Capítulo_ XXXV

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"A maior prova de amor de uma pessoa para outra é a oração"




                                     Jimin Kown






Desde o primeiro encontro com a Zoya, quando descemos do avião, percebi que ela estava aprontando algo. Ao perceber sua expressão de desagrado por trás daquela gentileza, notei que ela estava tramando algo, mas não quis entrar em confronto com Jay naquele momento, uma vez que ele está bastante estressado e cansado devido a toda a situação que está acontecendo. 

Já no hospital, planejei o final que daria a ela. Ao chegarmos à mansão, providenciei um lanche para o meu marido. Jay não está se alimentando adequadamente e isso está me causando grande preocupação. No entanto, quando cheguei ao quarto, ele estava dormindo completamente exausto e, por isso, não o acordei. Fui até Zoya para que ela preparasse um quarto para mim. Logo após o meu pedido, a ômega sorriu de forma sínica. A vadia disse que já havia preparado um. Aceitei de bom grado, esperando que caísse no meu plano e foi o que ocorreu.

Eu agarro o cabelo da vadia com tanta força que saem vários tufos. Ela grita e se debate para se soltar, mas soco o seu rosto com toda a minha força e o sangue espirra para todos os lugares.

— ISSO É PARA VOCÊ APRENDER A NÃO MEXER COM O MEU HOMEM.

— ME SOLTAR, SEU LOUCO!

Ela tenta inverter a posição, mas sou mais rápido e a impeço, agarrando a sua cabeça e batendo contra o chão. Ela fica tonta e deixa de se defender e é quando eu aproveito.

— VAMOS, VADIA. Você NÃO QUERIA O MEU HOMEM? — Grito descontrolado pelo ódio. O som da voz do meu marido ecoa.

— Bebê, já está bom. — Paro o que faço e encaro o meu marido, que está tentado me achar com os olhos fechados.

— SE VOCÊ ABRIR OS SEUS OLHOS, EU JURO OS ARRANCO COM A MINHA MÃO.

 Ouço um barulho e, ao olhar para o lado, vejo vários homens se aproximando. Nesse momento, a vadia tenta segurar os meus cabelos e me acertar, mas volto a bater contra o seu rosto, a sua mão vem para a minha boca e eu a mordo com tanta força que sinto o gosto do seu sangue. 

Ela grita apavorada.

— SOCORRO! — A maldita implora e Jay pede para que os seguranças me ajudem.

— Façam alguma coisa, vamos. — Os homens tentam se aproximar, mas Paul interfere e se pronuncia antes.

— Senhor, mas ajudar quem? O senhor ou senhorita Zoya? Porque ela está apanhando muito. — Jay rosna.

— O meu ômega, é claro, o ajude. Não posso abrir os olhos. 

 Parei de bater na ômega e encaro os alfas presentes. Que permanecem parados sem saber o que fazer.

— NÃO SE METAM OU MATO TODOS VOCÊS. ALGUÉM ME DER UMA FACA. — Peço aos gritos, mas meu marido grita mais alto e desesperado.

— NÃO DÊ UMA FACA A ELE! — Ele exclama, encaro os homens que tremem de medo.

— Me dê uma faca ou vocês vão pagar caro. — Paul engole em seco e tira um punhal do cinto em sua cintura, a sua voz sai cheia de nervosismo.

— Sinto muito, senhor, mas prefiro lidar com a sua fúria do que com a do seu ômega. — Paul me entrega o objeto. Jay começa a caminhar, tocando pelas paredes.

— Quem manda aqui sou eu! — Ele diz com autoridade, mas eu defendo o Paul.

— CALADO! Não se meta, Jay. — Rosno, nervoso. Ele para de andar.

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