Capítulo 26

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- Oh... Esse resfriado está afetando seu rosto, Ellie. Erik trancou a porta novamente e aproximou-se dela.

- Por que você me trancou? Ellie lançou um olhar raivoso para Erik.

- Você pode não ter entendido, mas você ainda está sob meus cuidados. Te tranquei, pois achei que seria o correto a fazer. E... Vá para a cama, você ainda está fraca. Erik apontou para a cama, lançando um olhar severo à jovem.

- Está com fome? Pedirei algo. E depois quero que você se deite... Nada de esforço. O homem pediu algumas frutas, suco e um caldo quente para Ellie.

- Já estou melhor. Quero voltar.

- É... Agora, né. Ontem estava decidida a sumir...

- É. Se tudo tivesse dado certo, estaria com o meu pai. Na América. E não aqui com o senhor.

- Você não tem um tostão, acha que iria para América como?

- Venderia o que restou de minhas joias. Eu daria um jeito... Só quero voltar a ver meu pai novamente...

- Olha, eu tenho uma proposta a você. Se você jurar que não irá sumir mais... Te levo para ver seu pai... E se ele concordar, posso dar um serviço para ele. Mas você precisa concordar que eu serei responsável por você.

- Sua propriedade, não é? Por quê? Você deveria focar em construir um elo com o seu filho... E não ficar correndo atrás de mim... Nada feito, eu, daqui dois meses, estarei recebendo e eu...

- Ah, calma aí, Ellie... Talvez o contrato possa se estender mais um pouco. Se você não cooperar. Eu posso fazer você trabalhar de graça para mim o tempo que eu quiser. Erik sorriu e se sentou, esperando a explosão da jovem.

- Eu... Eu espero que o senhor não tenha essa coragem de fazer isso... Porque se fizer, eu irei te odiar para sempre! Ellie gritava e estava disposta a sair daquele quarto.

- Eu tenho coragem... Não me desafie. Agora, podemos chegar a um acordo. Ellie começou a espirrar e tossir, sua respiração acelerava, e sua visão turvava. Com dificuldade para enxergar, tentou se sentar na cama e controlar esses espirros.

- Você está bem? Erik se espantou ao ver a jovem vermelha e cerrando os olhos.

- Não venha... aqui. Não finja que se importa. Sai!! Ellie empurrou Erik, que simplesmente a pegou nos braços.

- Você é difícil. Estou aqui perdendo um dia para te ajudar... Eu sempre só te ajudo, e você quer me bater. Maravilha. Erik ajeitou Ellie na cama, cobrindo-a, e ofereceu o remédio.

- Vamos fazer o seguinte... Eu vou tentar me aproximar de Gustave, e você vai me prometer que se comportará. O homem desistiu e tentou negociar.

"Ela me deixa estranho... Me deixa... Frágil." Erik percebeu que Ellie esboçava um sorriso.

- Sério? Seria bom para Gustave. Ele te adora e... Só de pensar na felicidade dele.

- Fechado? Erik ofereceu a mão para Ellie, e ambos selaram o acordo.

Ellie acordou naquele quarto de hotel se sentindo prisioneira daquele homem, porém por sorte já tinha se recuperado do resfriado. Dois dias foram o suficiente para as tosses e espirros cessassem.

- Vejo que acordou, bela adormecida. Erik em pé observava a jovem que o fitou com espanto.

- Desculpa se eu te assustei, você não iria gostar acordar com uma gárgula de olhando. Erik que estava sem máscara tentou sorrir.

- Não...não é isso ... Eu... Eu me assustei pois é estranho alguém me observar dormindo... Ellie de ajeitou na cama enquanto tentando arrumar seu cabelo.

- A senhorita... Nunca teve um cavalheiro que te velasse o sono? Erik provocou a jovem.

- Não! Claro que não! Ellie cora e se vira para outro lado.

- Perfeito... Não gostaria de ter que dividi-la com outra pessoa... Erik riu e se sentou próximo a jovem.

- Me diga... Você é bem velha para não ter se casado, digo... Donzelas nessa idade já estão com algum parceiro.

- Eu não sou velha! E eu não me casei pois eu não quis! O que você está tentando insinuar?

- Nada. Eu somente supus que você deveria... Sabe, ter sido mais agradável e assim não estaria aqui comigo e sim num casarão com algum duque ou sei lá.

- Eu estou bem, e não sei o motivo que você insiste em me deixar para baixo... Essas tentativas são um desperdício dessa sua voz.

- Para baixo? Oh, não... Eu... Eu só estou tentando entender por que você não se casou... Já que é um anjo para Gustave e para mim... Uma encrenca. Erik se ajeita na cama e tenta pegar a mão de Ellie que se afasta dele.

" O que ele acha que está fazendo? Eu já estou arruinada... E agora passei a noite na mesma cama com um homem... " Ellie se tranca no banheiro.

" Que graça, com certeza irei dispensar os empregados esse fim de semana de novo" Erik se levanta e tenta arrumar os livros que a jovem tinha posto para secar.

" Calisto... Meu amigo, você pode não acreditar em destino ..., mas, não seria nada estranho em pensar que... Bem, dessa vez eu irei retribuir o seu ato generoso e cuidarei de Ellie"

- O que você está fazendo? Ellie atrás de Erik grita e o homem cai sentado.

- Meu deus! Você tem autorização para fazer isso!? Erik fica encarando a jovem que rapidamente colocada os livros na sua bolsa.

- Isso não é brinquedo, são coisas valiosas para mim. Então eu tenho direito de cuidar delas!

- Igual a mim ... Eu cuido do que é valioso. Erik caminha até a jovem e acaricia seu rosto.

- Chega! Por favor... Ellie desvia o olhar e tenta se afastar.

- Você é linda... Não sei ... Você é ... Diferente... Erik a beija no pescoço e se afasta.

- Eu sou diferente? Que estupidez é essa? Sr. Erik eu realmente estou voltando para sua casa pois estou preocupada com Gustave... Não me atrapalhe, e ... Não irei mais traduzir esse livro, eu sei bem que o Sr. sabe espanhol... Isso é tão infantil! Ellie pega o livro da sacola e joga para o homem.

- Cedo ou tarde você iria saber..., mas confesso que foi um dia ótimo em que você ficou comigo. Erik ri e se retira do quarto.

Ellie se preparou para voltar para a casa, aquele homem iria deixá-la louca, decidida ela tentará se manter longe do caminho de Erik.

Um toque do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora