Capítulo 40

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Ellie percebeu que o homem havia dormido ao seu lado, sem se mexer tentou pelo menos se livrar de alguma corda, tudo em vão. Erik por sua vez, abriu a porta que separava a escadaria de outra parte, e encontrou deitada na cama, Ellie e ao seu lado dormindo profundamente o azarado que iria sofrer a ira de Erik. Ellie não sabia se estava vendo certo, não era um sonho... Por favor, não seja um sonho!

Erik se aproximou da cama, tirando sua adaga e rapidamente tirou as cordas da jovem, que pulou para atrás dele.

- Vá .... Suba as escadas, me espere lá! Vai! Erik não pode pegar a jovem nos braços no início, queria vê-la sã e salva primeiro.

A jovem hesitou por um momento, mas correu para fora daquele lugar.

Erik com um sorriso maligno olhou para aquele homem, e sob a mesa as diversas ferramentas de tortura e produtos químicos. Aquele homem era um maluco, merecia sofrer, mas primeiro precisava entender o motivo daquilo tudo.

O homem era silencioso, furtivo e agora estava encarando o homem que dormia, rapidamente Erik passa para o outro lado do cômodo, derrubando por querer um copo.

O barulho faz com que o homem desperte e se assusta ao ver Erik o encarando.

- Ora... Já estava pensando que você estava morto... Seria uma pena, pois eu estou com vontade de me divertir hoje. Erik sorri e brinca com sua adaga.

- O que?? Como você ... descobriu!?! O homem fica em pé, e tenta achar algo como arma.

- Posso farejar o seu medo daqui... Não é muito sabido mexer com alguém que pode ser mais cruel do que você. Me diga, o que você fazia com as moças? Erik caminhou até a mesa de ferramentas e pegou um frasco de sangue.

- Isso é dela!? Erik se vira violentamente para o homem que se retorce.

- Eu.... Eu ... Sou um colecionador de aromas, belas jovens devem ser eternizadas em frascos, não acha? O homem ficou encurralado por Erik.

- Onde elas estão? Ah ... Eu sei que você é responsável disso... Desses desaparecimentos..., mas, hoje é seu último dia dessa loucura... Erik acerta sua adaga próximo o estômago do homem que cai na cama.

- Sabe... Eu poderia estar te matando agora mesmo..., mas, onde eu acertei você só irá sofrer um pouco..., mas não morrerá, agora se você for bom e me responder, onde estão as jovens... Eu posso aliviar seu sofrimento... Posso até ser benevolente e te deixar vivo.... Por que não? Erik caminhava de um lado a outro observando o homem se curvar com dor.

- E... estão mortas! Todas, elas! Eu as queimei! O homem não conseguia suportar aquela dor intensa que o invadia em cada parte de seu corpo agora.

- Hum... Mortas? Todas? É tão fraco que na mesma hora que alguém o ameaça, vira um covarde... Fascinante. Erik sorri e se aproxima da face do homem, e começa a brincar com a adaga ao redor de seu olho.

- Eu não tenho apenas um truque na manga ... Oh, não! Eu posso passar dias aqui com você e ... Irá preferir estar no inferno, ao sentir o que eu sou capaz. Como isso... Erik afunda um dos dedos no olho do homem que geme de dor.

- Não é divertido? Estou me divertindo tanto.... Talvez o que você precisa é de um incentivo para sorrir... Não, é? Erik limpa a adaga na roupa e trava uma linha reta sobre a boca do homem.

- Eu nunca entendi esses seres humanos que tendem a fazer essas coisas com inocentes... Posso ter certeza de que são seres descartáveis e totalmente inúteis... Não concorda? Erik estava sorrindo, fazia tempo que não se divertia, o seu coração batia forte e com um breve aceno no ar, se distanciou do homem.

Um toque do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora