Amor Entre Amigos

CAPÍTULO 18 - APENAS UM SUSTO

Amores, desculpem a demora pelo capítulo.

Como o prometido, hj estou aqui para dar continuidade ao capítulo que deixou muita gente com o coração na mão rsrs. Espero que gostem :)

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CAPÍTULO 18 - APENAS UM SUSTO

Babi

Acordei ofegante, suando... Meu travesseiro chegava a estar molhado. Com o coração disparado, olhei para as paredes do meu quarto e constatei: Foi um pesadelo! O pior pesadelo que eu já tive. Olhei o relógio e ainda eram três horas da manhã.

Preciso falar com o Gabriel, saber se está bem, mas não a essa hora. Me levantei e fui até a cozinha pegar um copo d'água. Minhas mãos ainda tremiam, estava muito nervosa.

Voltei para minha cama, mas não consegui pegar no sono. Era madrugada de sábado. Me virei pra cá, pra lá e nada. Só vou conseguir ficar em paz, quando falar com o Gabriel.

Amanheceu... Esperei ansiosamente o relógio começar a marcar 8 horas da manhã.

Me sentei no sofá da varanda e digitei seu número. Receosa, esperei aquele imenso silêncio que se segue antes dos toques. Mordi meus lábios, com coração na mão, mas infelizmente, ouvi:

"O número chamado está desligado, ou fora da área de cobertura".

Quase surtei ao ouvir isso. O celular do Gabriel nunca ficava desligado ou descarregado... Ai, será que meu pesadelo foi um retrato da realidade?

Fiquei tão nervosa que até senti dor de barriga. Entrei no facebook, e nada do Gabriel on line. Com a respiração sufocada pelo nervosismo, telefonei para sua casa.

— Alô! - uma voz masculina atendeu. Não era a voz do Gabriel, só podia ser o pai dele.

— Oi. – respirei fundo me encorajando. — Aqui é uma amiga do Gabriel, e gostaria de saber se ele está bem.

— O Gabriel? – o homem fez uma voz como se pensasse: "tipo, como assim"? — Ele está bem sim, que eu saiba.

— Tem certeza? – insisti hesitante.

— Claro, por que não estaria?

— Onde ele está?

— Sábado de manhã, ele só pode estar no quarto dormindo.

Respirei aliviada com o que ouvi.

— Quer deixar recado? – o pai dele perguntou.

— Não, obrigada!

— Quer que eu peça para ele te retornar? Qual é seu nome, moça?

— Não precisa pedir para ele ligar. Eu ligo de novo mais tarde. – justifiquei encerrando a ligação. — Obrigada pela atenção.

Desliguei na cara do pai dele... Mas não tive alternativa. Não queria dar esse gostinho ao Gabriel. Se ele me esqueceu, vou fazer o mesmo. Pelo menos sei que ele está bem, mas isso não diminui a minha dor. Ele realmente não quer saber mais nada de mim.

Não pude conter minhas lágrimas. Se fosse verdade aquele mito que os adultos diziam para as crianças que quem chora muito, envelhece mais rápido, eu já teria virado uma idosa só nesse último mês.

Se ele seguiu com a vida dele, também seguirei com a minha... Vou mesmo sair com o Leandro e ver no que vai dar.

Anoiteceu!