Capítulo 48

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Aquele baile improvisado foi um dos melhores que Ellie poderia ter ido, todos antes eram monótonos e mesmo com seu pai presente, sempre ela tinha algum problema. Ora era pretendentes insuportáveis ou as fofocas sobre ela.
Mas agora, com Erik tão bem-vestido em seu smoking, ela achava que poderia estender o baile para mais alguns minutos.

- Minha dama está linda essa noite, eu já comentei isso? Erik caminhava ao lado da jovem até o salão.

- Acho que sim, algumas vezes... De fato, meu senhor. E eu falo o mesmo de vossa senhoria, estás elegante... O mais elegante de todos. Ellie sorriu e tocou no ombro do homem.

- Agradeço sua preferência, querida. Mas não pude ter privilégio de dançar com a dama mais bela da noite... Estava trabalhando, como pode ter visto. Erik e Ellie chegou até o salão e agradeceram o silêncio.

- Eu fiz muito sucesso no salão, mas cá estou. Apenas para você. Ellie parou no centro do salão e com um gesto nos braços chamou Erik.

- Sem música? Erik foi envolto pela beleza da jovem.

Como uma sereia, Ellie começou a cantarolar. Sabia que não era perfeita como a melodia que Erik tocara antes, mas ela queria tentar.

"Let the bough break, let it come down crashing
Let the sun fade out to a dark sky
I can't say I'd even notice it was absent
'Cause I could live by the light in your eyes"

- Você está querendo me hipnotizar, senhorita? Erik enlaçou a cintura da jovem, seu toque deixou Ellie arrepiada.

Sem parar de cantar, Ellie e Erik flutuavam pelo salão, o tempo havia parado para o casal.

"We are not perfect
We'll learn from our mistakes
And as long as it takes"

- Não sabia que tinha uma voz de anjo, querida. Você sempre me surpreende. Erik tocou nos lábios da jovem que cessou o canto.

Aproximando da boca de Ellie, Erik a tentou com seu toque. A jovem suspirou, ávida pelo contato do amado.

- Há anos que não tenho um momento tão perfeito como hoje. Não quero deixá-la ir... Não quero que me escape a felicidade. Erik sussurrou e a beijou.

Ellie abraçou Erik, temendo perdê-lo, o beijo era o resultado daqueles meses provocando-a, do encontro desastroso das tantas vezes de que ela queria vê-lo, e da insistência de tentar que ele visse seu filho como alguém especial, das muitas tentativas e acertos.

- Eu te amo. Eu a amo, tanto! Não quero perdê-la. Erik confessou, seus olhos marejados escondiam o medo.

Ellie secou a lágrima que só caiu no rosto do homem.

- Eu o amo. Sua presença me faz feliz e mesmo com seu comportamento antes, eu ... Eu realmente sentia algo. A jovem viu o homem rir, mesmo ele sendo um sem noção no início, Ellie ainda o achava interessante.

- Me perdoe, podemos esquecer minha breve rebeldia. Senhorita? Erik puxou a jovem para perto.

- Acho que posso lidar com isso. Eu acho que eu transformei um ogro em um cordeirinho. Ellie provocou com um sorriso malicioso.

O mascarado riu, aquela noite o estava fazendo tão bem. E com um movimento rápido ele pegou a jovem nos braços.

- Vamos ver se você realmente domou esse ogro, querida. O homem a beijou com paixão e saiu do salão a levando em seu colo.

Erik tinha feito o caminho para o seu quarto, aquela noite estava perfeita e Ellie não parou de beijá-lo, no meio do caminho a jovem lançou para longe a máscara que cobria seu rosto e começou a encher de beijos toda sua face.
Entrando no quarto, Ellie foi colocada em uma cadeira, Erik havia feito uma loucura trazendo-a no quadro.

- Acho que exagerei... Ellie. Eu te amo, mas acho ... Erik poderia ter sido impulsivo e mesmo estando pronto para dar um passo importante ele queria a opinião da jovem.

- Erik Destler, achando que exagerou? É sério? Ellie riu do olhar confuso do homem.

- Você está brincando comigo... Isso não é algo que se faça ... E provocar um homem em seu quarto. Erik tentou raciocinar.

- Pelo que sei... Erik. Você que me trouxe no quarto. Eu não caminhei e furtivamente... Ellie foi interrompida pois Erik capturou seu lábio.

- Céus... Você está me provocando! Erguendo-a da cadeira, puxou-a para seus braços, encaixando o corpo delgado ao seu, curvando-se para manter as bocas unidas enquanto a mão deslizava pelas costas e se infiltrava pelos cabelos perfumados. Afastando o rosto dela, viu os olhos hipnotizantes se abrirem lentamente, nublados de desejo, e sentiu o próprio corpo responder, seu membro inchando nas calças, clamando por atenção. Dominado pela paixão, jogou ao chão o que havia sobre a mesa e deitou-a sobre a madeira, o contraste atraente entre claro e escuro, duro e macio fazendo seu pau pulsar.

O pau dele quase se rebelou dentro da calça, pois, ainda que ela soasse ansiosa, era excitante ouvi-la gritando seu nome.

— Vou abreviar sua tortura, amor. Com um movimento fluido, Erik cortou os laços que restavam do vestido de uma só vez, calando os protestos da jovem com um beijo enquanto se colocava entre as pernas dela, o membro roçando em seu ponto mais sensível, fazendo-a se contorcer, ao mesmo tempo em que afastava do corpo delicado o tecido arruinado. Para seu completo desgosto, no entanto, ainda havia algumas camadas o separando de seu objetivo. Xingando, afastou-se outra vez, livrando-se do colete e da camisa antes de puxar as saias de Ellie, deixando-a ainda com as meias, o espartilho e a roupa de baixo.

- E-Erik! Ellie o segurou pelo ombro. Seu olhar era mistura de prazer e paixão.

- É só me falar para parar, eu paro. Erik a observou, Ellie não estava recusando aquilo, ao contrário ela queria, seu corpo clamava por ele.

Sem pudores, Erik se ajoelhou em meio às pernas de Ellie, puxando-a pelas coxas, fazendo-a soltar um ofego de surpresa, que logo se transformou em um gemido de prazer, quando sua boca encontrou a carne macia, tão molhada que chegava a escorrer.

Subindo as mãos pelas coxas torneadas, contornou a cintura e alcançou os seios, buscando pelos mamilos, acariciando-os enquanto a boca subia para seu monte de prazer, sugando-o e lambendo-o até deixá-lo duro e inchado antes de voltar para as dobras macias e sondar com a língua o lugar secreto no qual ele queria enlouquecidamente se enterrar, mas não sem antes fazê-la alcançar o próprio prazer.

- Amor.... Isso é bom, isso.... Ellie puxou o cabelo do homem, o incentivando a continuar.

Com um movimento lento e torturante, afundou-se no sexo de Elie, sentindo a barreira de sua castidade se romper com a invasão, tornando-a sua por completo.

Um toque do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora