Passaram algumas semanas, Erik tinha cancelado as folgas de todos os funcionários, estava irritado e não tinha noção do motivo daquilo.
" Seria porque Ellie não falava com ele, que o estava evitando" Nem nas refeições a jovem falava qualquer coisa para o homem.
" Ela poderia muito bem vir aqui e me pedir para participar de seus teatrinhos... Ou apenas conversar comigo" Erik em seu escritório se remoía em pensamentos.
" Eu não vou falar com ela... Ela que está fazendo isso... Eu não irei ser um cachorrinho e ir abanando o rabo para ela... Imagine"
Gustave havia percebido que nem Ellie ou seu pai estavam se falando, era estranho pois tinha se acostumado a ver os dois trocando farpas.
" Por que será que eles estão brigados?" O menino ficou disperso das aulas tentando entender aquilo.
- Gustave? O que tanto esse mocinho pensa.... Querido, você deve prestar atenção" Ellie percebeu que o menino estava olhando para fora com um olhar perdido.
- Desculpa, Ellie. Eu estou um pouco distraído hoje.... Mas por favor continue... O menino se ajeitou na cadeira.
" Hum... Eu posso fingir que estou doente... Aí meu papai vai ter que vir me ver, porque com certeza Ellie irá obrigar a isso" Gustave esboçou um sorriso brincalhão.
A jovem se voltou a lousa e começou a explicar sobre planícies e geografia, ao se virar percebeu Gustave apertando a barriga.
- Querido, há algo de errado? A jovem se aproxima do menino e o olha preocupada.
- Ellie, minha barriga está doendo muito... Eu não sei o que é... Gustave choramingava.
- Hum, vamos ver... Você não comeu nada de estranho ... Essa dor ela está muito forte?
- Sim, muito.... Dói muito... Ellie, você poderia chamar meu papai?? Gustave chorava baixinho.
- Oh, meu querido... Não chora, eu vou trazer seu pai aqui. Vamos deite-se na cama. Ellie se apressou e correu até Erik, que estava em seu escritório.
" Oh... Finalmente ela veio me ver" o homem se animou ao ver a jovem.
- Sr., seu filho... Ele está com dor de barriga... Eu não sei o que... E ele está chamando pelo pai. Eu irei chamar o médico também... Ellie estava angustiada, era tão ruim ver a criança com dor.
Erik não se moveu da cadeira, o que quer que fosse, Gustave poderia se virar sem sua ajuda.
- Chame o médico, ele é estudado para isso... Eu não irei ajudar em nada só por estar lá com ele. O homem deu de ombros e continuou trabalhar.
- Eu não acredito, que o Sr. irá fingir que nada está acontecendo!! Você pode não se importar com seu filho, mas Gustave te adora e você vai ir sim, vê-lo!! Ellie com passos fortes puxa o homem que se assusta com aquela atitude.
- Hey!! Calminha aí... Você não irá me obrigar a nada... Eu sou seu patrão e você não pode mandar em mim. Erik fica em pé encarando a jovem.
- Eu não posso ..., mas farei mesmo assim. Ellie se aproxima do homem e o puxa até o corredor.
- Que teimosia... eu não irei... Erik percebeu que novamente a porta de acesso a casa estava trancada.
Ellie se espantou ao ver aquilo, novamente aquela porta estava fechada e agora a luz do dia?
- Vejo que você foi enganada por uma criança, Ellie. Erik não escondia seu sorriso.
- Ele... Ele me falou que... Ele estava mal... E que era para te chamar... A jovem se encostou na porta e ficou irritada.
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Um toque do destino
RomanceEllie Yates uma jovem que busca por emprego na misteriosa mansão do cavalheiro fantasma, se vê em apuros quando seu patrão que faz de tudo para não ser visto, se interessa na babá e professora de seu filho Gustave. Cabe a jovem trazer para pai e fil...