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A equipe de resgate chegou ao local como um raio de esperança em meio à devastação. Profissionais habilidosos, vestidos com uniformes de segurança, rapidamente assumiram o controle da situação. Equipamentos pesados foram mobilizados para remover os escombros e procurar por sobreviventes.

Daniel, apesar do seu próprio abalo emocional, estava determinado a auxiliar. Ele usou suas habilidades peculiares, aplicando seu veneno de maneira controlada para neutralizar Lucas, que estava à beira da autodestruição. As sombras do veneno se enrolaram ao redor de Lucas, envolvendo-o em um torpor momentâneo para proteger sua própria sanidade.

Philip, ainda em estado de choque, permanecia em silêncio, sem emitir uma palavra ou reação perceptível. Seus olhos vidrados testemunhavam o colapso da única realidade que conhecia. O mundo ao seu redor girava, mas ele estava preso em uma bolha de perplexidade.

Jhon, embora consumido por sua própria tristeza e desespero, sabia que havia um papel a cumprir. A equipe de resgate cuidava dos escombros, mas ele precisava cuidar de Philip. A responsabilidade pesava sobre seus ombros, uma carga emocional intensificada pela impossibilidade de procurar Will naquele momento.

O choro de Jhon misturava-se com os ruídos da operação de resgate. Cada lágrima que caía expressava não apenas a perda iminente, mas também a angústia de não poder fazer mais. Mesmo que seu instinto o impelisse a procurar Will, ele sabia que, por enquanto, sua prioridade era cuidar de Philip.

Enquanto a equipe de resgate operava, os sons metálicos das ferramentas contra as pedras se misturavam ao lamento do ambiente. A cena era um retrato da tragédia, com cada movimento estratégico da equipe sendo uma tentativa de desvendar o enigma dos destroços e trazer à tona qualquer sinal de vida.

No castelo, o rei Anthony esperava ansiosamente pela chegada de seu filho, seu coração batia com uma mistura de expectativa e temor. A carruagem finalmente chegou, e Anthony correu em direção a ela com os braços abertos, seu sorriso expressavam uma alegria momentânea.

No entanto, sua expressão mudou rapidamente quando se deparou com Daniel carregando Lucas desacordado. O sorriso desapareceu, substituído por uma expressão de preocupação profunda. Seus olhos escureceram enquanto ele observava Lucas, buscando sinais de vida. O alívio o envolveu quando percebeu a respiração lenta, indicando que Lucas estava vivo.

Quando Anthony abriu a boca para falar, Jhon emergiu da carruagem com seus olhos inchados e seu rosto carregando o peso de uma tristeza indescritível. Ele apoiava Philip, cujo olhar estranho e distante causava arrepios. Daniel, olha para Anthony, fez um sinal negativo com a cabeça, indicando que as notícias não eram boas.

O desespero tomou conta de Anthony, e ele correu para a carruagem, ansioso para verificar o estado de seu filho, na esperança de que ele estava ali naquela carruagem. Daniel entregou Lucas aos médicos e, em um gesto silencioso, abraçou Anthony por trás. O rei, em meio ao desespero crescente, já sabia o que aquilo significava.

As lágrimas começaram a rolar pelos olhos de Anthony, um testemunho silencioso da intensidade do momento. O abraço era um gesto de consolo e uma expressão compartilhada de tristeza e preocupação. A tragédia os uniu em um instante de vulnerabilidade, onde as palavras eram desnecessárias diante da crueldade do destino.

Mais tarde, a notícia da tragédia se espalhou, envolvendo todos em uma atmosfera de apreensão. O desespero pairava no ar, especialmente sobre o rei Anthony, cujo rosto refletia uma mistura de ansiedade e impotência.

No interior do palácio, Lucas permanecia desacordado, deitado em uma cama enquanto recebia tratamentos médicos intensivos. A equipe de médicos e curandeiros trabalhava incansavelmente, monitorando cada sinal vital, administrando cuidados meticulosos na esperança de trazer Lucas de volta à consciência.

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