Ellie percebeu que o homem havia dormido ao seu lado, sem se mexer tentou pelo menos se livrar de alguma corda, tudo em vão. Erik por sua vez, abriu a porta que separava a escadaria de outra parte, e encontrou deitada na cama, Ellie e ao seu lado dormindo profundamente o azarado que iria sofrer a ira de Erik. Ellie não sabia se estava vendo certo, não era um sonho... Por favor, não seja um sonho!
Erik se aproximou da cama, tirando sua adaga e rapidamente tirou as cordas da jovem, que pulou para atrás dele.
- Vá .... Suba as escadas, me espere lá! Vai! Erik não pode pegar a jovem nos braços no início, queria vê-la sã e salva primeiro.
A jovem hesitou por um momento, mas correu para fora daquele lugar.
Erik com um sorriso maligno olhou para aquele homem, e sob a mesa as diversas ferramentas de tortura e produtos químicos. Aquele homem era um maluco, merecia sofrer, mas primeiro precisava entender o motivo daquilo tudo.
O homem era silencioso, furtivo e agora estava encarando o homem que dormia, rapidamente Erik passa para o outro lado do cômodo, derrubando por querer um copo.
O barulho faz com que o homem desperte e se assusta ao ver Erik o encarando.
- Ora... Já estava pensando que você estava morto... Seria uma pena, pois eu estou com vontade de me divertir hoje. Erik sorri e brinca com sua adaga.
- O que?? Como você ... descobriu!?! O homem fica em pé, e tenta achar algo como arma.
- Posso farejar o seu medo daqui... Não é muito sabido mexer com alguém que pode ser mais cruel do que você. Me diga, o que você fazia com as moças? Erik caminhou até a mesa de ferramentas e pegou um frasco de sangue.
- Isso é dela!? Erik se vira violentamente para o homem que se retorce.
- Eu.... Eu ... Sou um colecionador de aromas, belas jovens devem ser eternizadas em frascos, não acha? O homem ficou encurralado por Erik.
- Onde elas estão? Ah ... Eu sei que você é responsável disso... Desses desaparecimentos..., mas, hoje é seu último dia dessa loucura... Erik acerta sua adaga próximo o estômago do homem que cai na cama.
- Sabe... Eu poderia estar te matando agora mesmo..., mas, onde eu acertei você só irá sofrer um pouco..., mas não morrerá, agora se você for bom e me responder, onde estão as jovens... Eu posso aliviar seu sofrimento... Posso até ser benevolente e te deixar vivo.... Por que não? Erik caminhava de um lado a outro observando o homem se curvar com dor.
- E... estão mortas! Todas, elas! Eu as queimei! O homem não conseguia suportar aquela dor intensa que o invadia em cada parte de seu corpo agora.
- Hum... Mortas? Todas? É tão fraco que na mesma hora que alguém o ameaça, vira um covarde... Fascinante. Erik sorri e se aproxima da face do homem, e começa a brincar com a adaga ao redor de seu olho.
- Eu não tenho apenas um truque na manga ... Oh, não! Eu posso passar dias aqui com você e ... Irá preferir estar no inferno, ao sentir o que eu sou capaz. Como isso... Erik afunda um dos dedos no olho do homem que geme de dor.
- Não é divertido? Estou me divertindo tanto.... Talvez o que você precisa é de um incentivo para sorrir... Não, é? Erik limpa a adaga na roupa e trava uma linha reta sobre a boca do homem.
- Eu nunca entendi esses seres humanos que tendem a fazer essas coisas com inocentes... Posso ter certeza de que são seres descartáveis e totalmente inúteis... Não concorda? Erik estava sorrindo, fazia tempo que não se divertia, o seu coração batia forte e com um breve aceno no ar, se distanciou do homem.
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Um toque do destino
RomanceEllie Yates uma jovem que busca por emprego na misteriosa mansão do cavalheiro fantasma, se vê em apuros quando seu patrão que faz de tudo para não ser visto, se interessa na babá e professora de seu filho Gustave. Cabe a jovem trazer para pai e fil...