A semana começou e os empregados estavam animados contando sobre suas famílias e o que fizeram durante a folga. Ellie permaneceu sentada olhando o nada por um momento, aquela noite não tinha sido agradável, tivera sonhos estranhos e em todos Erik aparecia e a salvava.
" Nem nos sonhos posso ter um pouco de paz"
Marie percebeu a jovem aérea, tinha pensado sobre deixar Ellie sozinha, poderia Erik ter feito algo?
- Querida, o que te aflige? Marie se sentou perto da jovem.
- Oh... Bom dia, Marie. Nada não, estava só sonhando acordada... Deixa-me ajudar com o café.
A casa tinha voltado a ser movimentada, a mesa do café estava posta e Gustave correu até a cadeira animado.
- O que fez no fim de semana, Ellie? Marie arrumou alguns pãezinhos numa cesta.
- Fiquei com Gustave a maioria do tempo. Depois li e fiquei no quarto.
- Oh ... Querida, eu irei cuidar para você ter um quarto maior, talvez você possa dormir no quarto de hóspedes, afinal você não é uma empregada qualquer... Você é tutora do pequeno.
- Não há necessidade... O quarto está bom, não ligo. Mesmo. Ellie não queria dar nenhum prazer à Erik, que iria a atormentar e exigir que ela fosse tratada como empregada, ela queria ficar longe mais longe possível daquele homem,
Já na sala de jantar, Erik caminha pesadamente até a cadeira e olha para um dos empregados.
- Onde está Ellie? Ela deve estar aqui antes de mim... Chame-a!
Um empregado nervoso e tropeçando sobre os próprios pés chega até a cozinha e chama a jovem.
- O Sr. Destler pediu que você vá até ele... Na sala de jantar. O pequeno homem tremia entre as palavras.
Ellie suspira e lança um olhar tranquilizador para Marie. Mais tarde com certeza ela iria falar sobre a imposição sobre as refeições que Erik tinha feito.
- Vejo que não aprendeu ainda. Você deve estar aqui antes de mim! O que é tão difícil!?? Erik observa a jovem ficar em pé ao lado da cadeira.
- Não sei quando o Sr. irá vir, passou semanas sem dar as caras aqui para seu filho, fazer as refeições juntos é algo que uni as famílias... Ellie estava de cabeça erguida e não iria deixar de ser ameaçada por aquele homem.
- Sente-se! E não estou vendo nenhuma família aqui... Eu posso chegar a hora que quero para fazer as refeições... Vocês precisam esperar... Erik olha a jovem que agora estava se levantando e indo a direção de Gustave.
Gustave ouviu aquelas palavras, seu próprio pai falando que... Ele não tinha família, que ... O menino ficou cabisbaixo e começou a chorar.
- Querido, calma... Não chore, vêm aqui comigo. Ellie abraça o menino que molha seu vestido com as lágrimas.
- E você? Deveria ter mais vergonha nessa cara! Por que falou isso? Ellie eleva a voz e pega o menino pela mão, deixando Erik sozinho.
- Hey, voltem aqui! Realmente vocês só me dão trabalho!! Erik segue a jovem e a segura pelo braço.
- Me solta! Se você não me soltar eu realmente .... Vou te bater ... Eu vou embora daqui! Ellie tentava se largar de Erik.
Gustave se assustou com aquilo e correu até seu quarto, a gritaria ecoava pelo Hall, porém nenhum funcionário tinha coragem de ir ver o que estava acontecendo.
- Eu te desafio! Vá, saia! Suma daqui... Você vai acabar nas ruas... Não seja uma estúpida! Erik puxa a jovem para mais perto e se inclina.
- Não esqueça, você me pertence... Eu que faço as regras e você obedece.... Agora, pare de ser tão infantil. O homem percebe que a jovem ficava tão apagada com aquele uniforme... No fim de semana ela era tão... Radiante.
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Um toque do destino
RomanceEllie Yates uma jovem que busca por emprego na misteriosa mansão do cavalheiro fantasma, se vê em apuros quando seu patrão que faz de tudo para não ser visto, se interessa na babá e professora de seu filho Gustave. Cabe a jovem trazer para pai e fil...