CAPÍTULO 69 - HORA DAS VERDADES

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" A gente vive achando que vai viver pra sempre, quem garante que eu vou ter um outro dia, um outro instante. E nada pode ser mais importante não, a vida só existe pra gente amar..." (Música"Quanto tempo ainda tenho" - Banda Fruto Sagrado)

Mais um capítulo flores 😊 espero que gostem. Lembrem da estrelinha e da opinião de vcs.

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Matheus


Boquiaberto, perplexo... Foi dessa forma que fiquei quando voltei pra dentro da casa e ouvi essa conversa.

- É, o senhor tem razão. - dizia um dos policiais.

- Claro que tenho. Essa mulher foi assassinada e o principal suspeito é ninguém menos do que aquele cara que prestou depoimento contra ela: O senhor Gabriel Santos.

- O quê??? - arregalei os olhos.

Eles acham que foi o Gabriel quem matou a Karina!!!!

Quando escutei isso, fui até eles e defendi meu melhor amigo.

- Isso que estão dizendo é um absurdo! O Gabriel jamais faria uma coisa desse tipo! - aumentei a voz. Fiquei indignado com esse comentário.

O comandante se virou para mim e prontamente debateu: - Primeiro, abaixe o tom de voz, rapaz. Você está diante de um comandante da polícia e não te perguntei sua opinião - confesso que fiquei sem graça com essas palavras, enquanto ele continuou a dizer: - Por hora, até conseguirmos localizar o segundo acusado pelo envenenamento da vítima que se encontra internada, o principal suspeito de tirar a vida dessa moça. - ele apontou para o corpo de Karina. - É o senhor Gabriel.

- Mas... - tentei questionar mas fui cortado.

- Vou emitir um mandato de prisão para ele.

- Senhor, o meu amigo já está passando por tantos problemas...

- Não quero saber os problemas que seu amigo tem. Ele esteve aqui, se desentendeu com a vítima e ela apareceu morta... O que quer que a polícia pense?

Quando pensei que as coisas não poderiam ficar piores...


Pam

Estava abraçada com o Rafael na sala de esperas, ansiosa por notícias da minha mãe. Não demorou muito e o senhor Henrique retornou.

- Como está minha mãe? - desfiz o abraço e fui até ele, assim que ele apareceu.

- Está mais calma. - ele respondeu.

- Ela vai ficar bem? - perguntei apreensiva.

- Vai sim, pode ficar tranquila. Apliquei diazepan na veia dela e agora sua mãe está dormindo. Acordará com os nervos controlados.

- Muito obrigado, tio. - Rafael o agradeceu.

- Obrigada! - agradeci também.

Ele balançou a cabeça positivamente.

- Agora vou voltar ao hospital em que a Babi está internada, meu filho precisa do meu apoio. Qualquer coisa, podem me ligar.

- Está bem.

Senhor Henrique se retirou. Certamente foi tirar aquela roupa branca e vestir sua roupa normal para ir embora.

- Pam, vamos comer alguma coisa. - Rafa sugeriu.

- Vamos.

Demos as mãos e fomos á lanchonete. Não sinto nem um pouco de fome, mas preciso me alimentar. Não posso ser a próxima a passar mal, ainda mais agora que minha família precisa tanto de mim...

Amor Entre AmigosOnde histórias criam vida. Descubra agora