CAPÍTULO 8 - PAIXONITE AGUDA

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CAPÍTULO 8 - PAIXONITE AGUDA

Babi

Cheguei em casa com o coração em disparate. Minha irmã que estava na sala assistindo TV, quis saber o motivo da minha demora e alegria.

— Ih Pâmela, quantas perguntas! Só fui tomar um sorvete com um amigo.

— Amigo, sei... – ela riu desconfiada.

— Ai, você leva tudo pro outro lado.

— Eu saio com meus amigos, e não chego em casa assim, radiante.

— Não posso mais ficar feliz não é?

— Pode ué, mas essa felicidade aí, com certeza tem haver com esse tal "amigo".

Nossa, como ela é chata! Tudo o que eu quero é dormir e sonhar com meu loirinho.

— E se tivesse? Tem algum problema? – cortei querendo terminar o assunto. Gosto de conversar com ela, mas hoje não estava a fim.

— Nenhum. Vai ser feliz, porque você já passou da idade.

— E você também. Boa noite!

Já estava indo, quando ela quis continuar rendendo assunto.

— Boa noite maninha, e lembre-se que eu sou três anos mais nova que você.

— Aff! Grande coisa! – revirei os olhos.

— E ele é bonito? – Pam perguntou interessada.

Suspirei abobalhada e respondi: — É lindo!

Ela jogou a almofada do sofá em mim e gritou satisfeita, por descobrir o que queria saber: — Ah eu sabia! Você está a fim dele.

— Eu e o Gabriel não temos nada. – tentei contornar em vão.

— Ainda...

— É, ainda bem que não.

"Tomara que em breve". – pensei.

— Ah tá, vou fingir que acredito.

Rimos um pouco e eu fui dormir... Pensando nele.


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