Capítulo_ IV

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A inveja é um veneno que corrói a alma e destrói a paz interior. É uma admissão implícita de inferioridade, pessoas invejosas são parasitas: sugam a energia e a felicidade dos outros. “

Park Jimin



Dizem que devemos amar os nossos parentes, mas fica difícil quando temos que amar alguém que nos machuca tanto. Quando voltei da casa do Jungkook, tentei esconder de todos que fui marcado pelo meu alfa, mesmo assim, gostaria de conversar com Catarina e contar-lhe algo tão importante para mim como foi a minha primeira vez. Tive tanta vontade em obter a marca do meu alfa, que esqueci do meu pai, bem também como as consequências das minhas escolhas. Logo que cheguei, fui atrás de conversar com a minha irmã e essa minha decisão custou caro.





Alguns dias atrás…






— Catarina, você está ocupada?

Adentrei no quarto, encontrando-a deitada. Vou na sua direção, me sentando na ponta da sua cama.

— Estou, o que você quer? — Ela diz, querendo que eu prosseguisse com o que eu tinha de falar.

— Gostaria de lhe contar uma coisa, mas prometa que vai permanecer entre nós. — O seu olhar muda e ela parece desconfiada. Ela faz um gesto de confirmação, fico um pouco receoso com a situação, mas acabo contando.

— Eu e Jungkook ficamos pela primeira vez.

Não consigo explicar o que ocorreu com a minha irmã ou o porquê da sua reação a seguir. Ela ficou com o rosto totalmente vermelho e não disse nada além de apenas se levantar e ficar olhando diretamente para mim. Logo após esse momento, senti o meu rosto esquentar devido a um tapa que ela me deu. A sua respiração era profunda, como se estivesse em busca de ar.

— Como você ousou fazer isso? — Cada palavra dita continha ódio.

— Eu… irmã… me desculpa. — Os meus olhos encheram-se de lágrimas.

— VOCÊ SE ENTREGOU COMO UM PUTINHO, PARA O JEON. — Ela gritava, cuspindo as palavras com nojo.

— Catarina, calma… aconteceu porque eu queria muito. — Um rosnado assustador, ela soltou.

— CALA BOCA INFELIZ. — O meu corpo ficou rígido, nunca a havia visto assim, seus olhos estavam vermelhos, de repente ela começa a quebrar tudo o que via pela frente.

— Catarina, o papai ouvirá, eu imploro, pare com isso. — Desesperado, comecei a chorar e implorar ainda mais, foi então que minha irmã veio para cima de mim tentando me agredir.

— VOU TE MATAR, SEU DESGRAÇADO. — Tentei segurar as suas mãos, mas aparentemente isso a deixou ainda mais irritada. Tudo piorou quando a porta do quarto foi aberta brutalmente pelo meu pai.

— O solte, CATARINA!

O meu pai a puxava, talvez para fazer com que ela parasse, mas isso não foi o bastante. Como última opção, ele usou a sua voz de alfa. Imediatamente, ela afastou-se, tampando os ouvidos. O meu estado era deplorável, as minhas roupas estavam rasgadas e eu estava completamente arranhado. O olhar dela para mim era puro ódio e do meu pai era com desprezo.

— O que está acontecendo aqui? Qual é o motivo pelo qual vocês estão agindo desta forma? — Ele revezava o olhar entre mim e a Catarina, procurando uma resposta, foi quando ela se manifestou primeiro.

— Conte a ele, conte ao nosso pai o que você fez, irmão. — Fiquei com os olhos arregalados em desespero.

— Conte ao nosso pai que você não passa de uma puta. — Ela rosnou e eu balancei a cabeça desesperadamente.

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