▪︎ Capítulo 21 ▪︎

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°▪︎ Alexander Malcolm ▪︎°

Sinto minha mente dar um giro de no mínimo 190° graus enquanto digo.

— Como nunca conseguiram tirar essa informação de você antes?

Arte dá um leve sorriso enquanto diz calmamente.

— Eu não me lembrava disso até você falar sobre Krignadum, e para ser sincera ainda não me lembro dos detalhes, eu só me lembro que meus avôs eram brigados com a minha mãe, pela história dela com o meu pai, mas não me lembro de detalhes disso!

Puxo a respiração com força, mas essa informação em si já seria extremamente valiosa, digo em um tom questionador.

— O que mais se lembra, Arte? Me conta tudo o que não tem nos seus arquivos!

Ela me encara por um momento e logo seus olhos brilham como ouro derretido, não era mais azul, estava em mais para um tom dourado com as bordas laranjas, sinto uma onda de calor emanando do corpo dela, porém não era algo que me machucava, era como se eu estivesse no sol, sentindo aquecer a minha pele, respirei lentamente admirando o quanto ela parecia brilhar nesse momento!
Mas tudo se esvai em um piscar de olhos, uma batida na cela seguida da voz do Niko dizendo em um tom sério.

— Xander, eu trouxe as roupas!

Me levanto da cama dela, vendo um sorriso malicioso em seus lábios enquanto me olhava com luxúria, sinto seu cheiro embriagador novamente fluindo pelo ambiente, me deixando completamente excitado outra vez, eu acho que nunca vou me cansar disso, de como o cheiro doce de algo selvagem. 
Continuo o meu caminho até alcançar minha calça e a cueca, visto ambas e vou em direção a entrada, dei duas batidas e Niko abre a porta o mais longe possível, ele me encara revirando os olhos e estende aqueles uniformes brancos que eles usam na minha direção, Niko diz em um tom repreensivo.

— Não podemos ficar aqui o tempo todo, alguns soldados estão achando estranho que depois do incidente, você tenha passado muito tempo nessa área restrita!

Torci os lábios, cerrando os olhos e digo em um tom autoritário, até um pouco arrogante.

— Eu sou o General desse complexo, não tenho que dar satisfação Nikolay!

Niko suspira e diz calmamente.

— Você não precisa me dizer o que eu sei!

Reviro os olhos simplesmente ignorando sua breve resposta atravessada continuo a falar.

— Se voltarem a questionar 1° Comandante Wong, seja claro e enfático sobre o que estou fazendo, que é interrogar nossa prisioneira!

Nikolay acena levemente como um sorriso irônico em seus lábios, mas eu ignoro e volto para dentro da cela, me viro de frente para a minha Ártemis, e sinto cada célula do meu corpo vibrar ensandecidamente por ela, eu estava um caos por causa dessa híbrida, eu não conseguia ter um único raciocínio lógico quando estava perto dela, tudo, absolutamente tudo o que eu queria era tê-la em meus braços quantas vezes fossem necessárias para acalmar minimamente toda essa zona de sentimentos dentro de mim!
Ela se levanta da cama e caminha lentamente na minha direção, enquanto diz.

— Vamos conversar ou…

Ela nem termina a frase pois jogo as roupas no chão e a peguei nos braços, impreso seu corpo contra parede, com nossas bocas já em uma batalha intensa para ter domínio, enquanto uma de minhas mãos descia em direção a minha calça abrindo e descendo o suficiente para que eu pudesse novamente estar enterrado no mais profundo dela, eu nunca havia sido consumido por algo como eu era por ela!
【...】
Quando chegamos no ápice, estávamos ofegantes, suados, satisfeitos… Não! 
Acho que nunca me sentiria satisfeito, sempre iria querer mais e mais, até o fim dos tempos, se fosse necessário. Ela diz voltando ao assunto e a pergunta que eu havia feito antes de sermos interrompidos e antes de voltarmos a nossa animação infernal e infinita.

— Eu não me lembro de muito, boa parte da minha memória está em algo tipo, baús trancados a 9 chaves! 

Franzi a testa questionando.

— 9? Um número bem específico!

Ártemis ri discretamente e eu queria poder guardar aquele sorriso, era com certeza absoluta a minha melhor memória já guardada.

— E meu número de caudas!

Franzi ainda mais o rosto, pois não se tem muitas informações sobre as raposas nesse sentido, não se consegue ficar perto de uma delas se estiverem assumido sua forma, porque quando o manto da raposa se liberta e como uma fornalha de chamas fervente, você tem a imagem mais quanto mais aquelas chamas se espalham, mais indefinido é, e mais distante você tem que ficar se não quiser ser incinerado em questão de segundos por sua temperatura ser em média 6000º C. 
As que nós mantemos aqui presas, nunca falaram, Noturnos sempre preferem mortes lentas que trair sua própria espécie.
Digo em um tom sério mais intrigado.

— Todas as raposas tem 9 caudas?

Ártemis ri enquanto nega com a cabeça, me deixando ainda mais intrigado, Arte acaricia meu rosto enquanto diz.

— A maioria das raposas não passa da 4 cauda, só linhagem muito antigas conseguem passar, porém antes de ser trazida para cá eu só sabia de duas pessoas além de mim com um grande número de caudas, minha avó com 7 e minha mãe com 8, boa parte das famílias antigas já não existe ou não manteve uma linhagem pura, então as linhagens se perderam ou foram mortas!

Acenei levemente em entendimento ao que ela dizia enquanto disse mantendo meu tom.

— O que quer dizer com linhagem pura?

Ártemis morde os lábios me fazendo encará-los e desejá-los, mas antes que eu fizesse algo, Ártemis diz.

— Raposas são muito específicas e seletivas na hora de escolher um macho. O macho tem que apresentar certos tipos de características bem específicas para uma boa reprodução!

Arqueio a sobrancelha e digo.

— Que tipo?

Vejo o rosto dela corar me deixando com um puta tesão, já fazendo com que eu me movimente dentro dela outra vez, enquanto ela diz em um gemido.

— Viriiil…

Dou um sorriso e vou na direção do ombro lhe dando uma mordida, enquanto digo.

— O que mais?

Aumento o ritmo com estocadas mais brutas vendo minha Arte não conseguir falar, só gemer mais alto, meu sorriso alarga enquanto digo ofegante.

— O que mais minha raposinha?

Ela engole em seco e eu vejo novamente seus olhos mudarem para aquele tom dourado com as bordas laranjas, o calor novamente irradiando dela nos cobrindo, consumindo nossas peles, aumentando aquele fogo interno que existe dentro de mim, soltei um urro quando minha mão vai na direção do seu pescoço apertando levemente enquanto fodo aquela boceta, minha boceta, de forma bruta, animal, até finalmente a sentir apertando meu pau o que me faz gozar com voracidade dentro dela. Tudo isso era realmente insano!

Lua & CinzasOnde histórias criam vida. Descubra agora