CAPÍTULO 12 - PARTE 4

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Gabriel

No dia seguinte, foi a vez de minha princesa vir á minha casa.

Fui buscá-la e impressionantemente, ela nem se atrasou.

Já dentro do carro...

— Isso tudo é vontade de me ver? – perguntei me engraçando.

— Como assim? – indagou desentendida, enquanto passava batom se olhando em seu espelho.

— Você não se atrasou nem um minuto, isso é um verdadeiro milagre!

— Ok bonitinho, da próxima vez, vou te fazer esperar por mais de uma hora.

Ri e zoei: — É a noiva que sempre costuma se atrasar no dia do casamento.

— Eu nem te respondo. – ela debateu com um sorriso.

— Tudo bem, é normal eu te deixar sem palavras. – pilhei.

— Tá engraçadinho hoje hein Gabriel, tem resposta pra tudo. – Babi reclamou com bom humor.

— Amor, só quero te ver bravinha. – apertei a bochecha dela e pedi fazendo biquinho: — Faz carinha de zangada pra mim, faz?

Ela tirou minha mão de seu rosto e pediu: — Para, você é muito chato, sabia? – rimos. – Agora presta atenção no trânsito.

— Sim, senhorita. – fiz gesto de sentido.

Seguimos até "my house". Chegando lá, minha mãe a recebeu de modo bastante simpático.

— Oi querida, então é você a mocinha que roubou o coração do meu bebê? – cumprimentou minha véia, abraçando-a.

Babi sorriu, retribuiu o abraço de modo carinhoso e disse: — É um enorme prazer conhecer a senhora.

— Nada de bebê, mãe! – pedi constrangido.

— Ah... Eu achei tão bonitinho. – contrariou Babi só pra me irritar.

— Eu também acho. – concordou minha mãe, continuando: — Fiz bife á rolé. Vamos almoçar crianças?

Fomos pra mesa, nos servimos, e minha mãe procurou saber mais sobre a minha namorada.

— E aí meus filhinhos, como se conheceram?

— Foi na igreja. O Gabriel apareceu por lá, fizemos amizade e agora estamos juntos.

— Você ficam lindos juntos! – bajulou. – Você também trabalha com música, banda...?

— Não, na verdade eu sou professora.

— Que interessante querida! – admirou-se ela pra logo depois entregar: — Sabe filha, vou te contar um segredinho. Quando o Rafael e o Mattheus vêm aqui em casa, o Gabriel fala de você o tempo todo com eles.

— É mesmo amor? – ela sorriu ironicamente fitando os olhos em mim e eu rebati na mesma ironia:

— Sim amor, mas não quer dizer que eu diga coisas boas.

Rimos e nos olhamos daquele jeito que só nós dois entendíamos, mas minha véia esclareceu as coisas: — Filho, pode contar pra ela o que você diz. São só coisas boas e não precisa ficar envergonhado. Nós mulheres somos fãs do romantismo. Não é mesmo Babi?

— É verdade. Mas tadinho, ficou todo timidozinho, né amor? – ela riu debochadamente, enquanto acariciava meus cabelos.

— Depois a gente conversa. – sorri de leve.

Amor Entre AmigosOnde histórias criam vida. Descubra agora