Lasanha

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Celina Lewis

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Celina Lewis

Mingau está me deixando doida com toda a sua disposição, ele precisa de um irmão para lhe fazer companhia e eu também adoraria ter mais um animalzinho em minha vida.

Hoje quando Nikolai chegasse em casa, tentaríamos convencer o mesmo que isso é uma ótima ideia. Sim, nós. Eu usaria a fofura do Mingau ao nosso favor.

Decido tomar um banho para quando meu tatuado chegasse, déssemos logo início ao nosso plano. Vou até o banheiro, tiro minhas roupas, ligo o chuveiro e entro no jato de água morna.

Depois de alguns minutos, saio do mesmo e vou até o closet pegar uma camisa de Nikolai, que fica mais parecendo um vestido em meu corpo alto. Sei que ele ama me ver com elas, então eu apelaria um pouco hoje.

Não visto sutiã, passo meu creme e perfume de morango e prendo meu cabelo em um coque. Pego meu celular em cima da cama, querendo ver que horas já são.

23:00 horas.

Daqui a pouco Niko estaria em casa e tudo precisa dar certo. Olho para o gatinho caramelo que está deitado me observando, vou até o mesmo e o pego em meu colo.

— Você precisa fazer sua cara fofa que derrete qualquer coração de gelo, Mingau — falo para o mesmo que mia em seguida — Precisamos de todas as nossas armas para convencer o papai — Continuo — Você sabe como ele é difícil — termino por fim.

Ouço o som da porta e logo me ajeito e arrumo Mingau em mim, que segue o plano perfeitamente, colocando seu rostinho na curva do meu pescoço, deixando a cena ainda mais fofa.

— Raposinha — Nikolai me chama da sala e vou até a mesma com calma.

— Oi amor — digo com a voz calma e manhosa fazendo o mesmo franzir sua sobrancelha — Estávamos te esperando — continuo meu teatro junto com Mingau, que ainda continua no mesmo lugar quietinho.

— Aé? — pergunta humorado.

Merda. Merda. Merda.

Precisamos aumentar o nosso nível. Tiro Mingau do meu pescoço e o estendo para Nikolai.

— Sim, Mingau está tão para baixo — digo — Eu acho que ele precisa de mais companhia — Mingau mia como se estivesse concordando.

— Rapos... — interrompo o mesmo antes de dar o seu veredito.

— Olha a carinha dele de triste, você será tão mal ao ponto de negar algo para esse gato fofo? — aproximo mais o Mingau de seu rosto.

— Eu diss... — não deixo o mesmo terminar novamente.

Plano C. Hora de usar os peitos sem sutiã.

— Tudo bem, tudo bem — coloco o Mingau no chão e me aproximo do tatuado — Você pode pelo menos fazer isso por mim então? — pergunto abraçando o mesmo pelo o pescoço e o olhando nos olhos.

Esperando por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora