- Marie, você pode me dizer mais sobre Ellie? Esse sobrenome... Não me é estranho... Parece que eu já o ouvi em algum lugar...
- Ah.... Não, eu ... Acho que não. Yates é um nome muito comum....
- O nome do pai de Ellie, por acaso é... Calisto, não é? Erik se recordou de algo que aconteceu a muito tempo atrás.
- S... sim... Por quê?
- Oh, nada não... Ele era um dos melhores administradores da cidade.... Bem, uma pena que tenha perdido tudo. Erik dá de ombros e volta a trabalhar, porém observa Marie o encarando.
- Eu sei o que a senhora irá falar. Eu posso considerar isso..., mas ela não será uma sonsa... Terá que ensinar Gustave de forma energética.
- Oh sim ... Ellie é ótima, ela adora o menino... Mesmo com tão pouco tempo, ela realmente se afeiçoou pelo pequeno.
- Tanto faz... Você sabe Marie, Gustave para mim não passa de alguém que tenho que aturar... Erik olhar um olhar de desdém.
- Senhor, seu filho te idólatra. Não seja tão duro. A mulher odiava presenciar aqueles mal tratos contra o menino, certamente Christine estaria aterrorizada ao saber daquilo.
" Christine... Porque você deixou seu filho... Por que teve que morrer?" A mulher suspirou de volta para seus afazeres.
Ellie acordou aquela manhã animada, tinha arrumado alguns livros e feito um cronograma de aula para aquele dia.
Gustave já estava na sala de jantar, sozinho comia um bolinho e bebericava seu chá.
- Querida, você adivinhou... Eu iria lhe dizer que de agora em diante você ser babá e professor do pequeno. Marie olhou a jovem que arrumou os livros sobre debaixo de seus braços.
- É sério?? Oh... Então não terei que ir até o Sr. Destler. Que alívio.
Marie percebe que a jovem estava sorrindo, passando quase pulando sobre a mulher, Ellie entrou na sala de jantar e se assustou.
O misterioso homem estava sentado na mesa questionando o motivo daquela jovem estar lá.
Ellie lembrou sobre o que Marie disse e ficou de cabeça baixa e rapidamente deu meia volta para voltar a cozinha.
- Onde você está indo? Erik soltou um profundo suspiro.
Gustave ficou em silêncio e Ellie voltou a ficar em pé próximo a mesa.
- Já que você será a nova professora de Gustave... Já está tomando liberdades? O homem olhou para a jovem que estava nervosa olhando para as mãos.
- Papai... Ela ... Ela... Não fez nada. Ela ... Foi um erro. O menino começou a defender a jovem e foi interrompido pelo pai.
- Cale-se, Gustave. Você é uma criança, deve ficar quieto! Erik grita e segura o braço do menino.
- O que você pensa que está fazendo? Largue o menino. Por Deus, se você quer gritar ou machucar alguém... Que seja um adulto ... Ellie ergue a voz e puxa para longe Gustave.
- O que... Você é uma insolente. O homem olhou com fúria.
Ellie não se importou, deu meia volta e levou Gustave até o quarto.
O homem acariciou seu rosto, irritado partiu para seu escritório e não apareceu durante aquele dia mais para ninguém.
- Ellie... Você não deveria ter feito aquilo. Gustave sentado na escrivaninha estava preocupado.
- Não se preocupe, querido. Está tudo bem. Por enquanto seu pai não quis me matar, isso é um bom sinal..., mas agora, vamos aprender. Ellie lançou um olhar perverso.
O menino não segura o riso e esconde o rosto.
- Sua cara de brava não faz medo, não.
Ellie solta um risinho e começa a dar a aula da manhã.
- Muito bem, Gustave! Quase todas as questões estão corretas.
O menino se sentiu orgulhoso e observou a jovem desenhar uma estrela no caderno do menino.
- Você merece, sua primeira estrela. E sabe, quando você tiver dez estrelinhas, podemos fazer um passeio. Não é legal!?
- Um passeio? Assim... Passear pelo jardim, né?
Ellie negou com a cabeça e bagunçou o cabelo da criança.
- Não, eu falo... Um passeio, no parque, zoológico...
- Não, eu nunca ... Meu pai... Ele nunca irá permitir. Eu não posso sair, eu... As outras crianças... Vão rir de mim. Gustave estava segurando o choro.
- Claro que não! Por que elas iriam rir de você? E se elas fizerem algo, eu vou estar lá para te ajudar. Ellie acariciou o cabelo do menino e o confortou.
- Desculpa. Não... Você é a professora, sabe o que é melhor para mim..., mas sair de casa, isso...
- Sim ... Não precisa ficar triste. Iremos começar coletando as estrelas e depois ... Pensamos no passeio. Agora, vamos para a aula de matemática. Ellie abriu o enorme livro e começou a explicar sobre dividendos.
O primeiro dia de aula de Ellie foi tão divertido, mesmo com o incidente de manhã, ela se viu feliz ao ensinar Gustave.
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Um toque do destino
RomanceEllie Yates uma jovem que busca por emprego na misteriosa mansão do cavalheiro fantasma, se vê em apuros quando seu patrão que faz de tudo para não ser visto, se interessa na babá e professora de seu filho Gustave. Cabe a jovem trazer para pai e fil...