Amor Entre Amigos

CAPÍTULO 24 - MUNDO DESABADO

Boa noite amores, como estão?

Quem aqui quer ganhar muitos brindes? Me add no face e me enviem a seguinte msg: Leitora de amor entre amigos" para que eu possa saber que são vcs. Bjinhus!

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CAPÍTULO 24 - MUNDO DESABADO

Babi

Tomei um banho quente, precisava relaxar. Tentei tirar a palavra "homens" da minha mente. Eu estava bem feliz sozinha, antes de voltar com o Leandro e conhecer o Gabriel. Acabei de crer que 70% dos problemas que as mulheres têm, se devem á presença de homens.

Quero tentar ser feliz comigo mesma e ainda que eu fique ou não com o loirinho, não quero que minha felicidade dependa dele. Tá aí, tomei uma decisão muito importante em minha vida: Decidi me valorizar independente do que aconteça.

Minha felicidade dependerá apenas de mim e de mais ninguém.

Gabriel

Após o ensaio, fui pra casa. O relógio marcava mais ou menos quatro horas da tarde. Era melhor eu não ter ido.

— A noite foi boa né? – meu pai que estava sentado no sofá, tirou olhos do jornal que estava lendo, ao me ouvir entrar.

Preferi não responder, não estava a fim de confusão. Me dirigi até a escada para subir para meu quarto, mas o velho veio atrás e me segurou pelo braço.

— Você é mesmo um incompetente, não serve pra nada! NADA!

Eu não queria mesmo discutir com ele, mas não pude ouvir isso e ficar quieto. Me virei para ele, puxei o ar e respondi num tom bem calmo.

— Pai, continua me ignorando como estava fazendo. Só nos daremos bem assim. O senhor nunca irá pensar como eu e muito menos aceitará minhas escolhas, então...

— Depois que sua bandinha idiota foi derrotada naquele concurso, você disse que voltaria para a faculdade e que iria trabalhar na clínica da nossa família, tá lembrado? – disse apertando meu braço com força.

— Claro que me lembro, e se eu não fiz o que disse, foi porque mudei de ideia. – afirmei puxando meu braço de sua mão.

— Mudou de ideia? – meu pai riu num tom de deboche. — Nossa clínica está falindo, e você? Nem sabia disso, e muito menos faz questão de saber, não é?

— Falindo? Como assim? – fiquei surpreso.

— Como assim? Como assim? – ele aumentou a voz. — Eu luto dia e noite para pagar nossas dívidas e você faz o quê? Não sabe nem o que acontece! Você acha que essa merreca que você recebe para fazer esses showzinhos idiotas, serve para alguma coisa?

— Mas você não me disse nada disso, então não me culpe...

— Eu não te disse? – ele me interrompeu, fechando a cara. — E você alguma vez se preocupou com os assuntos da sua família? Naquele dia em que conversamos, eu tentei, tentei consertar as coisas, mas olha o que eu tenho. – me olhou de cima a baixo e disparou com ar de revolta: — Um filho irresponsável que pensa apenas em si próprio. Se não vai fazer nada por mim, faça pelo menos pela sua mãe.

Ele me deu as costas e agora eu realmente me senti mal. A clínica falindo e eu nem sabia disso. Meu pai deu duro para construí-la, colocá-la pra frente... Tenho que ajudar minha família de alguma forma. Realmente não posso simplesmente ignorar esse fato.