Erik passou seu tempo ocupado lendo, observava seu piano e sentia a falta de tocar, depois que Christine morrerá nunca mais tocou naquelas teclas. Ansiava por ter uma vida normal, em voltar para o tempo e viver ao lado de Christine. Ser feliz e aproveitar a vida que tinha batalhado tanto para ter. Bebendo um pouco de vinho o homem subiu para procurar por algo que pudesse comer, já era de tarde e Ellie não tinha ido até ele para avisar que estava pronto o almoço. Curioso ao perceber que não havia ninguém dentro da casa, o homem caminhou pelo jardim e observou Gustave e Ellie conversando e comendo embaixo de uma árvore. A criança percebeu o pai observando de longe e correu até ele. O puxando pela mão, estava rindo e se divertindo tanto, poderia ele também se divertir.
- Vem papai, Ellie fez lanches e um bolo muito gostoso. O menino não se importou com o olhar de reprovação do homem.
- Não me chamou, Ellie. Vejo que é muito indisciplinada. O homem se sentou ao lado da jovem que continuou comendo.
- Papai, hoje eu aprendi muito sobre biologia. Ellie é tão inteligente, ela deve ser mais inteligente quando você. O menino queria começar uma conversa com seu pai, era difícil vê-lo tão descontraído.
- Sim? Mas acho que a senhorita não seja muito inteligente para certos quesitos... Não é? Erik sorriu maliciosamente.
A jovem corou e continuou em silêncio, era fato que aquele homem estava a provocando.
- Bem, quer um pouco de bolo? A jovem limpou a garganta e se inclinou para cortar um pedaço de bolo de morango.
Gustave então deu um salto ficando em pé, fazendo com que Ellie se desequilibrar e cair direto no colo de Erik.
- Uma borboleta!! O menino viu que seu plano tinha dado certo e correu para longe.
" Ótima ideia fazer isso, agora eles podem ficar sozinhos e conversar"
Ellie respirava ofegante, com o toque gentil do homem que envolvia em abraço caloroso. Erik sorriu ao ver a reação da jovem e a puxou para perto, levantou seu queixo e sussurrou.
- Estou quase admitindo que a senhorita não se cansa de meu toque. Não estou errado, não é?
Ellie estava cansada, aquilo tudo estava a drenando e ficando sem sua lucidez, aquele aroma e aqueles olhos, tudo a fazia perder a noção de tudo, sobretudo de evitar aqueles beijos.
- Não seja ridículo... O que você acha que está fazendo? Só porque eu não tenho para onde ir ... Só porque eu preciso de sua caridade... Você acha que tem esse direito? De me tratar como uma qualquer?? Ellie empurra o homem e fica em pé.
- Saiba que eu te odeio! Odeio que toque em mim... Odeio tudo isso... A jovem começa a chorar e corre para dentro de casa.
Erik tenta falar algo mas consegue, tinha se transformado num estúpido ... Desde a primeira vez que viu Ellie ele sentia um desejo estranho de ter para ele.
"Não seja idiota, você não pode amar mais ninguém, Christine foi e sempre será seu único amor, não tente se redimir ... Você não a ama, apenas aprecia a fato dela estar indefesa" Erik se levantou e caminhou até seu quarto.
" Não tente ver em Ellie o que você viu em Christine. Ninguém pode substituir um amor tão forte quando o seu com sua amada esposa" a caminho de sua cama o homem socou a parede irritado, desejava mandar para longe Ellie.... Mas ao mesmo tempo clamava por ver seus olhos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um toque do destino
RomanceEllie Yates uma jovem que busca por emprego na misteriosa mansão do cavalheiro fantasma, se vê em apuros quando seu patrão que faz de tudo para não ser visto, se interessa na babá e professora de seu filho Gustave. Cabe a jovem trazer para pai e fil...