Amor Entre Amigos

CAPÍTULO 65 - ATRÁS DA VERDADE

Oie leitoras lindas, td bem? Espero que sim.

Sintam as emoções desse capítulo e se gostarem, não esqueçam da estrelinha.

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Gabriel

Meu pai respirou fundo, soltando o ar em seguida. Abaixou a cabeça por alguns instantes, mas logo a levantou. Percebi que ele estava lacrimejando.

- Pai... - o olhei nos olhos. - Nos diz por favor como está a Babi. - pedi praticamente implorando.

- Fala logo senhor. - Pam também pediu.

- Bom... - meu pai começou a falar pausadamente. - A Babi chegou aqui em um estado muito grave...

- Quer dizer o que com isso? - indaguei chorando.

- Ela... - meu pai continuou. - Ela sofreu três paradas cardíacas e... - ele novamente puxou o ar, como se estivesse criando coragem pra dizer algo grave.

- E o quê, pai??? - gritei com os nervos a flor da pele. - Fala de uma vez.

- Infelizmente... A terceira parada cardíaca foi irreversível... A Babi está morta.

Paralisei... Cai no chão... Não tinha lágrimas... Não tinha reação... Ao fundo, escutei os gritos desesperados do meu sogro e da minha cunhada...

Me levantei desnorteado, e quase sem forças, gritei bem alto:

- Babiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!

- Calma Gabriel.

Olhei para o lado e vi o Matheus, sentado no sofá comigo.

- Está tudo bem, senhor? - uma enfermeira correu até nós.

- Está sim. - Matheus respondeu por mim. - Foi só um pesadelo que ele teve.

- Se precisarem de algo, podem me chamar.

- Claro, obrigado. - meu Brother agradeceu.

Ao constatar que tudo estava aparentemente bem, a enfermeira retornou para seu posto.

- Pela cara que você tá, com certeza teve um pesadelo bem ruim. - Matheus continuou falando.

Eu estava suado, ofegante...

- Então... A Babi... Ela não está morta??? - perguntei com o coração ainda muitíssimo acelerado.

- Não, claro que não. Você estava muito cansado, sentou-se aí para descansar, pegou no sono e acordou gritando.

- Cara, foi muito real. - eu respirava rápido.

- Quer que eu pegue um pouco de água pra você?

-  Não, valeu. Só quero saber sobre a Babi. Como ela está?

- Não sei, os médicos ainda não nos deram informações sobre o caso.

- Estou muito nervoso, não aguento mais essa situação. Onde estão meu pai, meu sogro e a Pam?

- Eles vêm ali. - Matheus apontou com a cabeça. - Foram até a lanchonete tomar um café.

- Tudo bem, filho? - meu pai perguntou. Certamente ele percebeu minha fisionomia de susto.

- Na medida do possível. - respondi.

- Esses médicos não saem daí de dentro. - meu sogro falou num tom de revolta. - Quero saber como está a minha filha.

Mal ele acabou de dizer isso, um dos médicos que atendeu minha esposa, apareceu. Já passava das sete horas da manhã.