Um toque do destino

Capítulo 55

Apollo havia ganhado uma cama confortável no quarto de Gustave, isso fez com que o menino se dividisse entre cuidar de seu novo amigo e de estar com Erik e Ellie. Naquele dia, Erik havia visitado a escola que iria matricular seu filho, ele foi muito exigente com os requisitos da escola, havia passado com Ellie por muitas outras, mas era aquela que ele se viu representado, pois conheceu cada parte do lugar e os professores eram atenciosos e até alguns conheciam Ellie por conta de seus estudos.

- Será ótimo esse lugar ... creio que Gustave e Arthur irão se divertir e aprender muito aqui. Ellie havia ido junto a Erik quando soube que ele iria matricular Gustave na escola, em consequência Persa estava ansiosa em se mudar de vez para Paris.

Ao boas novas na residência Destler tinham mudado toda a dinâmica da casa, os funcionários agora estavam mais livres e contentes com o seu patrão feliz novamente. Todos tinham folgas aos fim de semana e estavam dispostos a deixar Erik e Ellie sozinhos sempre que tinham oportunidade. E não era diferente naquela noite onde Ellie e Erik discutiam sobre suas tarefas agora que Gustave iria começar a escola.

- Eu posso ajudar Marie com a casa, Erik. Não quero ficar sem fazer nada. Ellie havia cruzado os braços em sinal de determinação.

- Céus ... meu amor, você não é mais empregada dessa casa... você é minha namorada ou noiva, bem o que preferir. Até o seu contrato eu rasguei. Erik suspirou cansado, sua amada era teimosa às vezes.

- Namorada ..., mas isso não tem nada a ver e aquele contrato você apenas o fez para me provocar, não é?

- No início, sim. Mas depois eu até tinha o esquecido, lembra-se? Nós estávamos muito íntimos para uma relação normal de patrão e empregada. Erik se aproximou da jovem com um sorriso.

Ellie sabia que aquilo iria sair do controle, Erik tinha a vantagem sobre ela quando ele sorria daquele jeito. Em seu escritório o homem havia visto de relance todos os funcionários correrem para longe e até Marie havia fechado a porta do Comodo, aquele gesto o fez se divertir ao ver Marie com aquele comportamento travesso.

Ellie estava desarmada naquela aproximação, Erik podia muito bem a deixá-la sem argumentos. Erik se curvou sobre ela ainda com seu sorriso perverso nos lábios, beijou de leve o espaço entre os seios da moça e beliscou os mamilos com a ponta dos dedos, em seguida, levou a boca até um seio e sugou com vontade. Ellie arquejou, enquanto sugava um seio e brincava com o mamilo com sua língua ágil, massageava o outro com sua mão direita. A sensação deixou-a enlouquecida, oscilou no lugar e o agarrou com seus dedos trêmulos, Erik proferiu uma linha de beijos suaves por toda a barriga da jovem até suas baixas.

Estarrecida, Ellie sentiu-o beijar sua genitália com cuidado, a sensação a levou da terra ao céu em poucos segundos. A língua habilidosa de Erik trabalhou avidamente em seu sexo quando notou que a jovem quase chegava em seu ápice, afastou-se maldosamente e a penetrou. A princípio, movimentou-se devagar pelo espaço apertado, e então avançou em seus movimentos compassados, pressionando seus quadris contra os dela com força, fazendo a mesa ranger com sua velocidade constante. Levada pelo prazer Ellie gemeu e agarrou as laterais da mesa, Erik continuou as estocadas cada vez mais forte, a intensidade feroz de seus movimentos deixava sua respiração forte, Erik gemeu baixinho e contraiu seu corpo. Inclinou-se sobre ela cansado e beijou o pescoço da jovem com delicadeza. Ajeitou sua calça no lugar e pegou o vestido de Ellie no chão, vestiu-a com cuidado e a pegou no colo como se não pesasse absolutamente nada. A ergueu do chão e subiu as escadas devagar enquanto Ellie descansava seu rosto sobre o peitoral firme de Erik, levou-a ao quarto e a deitou na cama. Olhou-a nos olhos e sorriu fracamente. Ellie sacudiu a cabeça e o puxou para perto ansiando pelo seu toque novamente.

- Passe a noite comigo. Pediu em um sussurro. Obedecendo a moça, Erik se livrou dos sapatos e deslizou para o lado de Ellie.

Passando a noite juntos, Ellie e Erik esqueceram de suas queixas, aquilo poderia ser muito bem discutindo em outro momento. Ao acordar, Ellie desceu com cuidado para seu quarto, ainda que os empregados tivessem a visto vez ou outra se esgueirando para seu quarto nas manhas, ela se sentia desconfortável em ainda falar sobre aquilo.

"É uma bobagem, isso é ..., mas não sei como eu me deixo levar por ele!" Ellie recordava a noite anterior de paixão ao lado de Erik.

Chegando em seu quanto, a jovem percebeu que havia uma carta em seu quarto, o correio sempre passava uma vez por mês e as cartas sempre a deixava aliviada pois eram de seus pai.

Porém aquela carta, havia algo diferente, nela o seu conteúdo a deixou preocupada e ao perceber o que aquilo se referia, a jovem se desesperou. Apertando a carta entre as mãos, Ellie ficou angustiada pensando nas entrelinhas daquela carta.

Querida Ellie,

Espero que esta carta te encontre bem em seu emprego. Tenho sentido muito a sua falta e penso em você todos os dias.

As coisas aqui têm sido bastante desafiadoras ultimamente. Envolvi-me em algumas situações que se tornaram complicadas e estou lidando com questões delicadas que requerem muita cautela. Recentemente, tive encontros que me deixaram bastante preocupado e estou tomando todas as medidas necessárias para garantir a minha segurança.

Gostaria que você soubesse que estou fazendo o possível para resolver esses problemas, mas é uma tarefa que exige tempo e discrição. É muito importante para mim que você permaneça segura e longe dessas preocupações. Sei que você tem um coração generoso e que se preocupa comigo, mas preciso que confie que estou fazendo tudo o que posso para proteger a nós dois.

Por favor, continue a fazer seu trabalho, sei que ele a faz feliz e aproveite cada momento em Paris. Sua segurança e felicidade são as minhas maiores prioridades. Não quero que você se envolva nos problemas que estou enfrentando aqui.

Cuide-se bem e saiba que estou sempre pensando em você. Estarei em contato novamente assim que as coisas se acalmarem.

Com todo o meu amor,

Seu pai, Calisto