Capítulo 28

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Passaram algumas semanas, Erik tinha cancelado as folgas de todos os funcionários, estava irritado e não tinha noção do motivo daquilo.

" Seria porque Ellie não falava com ele, que o estava evitando" Nem nas refeições a jovem falava qualquer coisa para o homem.

" Ela poderia muito bem vir aqui e me pedir para participar de seus teatrinhos... Ou apenas conversar comigo" Erik em seu escritório se remoía em pensamentos.

" Eu não vou falar com ela... Ela que está fazendo isso... Eu não irei ser um cachorrinho e ir abanando o rabo para ela... Imagine"

Gustave havia percebido que nem Ellie ou seu pai estavam se falando, era estranho pois tinha se acostumado a ver os dois trocando farpas.

" Por que será que eles estão brigados?" O menino ficou disperso das aulas tentando entender aquilo.

- Gustave? O que tanto esse mocinho pensa.... Querido, você deve prestar atenção" Ellie percebeu que o menino estava olhando para fora com um olhar perdido.

- Desculpa, Ellie. Eu estou um pouco distraído hoje.... Mas por favor continue... O menino se ajeitou na cadeira.

" Hum... Eu posso fingir que estou doente... Aí meu papai vai ter que vir me ver, porque com certeza Ellie irá obrigar a isso" Gustave esboçou um sorriso brincalhão.

A jovem se voltou a lousa e começou a explicar sobre planícies e geografia, ao se virar percebeu Gustave apertando a barriga.

- Querido, há algo de errado? A jovem se aproxima do menino e o olha preocupada.

- Ellie, minha barriga está doendo muito... Eu não sei o que é... Gustave choramingava.

- Hum, vamos ver... Você não comeu nada de estranho ... Essa dor ela está muito forte?

- Sim, muito.... Dói muito... Ellie, você poderia chamar meu papai?? Gustave chorava baixinho.

- Oh, meu querido... Não chora, eu vou trazer seu pai aqui. Vamos deite-se na cama. Ellie se apressou e correu até Erik, que estava em seu escritório.

" Oh... Finalmente ela veio me ver" o homem se animou ao ver a jovem.

- Sr., seu filho... Ele está com dor de barriga... Eu não sei o que... E ele está chamando pelo pai. Eu irei chamar o médico também... Ellie estava angustiada, era tão ruim ver a criança com dor.

Erik não se moveu da cadeira, o que quer que fosse, Gustave poderia se virar sem sua ajuda.

- Chame o médico, ele é estudado para isso... Eu não irei ajudar em nada só por estar lá com ele. O homem deu de ombros e continuou trabalhar.

- Eu não acredito, que o Sr. irá fingir que nada está acontecendo!! Você pode não se importar com seu filho, mas Gustave te adora e você vai ir sim, vê-lo!! Ellie com passos fortes puxa o homem que se assusta com aquela atitude.

- Hey!! Calminha aí... Você não irá me obrigar a nada... Eu sou seu patrão e você não pode mandar em mim. Erik fica em pé encarando a jovem.

- Eu não posso ..., mas farei mesmo assim. Ellie se aproxima do homem e o puxa até o corredor.

- Que teimosia... eu não irei... Erik percebeu que novamente a porta de acesso a casa estava trancada.

Ellie se espantou ao ver aquilo, novamente aquela porta estava fechada e agora a luz do dia?

- Vejo que você foi enganada por uma criança, Ellie. Erik não escondia seu sorriso.

- Ele... Ele me falou que... Ele estava mal... E que era para te chamar... A jovem se encostou na porta e ficou irritada.

Um toque do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora