CAPÍTULO 33 - AMOR VERDADEIRO

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Flores lindas, tah aqui mais um capítulo de "Amor entre amigos" :D Comentem, votem... Espero que gostem :D

(Na foto, Babi á esquerda e Pam á direita)

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CAPÍTULO 33 - AMOR VERDADEIRO

Babi

Com o coração na mão, retornei á minha sala. Mal pisei os pés lá dentro e a coordenadora me chamou para ir á secretaria.

"Calma Babi, eles não podem fazer nada de mal contra você. Não vão te bater, muito menos te matar. O máximo que pode acontecer, é você ser demitida. Vai ficar sem dinheiro pra pagar as contas, mas tudo bem...".

Pensei tentando me tranquilizar, mas fiquei mais nervosa ainda.

A coordenadora foi na minha frente, e assim que abriu a porta, os pais da Allyce que estavam aflitos, me olharam com um olhar intimidador. Eu ainda não sabia da gravidade do acidente, mas sabia que não era um simples cortezinho na boca.

— Bom dia! – eu os cumprimentei retraída e sem graça.

O pai fechou a cara e nem me respondeu. A mãe que estava chorando, enxugou suas lágrimas com uma toalhinha rosa e também não me respondeu.

— Como está a Allyce? – perguntei respirando com dificuldade, devido ao nervosismo.

— Sua irresponsabilidade, professora, deu um prejuízo enorme á escola! – a diretora me respondeu de cara fechada.

Nem preciso dizer que meu sangue gelou e que minhas pernas tremeram, né?

Rafael

Mattheus falava, Gabriel não o respondia direito. Devido á isso, o ensaio estava horrível, não estávamos acertando nada, nem as músicas a qual estávamos acostumados a tocar e cantar.

O clima estava chato, um saco! Não estava mais aguentando esse comportamento dos dois. Quando cheguei no meu limite...

— Galera, na boa, chega! – eu pedi saindo de trás do teclado. — Somos caras adultos e namoral, isso já tá chato! O Mattheus joga piada, Gabriel canta e toca com má vontade... As músicas estão ficando uma droga! Resolvam essa briga como gente grande, por favor.

Dei uma lição de moral neles, que me olhavam surpresos, já que eu sempre fico na minha.

Eles ficaram em silêncio, até que Gabriel decidiu falar.

— Eu sinto que não me encaixo mais na banda.

— Gabriel, dá um tempo! – eu rebati irritado. — O que você quer? Que eu e o Mattheus fiquemos implorando pra você não sair? Você mesmo me disse que a Reluz é sua vida, então pare de show!

Peguei pesado, mas disse a verdade. É isso que amigos fazem.

— E você, Matheus? – voltei meu olhar para ele. — Quer cantar aquela música por quê? Por que agora? Você está alfinetando o Gabriel, porque foi justamente essa música que marcou o desastre da nossa banda.

Os dois ficaram sem palavras. Ficaram pensativos...

— Foi mal, você tem razão, Rafael. - Mattheus resolveu se pronunciar. — Eu me comportei mal, mas já pedi perdão ao Gabriel e...

— E eu aceitei voltar pra banda. – Gabriel completou de mau humor.

— Se o Mattheus pediu perdão e você voltou, Gabriel, façam as coisas direito! Do jeito que está não vai dar. Quem vai desistir da Reluz se continuar assim, serei eu! – me indignei, me dirigindo á porta. — Quando resolverem se comportar como homens adultos, me avisem que eu retorno pra banda. Até mais.

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