Um toque do destino

Capítulo 43

A atmosfera do centro de eventos era grandiosa, uma cidadezinha tinha a sorte de ter um local tão aconchegante como aquele, Ellie se questionou se era mesmo verdade que Erik poderia fazer algo tão bonito e acolhedor como era aquele lugar.

- Eles são ótimos! Ellie olha animada para o homem, realmente aquela apresentação foi única.

- Sim, eles são. É algo bom te ver sorrindo.

Ellie balançou a cabeça e estendeu sua mão para o homem.

- Te desafio a dançar aqui e agora comigo. A jovem lançou um sorriso brincalhão para o homem.

A música estava animada, a banda tocava grandes composições, na plateia poucas pessoas estavam e Erik observou ao redor.

" Seria divertido... Inusitado"

Erik se levantou e puxou a jovem para mais perto dele, agarrando sua cintura sorriu maliciosamente para Ellie.

- É quase impossível me ver fugindo de alguma aposta, chapeuzinho. Erik se aproxima da orelha da jovem e sussurra.

- É o que espero de você. É um ótimo pé de valsa, patrão. Ellie encosta a cabeça no peito do homem e ambos graciosamente dançam pelo corredor do teatro.

Com olhares curiosos, as pessoas que ali estavam ficam animados a ver o casal tão feliz, a banda ao vê-los começa a mudar o ritmo das músicas, Ellie e Erik se divertem cada vez que o estilo da música é trocado.

- Eles estão nos desafiando também, vamos mostrar quem é o melhor daqui? Erik rodopia a jovem e depois a pega com uma única mão, com um movimento sedutor.

- Estou pronta, vamos mostrar como é realmente dançar. Ellie ri e envolve seus braços ao homem.

Durante um momento o casal trocou rapidamente passos a cada troca de música, sem dúvidas eles tinham uma conexão que fazia cada passo sair perfeito.

- Muito bom para uma professora, me pergunto se a senhorita anda me escondendo outros dons. Erik cochicha para a jovem.

- Sou uma caixinha de surpresas, posso ser mais do que uma simples empregada. Ellie provoca o homem que a conduz para a última música.

As pessoas que ali estavam, aplaudiram ao casal que animou aquela tarde com a dança. A banda ficou surpresa com a grande comoção de público e se sentiu feliz ao ver o resultado daquilo tudo.

- Fizemos um grande sucesso! Ellie caminhava animada de volta à residência.

Tão despreocupada, era fato que a jovem havia esquecido aquilo que passará, era o que Erik queria.

- Agora ... Para encerrarmos ... Você cozinha conosco? Ellie para e encara o homem.

- Nós? Erik argueira uma sobrancelha.

- Sim, você, eu e Gustave. Para falar que não sou compreensiva, irei te ajudar. A jovem dá meia volta e continua a caminhar.

- Hum... Eu me pergunto o motivo de eu estar aceitando tudo isso numa boa, e a resposta me escapa a cada momento... Erik caminha ao lado da jovem que agora dá um sorriso vitorioso.

" Era isso que ela queria .... Realmente, Ellie não está brincando" o homem se vê em apuros, estava realmente perdido com aquela jovem.

- Espere! Se eu fizer isso ... Eu terei uma recompensa? Erik agarra o braço da jovem.

- Deixa eu ver se eu entendi... Você é responsável pelos castigos e eu pelas recompensas? Ellie toca a mão do homem com cautela.

- Você não reclama dos castigos, de fato... Acha até que ótimos estímulos. Vamos lá, recompensas tendem a ser mais fáceis de pensar. Erik observa a jovem que cerra os olhos.

- Hum... Ok. Se para você está bem ser responsável pelos castigos, eu ficarei bem com as recompensas. Agora... O que posso lhe garantir para realizar o que desejo?

- Não é muito difícil me agradar. Me surpreenda. Erik solta a jovem e ambos voltar para a casa.

Gustave estava correndo de um lado o outro com outra criança, uma menina da idade de Gustave, era loira e tinha um vestido azul com vários laços.

- Humm... Senhor e senhorita... Me perdoem.... Essa é minha neta, Susannah. Minha filha teve que ir a uma viagem com seu marido e não pode levá-la. Mil perdões, Susannah é comportada não dará trabalho. Rubens estava nervoso, porém não poderia deixar a criança sozinha em sua casa enquanto trabalhava.

- Sem problemas. Rubens, veja eles se deram bem. Não há nada para que se preocupar, não é senhor Destler? Ellie olha para o homem que simplesmente assenti.

- Muito obrigado! Susannah não fará nenhuma bagunça. Rubens se sente aliviado e corre para acompanhar as duas crianças que ainda brincavam.

- Nossos planos foram para água abaixo ... Que peninha... Erik cochicha a jovem que o olha de repente.

- Foram adiados, não comemore. Amanhã podemos fazer o que estávamos planejando...

- Nós? Ou você? Que bem me lembre... É você a dona das ideias mais complexas....

- Por favor! Complexas? Erik... É apenas um tempo de pai e filho ... Coisas normais, Sr. Desajustado. Ellie toca no queixo do homem e sorri.

- Hum.... Você me trata como eu fosse um ser de outro planeta.

A jovem balança a cabeça e sorri, certamente o homem era complicado de forma que sim, era de se esperar que fosse uma criatura diferente.

- Não irei negar... Pois é verdade.

Erik sorri pela forma que Ellie tinha de provocá-lo. Aquilo não iria ficar assim.

- É... Pois é. Você ainda não sabe sobre muitas facetas minhas. Se descobrisse certas coisas... Poderia me falar que sou de outro planeta. Erik sorri maliciosamente.

Ellie se sente ruborizar, aquele homem não dava mesmo por vencido.

- Como sempre, falando lorotas. Com licença. Ellie afasta o homem com as mãos e procura por Gustave.