Lua & Cinzas

▪︎ Capítulo 36 ▪︎

°▪︎ Ágatha Llom ▪︎°

Estava quase adormecendo quando sinto uma onda de calor bater em mim, me fazendo sentar e ofegar como se estivesse prestes a explodir!
Arregalei os olhos enquanto puxo a respiração tentando entender que droga estava acontecendo comigo é… MERDA!
Tento me levantar, mas a dor em meu corpo ainda me deixava incapaz de conseguir um ato simples como me colocar de pé, seja lá o que me aplicaram enquanto colocaram aquela maldita coleira, era forte, forte o suficiente para que minha raposa estivesse tendo dificuldade em absorver rapidamente para me curar!
Puxo a respiração com força quando uma nova onda daquele calor quase sufocante me atinge e eu gemo…
Porra… Caralho… Eu não estou acreditando que acabei de soltar um gemido!
Fecho os olhos tentando organizar meus pensamentos, mas aquela porcaria daquele fogo dos dois que para a minha desgraça tinha acabado de entrar no cio, estava me atingindo como uma rajada bruta e voraz que me devorava com a mesma fome que aqueles dois estavam se devorando.
QUE GRANDE SORTE A MINHA!
Sinto uma mão tocar em meu ombro, fazendo outro gemido escapar de mim, o que fez tanto eu quanto o idiota a minha frente arregalarmos os olhos, minha respiração se tornar ainda mais descompensada quando meus olhos encaram os dele.
E sinceramente, isso não podia ficar pior ou talvez pudesse pois ele diz com a voz levemente agitada.
 
— Que porra está acontecendo com você, laranjinha?
 
Mordo os lábios com força porque agora até a porra do apelido idiota que ele me deu soou tão docemente sexy nessa voz rouca.
Sacudo a cabeça enquanto digo entredentes.
 
— Não…. Merda não… Eu preciso sair daqui… Eu preciso ficar o mais longe possível daqueles dois!
 
O idiota de olhos puxados volta a me tocar, porém aquele contato me faz dar um grito ofegante.
 
— NÃO TOCA EM MIM…
 
Os olhos dele arregalaram com pânico, o que fez cada parte do meu ser se arrepender de ter soltado as palavras.
Ele não tinha culpa de estar sentindo o cio da Princesa e do Caçador Lobo, e também não tinha culpa desse simples toque dele incendiar ainda mais meu corpo.
Solto o ar de forma trêmula enquanto continuo.
 
— Por… Por favor, não me toque nesse momento…
 
Eu puxo a respiração ainda tentando não deixar aquilo me dominar, mas estava sendo insuportavelmente doloroso o quando eu precisava de alívio nesse momento!
Soltei outro gemido choramingando enquanto Nikolay se abaixa e me encarando sério com uma preocupação evidente enquanto ele disse.
 
— O que está acontecendo com você? Tem algo haver com o que os… Aqueles homens fizeram…
 
Seguro a mão dele apertando com força, sentindo cada parte de mim implorando por ele…
Eu queria o toque dele!
Sacudo a cabeça novamente, enquanto outra parte minha dizia não… Não era eu… Era essa porra desse calor… Não, que eu não o quisesse, que não o tivesse desejado no momento em que eu o vi, mas nesse momento eu me sentia uma confusão de um turbilhão de sentimentos se colidindo, me deixando confusa, eu não sabia diferenciar o que eu queria do que esse maldito calor queria. Digo com a respiração rasa.
 
— Seus… Seus amigos… Eles estão no cio… Eles estão… Eu sinto… Eu sinto a onda de calor do acasalamento deles… Eu sinto me queimando por dentro… Por… Por favor me ajuda!

°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°▪︎°

°▪︎ Nikolay Wong ▪︎°

Sinto meu corpo estremecer, minhas mãos soarem como nunca em tinham ficado em toda a minha vida!
Que porra de pedido era esse que ela estava me fazendo?
Assim do nada!
Sem aviso prévio!
O que eu deveria fazer?
Como eu poderia ajudar?
Ela volta a me implorar suplicante, soltando outro gemido, um gemido sofrido, ela estava no limite da loucura e para ser totalmente sincero eu também por vê-la assim!
Eu não estava disposto a arriscar nada por ela, não tinha motivos para ajudá-la, mas no momento em que meus olhos encontraram com os dela, fiquei atordoado, senti um arrepio percorrer a minha pele enquanto meu coração batia de forma incontrolável. Eu nunca havia sentido aquilo, nem por uma humana, muito menos por um Noturno.
Mas ela, cada fibra do meu corpo clama por ela!
E isso era uma bizarra loucura!
Engulo em seco quando ela volta a dizer jogando a cabeça para trás.
 
— Faz… Faz alguma…. Coisa… Eu não… Eu não aguento mais… Por favor… Por favor…
 
Meu pau literalmente pulsa dentro da calça jeans, me fazendo puxar a respiração com força, sentindo o cheiro suave de laranja que vinha dela, digo quase em um sussurro ainda atônito com as súplicas desesperadas que ela sussurrava.
 
— O que… O que eu tenho que fazer? Como posso te ajudar?
 
Ela me encara, as pupilas dilatadas com um tom laranja vibrante ao redor, engulo em seco mais uma vez, mal conseguindo respirar enquanto ela diz.
 
— Me toque…. Por favor, me toque…
 
Ela nem espera por uma resposta ou uma reação minha, só puxou uma das minhas mãos, a mão que ela estava segurando para o seio coberto pela camisa branca de algodão que ela usava, Ágatha jogou a cabeça para trás enquanto um gemido rouco saiu de seus lábios entreabertos.
PORRA…. O SEIO DELA ESTÁ TÃO DURO!
O bico ouriçado, me fez ofegar enquanto aperto, fazendo ela rosnar me encara parecendo entorpecida.
 
— Mais… MAIS… EU QUERO MAIS…
 
As mãos dela vão para a calça de couro que ela usava, tentando se desfazer dos fios de maneira furiosa, no entanto não estava conseguindo desfazê-los totalmente por conta da sua impaciência desesperada, eu tiro a mão do seio dela vendo seu olhar vociferar na minha direção, porém assim que minhas mãos vão para a calça ajudá-la, um sorriso ávido surgiu em seu lábios.
Sem muito trabalho me desfaço da calça juntamente com a roupa íntima, Ágatha abre as pernas me dando a visão que tira todo meu fôlego, era a boceta mais linda que eu já tinha visto, estava totalmente encharcada. 
E porra… Porra… Eu a quero muito!
Encaro os olhos da laranjinha e ela suspira baixo enquanto seus olhos imploram mais uma vez.
Ligando totalmente a porra do foda-se, me colocou entre as pernas dela e puxo a respiração, ela realmente tem cheiro de laranja, será que também tem gosto?
Passo a língua na entrada, vendo o corpo arquear enquanto ela geme alto.
E sim, ela tinha a porra do gosto de laranja!
Eu nunca imaginei que iria me tornar tão fã de laranja, mas neste momento essa era a minha fruta favorita!