov

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Nikolai Ivanov

Celina foi o voo inteiro para NY dormindo, junto com o gato magricela em seu colo. A mesma tem sua cabeça apoiada em meu ombro, me fazendo de travesseiro.

Pego meu celular, vendo se Armando me mandou mais informações sobre Vladimir. Bufo quando vejo que ainda não tive nenhuma atualização. Esse desgraçado está se escondendo bem, mas isso será por pouco tempo.

Quando colocasse meu pé novamente na Rússia, o velho teria que se esforçar melhor. Eu estou dando alguns dias de sossego para o mesmo, mas não por ele e sim por mim.

Estou aproveitando os dias apenas com minha ruiva, pois saberia que teria que mudar isso quando voltasse para meu país. Olho para minha raposa e me acalmo por saber que agora a mesma voltaria comigo para Rússia.

Ela estaria do meu lado e no apartamento em segurança. Isso faria com que eu conseguisse focar mais no desgraçado do meu pai, pelo menos é isso que eu espero que aconteça. Mas agora estou me questionando, eu acho que você será um problema para mim na Rússia também minha preciosa.

Me diz como irei trabalhar, sabendo que você está no apartamento a minutos de distância de mim?

— Chefe — Vitor me chama — Vamos pousar, acabamos de chegar em Nova York — assinto com a cabeça e logo olho para minha raposa, com dor no coração por atrapalhar seu sono.

— Raposinha — chamo carinhoso, passando meus dedos em seu rosto — Raposinha, acorde — chamo mais uma vez, vendo que ela nem se mexeu na primeira.

A mesma resmunga, porém ainda não acorda, seguro o riso. Como alguém pode ser tão perfeito?

De repente ouço um miado, olho para baixo e encontro o magricela me olhando, como se não estivesse gostando das minhas tentativas de acordar sua mãe.

— Me ajude acordar sua mãe dorminhoca, magricela — peço para o mesmo que vem até o meu colo em seguida.

Pego o mesmo em minha mão, que parece pesar menos que uma pena e o coloco perto do rosto da minha raposa.

Não demora muito para que ele comece a dar lambidinhas no rosto de Celina, fazendo que ela desperte aos poucos.

— Amor ... — diz manhosa por estar sendo acordada.

— Chegamos bela adormecida — digo brincalhão, colocando o gato em meu colo novamente — Hora de acordar — falo por fim.

Celina finalmente abre seus olhos, me encarando e logo olhando para meu colo aonde o gato se encontra, abrindo em seguida o sorriso mais lindo que já deu no dia.

Celina se aproxima de nós, colocando sua cabeça no vão do meu pescoço, me cheirando e fazendo meus pelos do braços se arrepiarem.

— Você não pode o torná-lo um mini Nikolai — diz brincalhona, me fazendo soltar um riso.

Esperando por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora