CAPÍTULO 68 - FORTES EMOÇÕES

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Novo capítulo:D

Espero que gostem :) bjs!

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Pam

Ao ver minha mãe naquele estado, tentei me tranquilizar ao máximo.

- Vamos levá-la para o quarto dela. - sugeriu Rafael.

- Vamos. - concordei

Tentávamos arrumar um jeito de pegá-la, enquanto ela continuava a gritar:

- Eu quero minha filha, eu quero, eu quero.... Me levem até ela, me levem lá!!!!!!!!!

Minha mãe se debatia demais. Eu e Rafael a segurávamos.

Todo esse escândalo, chamou a atenção de vizinhos, que bateram em meu portão. Precisando muito de ajuda, corri até lá e os atendi.

Havia cerca de quinze pessoas paradas na calçada, preocupadas.

- O que está acontecendo????? - começaram a me perguntar, assim que eu abri o portão.

- Minha mãe está passando mal. - eu respondi chorando, nervosa. - Nos ajudem por favor!

Pedi abrindo todo o portão, para que eles pudessem entrar.

- Me ajudem a colocá-la no carro. - um dos vizinhos disse aos outros. - Vou levá-la ao hospital.

Com minha mãe se debatendo, dificultou bastante o trabalho dos homens. Algumas mulheres que viam a cena, se emocionaram.

Esse vizinho que disse que levaria minha mãe ao hospital, morava ao lado da minha casa, e seu carro estava estacionado na calçada. Isso facilitou.

Enquanto levavam minha mãe, peguei meu celular que estava caído no chão. Quando olhei para a tela, descobri que minha tia ainda estava na linha.

- Tá aí ainda, tia.

- O que aconteceu com minha irmã? Eu escutei tudo. - ele perguntou nervosa.

- Tia, minha mãe está tendo uma crise de nervos, eu acho. Pode deixar que vou manter a senhora informada. Tenho que ir.

Encerrei a ligação.

Posicionaram minha mãe no banco de trás do carro. Eu entrei, e me sentei, colocando a cabeça dela sobre minha perna.

Ela parou de se debater, mas chorava e tremia demais.

Rafael sentou-se no banco do carona e logo depois meu vizinho deu a partida.

- Pam, liga pro senhor Henrique e peça pra ele ir para a clínica dele. - disse Rafael.

- Não é melhor chamar o Gabriel?

- Não, é melhor não. O Gabriel não está bem emocionalmente. Chama o pai dele, ele é um excelente médico.

Peguei meu celular e disquei o número do pai do Gabriel.


Gabriel

Eu e Matheus chegamos á delegacia. Havia uma pessoa apenas em nossa frente e logo chegou minha vez.

- Podem falar. - disse o delegado, com cara de poucos amigos.

Respirei fundo e comecei a contar-lhe tudo o que havia acontecido.


Leandro

Me levantei e perplexo eu olhava para o corpo imóvel de Karina, estendido no chão.

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