Resistindo a ela

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— Desculpa eu não posso agora...eu te ligo de volta quando puder...tudo bem até mais tarde então..

Ainda era muito cedo pra uma ligação mas Maria falava com alguém mesmo assim. Ela dormiu na minha cama depois de ontem, não tentou nada mas eu senti ela me olhando vez ou outra pensando que eu já estava dormindo.

Ela desligou o celular e se acomodou as minhas costas me abraçando por baixo das cobertas.

— Quem era?

—Ah.. eu pensei que estivesse dormindo, era o Mason.

—...pegou o número dele?..

— Na verdade ele pegou o meu, me chamou pra sair agora cedo...- ela deu um beijo nas minhas costas e ainda abraçada a mim começou a passar as mãos pelo meu peitoral.— Vai ter alguma coisa na praça da cidade...

Sua voz era delicada e o jeito como ela estava me acariciando era tão bom que eu nem me importei e continuei permitindo que ela passasse suas mãos sobre mim..

— Porque não vai?

— Prefiro ficar aqui...com você...

Ela deu outro beijo suave nas minhas costas e uma de suas mãos desceu pela minha barriga me arranhando levemente, ela disse que quando eu estivesse melhor voltaria a me provocar e já estava fazendo isso. Eu estava deitado de costas pra ela porisso não conseguia ver seu rosto mas tenho certeza de que ela me olhava esperando alguma reação minha mas eu não fiz nada, queria saber até onde essa tentação podia me levar.

Maria subiu seus beijos das minhas costas até meu pescoço me fazendo arrepiar, sua respiração começava a ficar mais forte e isso me fez fechar os olhos. Sua mão desceu um pouco mais me tocando naquela parte específica por cima da calça de moletom que eu usava me fazendo assustar.

— Não...Maria não toca meu....

— Seu pau?.- eu odiava essa palavra mas soava tão bem saindo dela que me deixou excitado outra vez.— Diz pra mim John...diz o que eu não posso tocar.

Sua mão começou a me acariciar bem ali, eu já estava como pedra e queria muito que ela continuasse, ela voltou a beijar meu pescoço arfando contra meu ouvido tão gostoso me fazendo imaginar muitas coisas, sua mão continuava ali literalmente me acariciando.

— Você está tão duro John...- sua voz era arrastada quase em um gemido sua mão me pressionou ainda mais me fazendo suspirar de vontade.— E é tão grande....eu queria tanto dentro de mim..

Maria...

Eu tô tão molhada John...

Ela esfregava sua mão contra meu pau com força e sem perceber meu quadril se movimentava fazendo ainda mais atrito. Aquilo estava tão bom que gemi baixo quando cheguei perto do meu ápice eu sabia que estava vindo e eu queria muito isso mas derrepente ela parou.

Ouvi sua risada maldosa ao notar o quanto havia me frustrado e novamente aquele peso na consciência me atingiu.

— Ah John me desculpe, você queria gozar? Padres não podem fazer isso e você sabe... o que Deus diria se te visse agora?

Não devia ser nem seis da manhã e ela conseguiu me deixar com raiva, me virei pra ela derrepente e segurei seu pescoço a afundando na cama, essa mulher era um demônio com certeza. Ela ria alto debochando da minha cara como o próprio Lúcifer faria, eu odiava ela....odiava gostar dela.

— Sai da porra do meu quarto.

— Uau...você sabe xingar? Quem diria..

— Você tá me fazendo....eu tô tão...

Soltei seu pescoço antes que pudesse esganá-la de verdade, o sangue corria por minha veias quente e eu ainda estava tão duro que latejava de dor. Maria se levantou e só então notei que ela estava apenas com um sutiã de renda transparente, não pude deixar de desejar seu corpo ela tinha o dom de me deixar sem palavras e por mais raiva que eu tivesse eu não conseguia parar de quere-la.

— Gosta dos meus peitos John? Não tira os olhos deles..

— O que você pensa que está fazendo? Já foi o suficiente o que fez ontem não precisa...não precisa me torturar mais..

Ela engatinhou sobre a cama vindo até mim e se sentou no meu colo, na parte de baixo estava apenas com uma calcinha idêntica ao sutiã ela estava tão perto que eu não conseguia respirar, Maria pegou minhas mãos levando aos seus seios e foi automático eu apertar.

Ela sorriu descaradamente mordendo os lábios e me encarando com aqueles grandes olhos azuis.

— Eu sei que ontem foi o suficiente, mas...sabe, isso é pra minha própria satisfação. Gosto de saber o quanto você me deseja e gosto de negar a você aquilo não pode ter.

Ela me deu um selinho rápido e saiu do meu colo me fazendo desejar por mais. Não conseguia me mover a vendo se vestir sem nem olhar o resultado do que fez comigo.

— Vou encontrar com o Mason, ele vai poder me foder direto.

— Você não vai se encontrar com ele.

Ela riu finalmente me olhando de volta, eu estava com raiva pelo estado em que ela me deixou e não era justo ela se aliviar com outro enquanto eu continuava assim. Talvez eu estivesse louco mas eu não podia permitir isso.

— É claro que eu vou não pode me impedir, a menos que esteja disposto a largar a igreja por mim. Já está pronto pra isso?

Então era essa a intenção dela, me provocar até eu dizer que chega.

— Eu não vou deixar a igreja quantas vezes eu tenho que dizer isso? Eu sou um homem de Deus e vou continuar sendo.

— Ah eu vejo isso...bom, então até mais tarde. Vou me satisfazer com seu coroinha e você pode se satisfazer com Deus se quiser.

Aquela blasfêmia era inconcebível pra mim como ela podia dizer algo tão sujo? Quando ela saiu eu fiquei pensando por um tempo e dando outro significado a suas palavras talvez ela tivesse razão.

Quando via algo mundano ao qual eu queria muito eu buscava forças na igreja para resistir então talvez seja isso que eu preciso. Buscar a igreja para resistir a ela.

Desejo proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora