Erik estava observando tudo pela janela, ao longe poderia jurar que Ellie e Gustave eram mãe e filho, a jovem ficava bem em amarelo...
" Maldição, Erik! Como você pode pensar nisso?"
Já no jardim Ellie ajustava tudo para o grande momento, calculando sobre a lava de mentirinha que iria subir e talvez espirrar um pouco, fez uma barricada de papéis e ficou com Gustave protegidos.
- É agora? O menino estava ansioso.
A jovem se lembrou dos anos em que estudava, tinha mania de passar a parte da tarde na escola para aprender sobre novas abordagens.
- Sim, amor. Só devemos puxar essa corda com cuidado e ... Buum!! Ellie grita e ergue as mãos.
Erik queria ver o que tanto aqueles dois riam, saindo para o jardim o homem caminhou até onde o vulcão estava e percebeu Ellie e Gustave escondidos.
A jovem tinha visto Erik se aproximar, mas não iria avisá-lo que estava prestes a lançar uma forte cascada de lava falsa sob os ares.
Gustave não estava muito atento, queria apenas saber o momento para ver o vulcão em cena.
- Certo, querido. No três... Eu e você puxamos, ok? Ellie segura a cordinha
- Um, dois, três!!!
Os dois puxam a corda, Ellie com mais força, fazendo o vulcão entrar em erupção. E uma sombra surgir coberta de lava falsa, tingido dos pés à cabeça em vermelho.
- Oh, céus!! Ellie... Estamos perdidos. Gustave se dá conta que o pai os olhava furioso.
- Tudo bem, eu dou conta. Você, corra e vá para o quarto. A jovem sorri e espera o menino correr e entrar na casa.
- Que timing horroroso, para você decidir passear pelo jardim. Ellie esconde o riso ao ver o homem todo sujo.
Erik via diante dele uma jovem tão irritante, sabia que ela iria pensar em algo, mas nunca em algo tão.... Ridículo.
- Você está rindo... Isso ... Ria. Quem é o responsável em te manter aqui? Eu posso facilmente te deixar na rua... É isso que você quer? O homem se aproxima da jovem e a segura pela cintura.
Confusa e sem como escapar, Ellie esconde o rosto tentando não olhar para o homem.
Erik a aperta contra ele, fazendo seu vestido ficar num tom vermelho, com uma das mãos acaricia os cabelos da jovem e a suja no rosto com a outra mão.
- Hora do castigo... Ellie. Se aproximando da jovem o homem sussurra e vira o rosto da jovem que até então tentava não o encarar.
Erik começa a beijá-la traçando um caminho do pescoço até a boca de Ellie. A cada toque o homem sentia que estava mexendo com aquela jovem tão irritante.
" E mais uma vez... Estou fazendo loucuras" o homem se culpava por aquilo, mas o gosto daquele beijo era tão embriagante.
Em seu quarto Gustave observou tudo aquilo, seu pai estava beijando Ellie? O que estava acontecendo??
" Bem, se eles estão se beijando é porque eles se gostam, não é?" O menino ficou pensativo, saindo de perto da janela da se sentou na mesa e sorriu.
" Ellie poderia ajudar meu pai e ... Ele poderia gostar de mim, sermos uma família"
A jovem que agora estava abraçando o homem e sentindo ainda o calor de seus lábios num beijo demorado e selvagem, não entendia sobre aquilo, Erik era tão irritante, mas ele a tinha na palma de sua mão.
- Vejo que você está desfrutando desses castigos... Erik percebeu que a jovem estava paralisada o olhando confusa.
- Muito esperto me sujar e se vingar do que fiz mais cedo, mas sinto-me informar que você ainda me pertence... E, somente por minhas ordens você será dispensada... E vejo que, eu não vou me livrar de você tão cedo. Erik acaricia o rosto da jovem que relutando o afasta com as mãos.
- Por que você faz isso? O que eu fiz para você? Isso não é correto.... Você acha que sou uma qualquer que... Aprecia ser tocada deste jeito... Ellie abaixou a cabeça e olhou o vestido manchado de vermelho, suas mãos e com certeza seu rosto estaria sujo.
- Hey ... Olhe para mim, você é um ótimo passatempo, sinto que você foi a primeira que me despertou esses novos métodos de castigos... O que eu mais admiro é que você está sob meu poder ... Uma infelicidade não é senhorita? Erik levanta o queixo da jovem a fazendo olhar para ele.
"Velho Calisto, você me deixou realmente um presente ... ou digo, uma bomba?" Erik se lembra que sim, Calisto era uma pessoa conhecida para ele, tinha certo apreço pelo homem, pois ele o tinha feito uma boa ação à Erik a anos atrás.
- Preciso voltar... Gustave me aguarda... A jovem corre para longe, porém Erik a alcança e segura sua mão.
- Você está de folga, não precisa cuidar dele. Vá para outro lugar, aproveite a tarde de Paris. Consiga talvez um ... Marido. Rico, de preferência. O homem ri e Ellie puxa violentamente a mão para se soltar do homem, fazendo com que ambos caiam no chão.
Segurando sua cintura Erik percebe que Ellie está o encarando furiosa, nunca iria acreditar que estaria naquela situação com uma jovem tão cabeça dura.
- Não preciso de marido, senhor. Tenho trabalho e posso muito bem viver sem um homem que irá me cobrar demasiadamente ... A jovem fica em pé e se retira.
- O que eu te cobro? Beijos e carícias... Não é ruim... Erik puxa a jovem para seu peito e a beija novamente.
Ellie estava aproveitando aquele beijo, mas aquilo era errado. Aquele homem era um provocador, por que fazia isso com ela? Num instante tudo estava sendo mais torturante e desconfortável, as lágrimas começaram e a jovem se livrou do abraço do homem, que a ajudou a se levantar.
- Hey... Ellie, Espere! Erik percebeu que a jovem estava chorando e odiou ter sido tão impulsivo.
" Idiota, deu de provocar jovens inocentes agora"
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Um toque do destino
RomanceEllie Yates uma jovem que busca por emprego na misteriosa mansão do cavalheiro fantasma, se vê em apuros quando seu patrão que faz de tudo para não ser visto, se interessa na babá e professora de seu filho Gustave. Cabe a jovem trazer para pai e fil...