CAPÍTULO 70 - REAGE POR MIM

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  Nem o sol, nem o mar, nem o brilho das estrelas, tudo isso não tem valor sem ter você...
Sem você nem o som da mais linda melodia, nem os versos dessa canção irão valer...  (Quando te vi - Simony)

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Leandro

O que eu fiz com a minha vida? Por que eu simplesmente não esqueci meu amor de adolescência e continuei seguindo meu caminho?

Eu já estava na rodoviária para pegar um ônibus e sair da cidade. Porém, para liberar a passagem, a mulher que estava no caixa, me pediu minha identidade.

Não tinha opção, tive que entregar. Quando ela digitou meu nome no computador. ..

- Senhor, tem alguma coisa errada. - ela olhava fixo para a tela.

- Como assim??? - perguntei assustado.

- Não consigo liberar sua passagem. O senhor não está autorizado a sair da cidade.

Arregalei os olhos. Meu deus! A polícia já sabe de tudo e virá atrás de mim!

Não pensei duas vezes, dei-lhe as costas e comecei a correr, mas fui interceptado por seguranças do local.

Me vi cercado! Como sou idiota! Eu deveria ter andado discretamente e saído de lá, mas na hora do nervosismo, corri.

Com certeza caçaram meus dados, porque deduziram que eu teria essa atitude de fugir. E eu que pensei que sem meu carro daria para fugir, já que com o carro não dava por causa da placa que informaria minha localização, facilmente.

Estou perdido! Poucos minutos depois, policiais chegaram e me levaram á delegacia.

- Senhor Leandro, o senhor está sendo acusado de participação no envenenamento da senhora Barbara Oliveira e do assassinato da senhorita Karina Gomes. - disse o delegado, assim que começou o interrogatório.

- A Babi morreu?!?! - perguntei com o coração apreensivo.

- Não te darei essa informação! - ele respondeu fechando a cara. - O que me diz sobre essas acusações?

- Não sei do que está falando.

- Não sabe... Está bem! - o delegado falou me encarando. - Onde estava ontem á noite, rapaz? 

Tentei me manter calmo, para não falar besteira. Quem sabe eu saia dessa?

- Ontem eu nem estava na cidade. Fui para a região serrana, comemorar o aniversário de um amigo.

- Então você não foi convidado para o casamento? - o homem me encarava, com um olhar intimidador.

- Óbvio que não! Eu e a Babi não nos tornamos amigos, depois do término do nosso namoro.

- Mas você sentiu ciúmes pelo fato dela estar se casando?

- Não, não! - neguei também com a cabeça, completando para ser mais convincente. - Já não a amo mais.

- E o senhor Gabriel, esposo da vítima? Como é a sua relação com ele?

- Pra falar a verdade, eu nem conheço esse cara. 

- Não o conhece? Você nunca o viu? - ele franziu a testa.

- Não, nem sei como esse cara é. - respondi com desdém.

- Então você nunca teve problemas com ele, suponho.

- Com aquele loiro convencido e arrogante? - me dava raiva só de me lembrar dele. - Não!

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