Me perdoe Deus, pois eu pequei.

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Meus joelhos já doíam pelo tempo em que eu estava ajoelhado diante aquele altar, como sempre para minhas maiores orações eu usava minha batina implorando a Deus que tivesse piedade de mim. Eu me sentia culpado, e tinha tanta raiva acumulada que seria capaz de matar alguém. Maldito dia em que a conheci, toda essa turbulência tinha ido embora mas voltou com toda força quando eu a conheci.

Maldita seja Maria.

— Pensando em mim?

Sua voz ameaçadora surgiu no meu ouvido me fazendo pular de susto, eu estava de olhos fechados e perdido nas minhas orações porisso nem a ouvi entrar na igreja, afinal como ela entrou aqui se a porta estava trancada?

— Que merda você tá fazendo aqui?

— Sua boca está ficando suja demais padre.

Me levantei rápido me afastando dela como o diabo corria da cruz, ela estava sentada de pernas cruzadas no banco olhando pra mim com um crucifixo nas mãos.

Maria usava uma maquiagem mais pesada do que de costume, sombra escura e batom vinho. Sua roupa era exatamente como a maquiagem, um vestido justo que marcava cada curva do seu corpo, era preto com detalhes em cruz, e uma bota alta que deixavam suas pernas mais evidentes.

— Hunn...você notou minha roupa, gostou? Vesti especialmente pra te ver.

O longo decote até a barriga deixava seus seios quase completamente expostos, estava frio ela não deveria estar vestida dessa forma.

— Maria eu sei que pedi pra você me machucar, mas porfavor hoje não.

— Essa não é minha intenção John, sabe, quando eu disse pra vir se aliviar com Deus eu não pensei que levaria a sério.

— Estou apenas rezando porfavor vai embora.

Me afastei indo até o altar para pegar a bíblia na esperança de que pelo menos aqui ela respeitasse a minha fé, mas ela veio até mim, provocativa, vários colares em volta do seu pescoço caindo sobre seus seios enquanto ela andava até mim. Ela fez o sinal da cruz claramente debochando da situação e se aproximou de mim escorando no altar enquanto me olhava.

— Estive esperando por você a muito tempo.

— Não sei do que tá falando.

— Eu vi você John, quando cheguei na sua casa..parecia um menino inocente mas você pensava muitas coisas, não é?

Seus braços rodearam meu pescoço me trazendo pra mais perto seu perfume estava forte e eu gostava disso, me fez fechar os olhos para sentir melhor.

Deus me ajude, eu estava no altar da igreja isso não podia acontecer aqui..

— Imaginava como seria ter uma mulher, imaginava a tocando e a beijando....Eu estou aqui agora John e você pode realizar tudo isso comigo neste momento se quiser.

Abri os olhos vendo o brilho em seu olhar, ela estava falando sério desta vez...não tinha jogos ela me queria.

Maria pegou minha mão e levemente beijou os meus dedos sem cortar seu contato visual comigo. Sem que eu esperasse por isso ela levou meus dedos ao meio de suas pernas e eu suspirei de surpresa por tocá-la.

Ela estava nua por baixo do vestido não havia calcinha e nenhum outro tecido para impedir, ela começou a movimentar meus dedos nela os circulando e logo pude notar sua pele arrepiada.

— Este é meu clitóris, meu maior ponto de prazer...tem que ser gentil e intenso ao mesmo tempo, desse jeito..

Ela estava me ensinando, movendo meus dedos do jeito certo eu estava arrepiado sentindo sua pele macia enquanto ela sorria ao gostar do que acontecia. Quando ela fechou os olhos arfando pela sensação eu senti meu pau endurecer ainda mais. Eu estava perdido.

Desejo proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora