Capítulo_ XL

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Por favor, não denunciem a fanfic. 》



" O amor é sempre paciente e generoso
Nunca é invejoso
O amor nunca é prepotente nem orgulhoso
Não é rude nem egoísta
Não se ofende nem se recente do mal
Não se alegra do pecado alheio
Mas se regojiza com a verdade
E tudo perdoa, tudo crê, e tudo espera e tudo tolera
Seja o que vier! "

     

                                    Nicholas Sparks








Jay Kown



Estou confuso com tudo o que aconteceu naquela sala. Por um momento, perdi-me no alfa, com suas palavras carinhosas e seus toques. Tentei supor que, talvez, tenha apenas estado em um momento delicado e, devido às informações que tive sobre os nossos pais, isso pode ter interferido de certa forma em mim.
Quando olhei para seus olhos, vi-os mudando de cor por alguns segundos, e fui hipnotizando. Isso foi o bastante para querer beijá-lo e sentir o seu gosto.

 Eu me sinto mal por causa do meu ômega. Nunca quis outra pessoa além dele, o que está me deixando ainda pior.

Suspiro profundamente…

Quando chegamos ao hospital, Jeon foi levado para fazer alguns exames. O médico deu-lhe uma bronca, por ter saído do hospital, pois ainda não se recuperou completamente. Mas, por sorte, ele teve Jimin para o defender, o que foi até uma cena bastante cômica, o médico com medo do meu marido.

Perdido em meus pensamentos, mal percebo que Jeon despertou. Ele se senta, coçando os olhos de forma semelhante à do nosso filhote. Logo que me nota sentado, ele abre um grande sorriso. 

Levanto indo para perto...

— Você acordou! — Seu sorriso aumenta.

— Sim, dormir muito? — Pergunta, coloco as mãos nos bolsos, não compreendendo o motivo, mas estou nervoso.

— Um dia inteiro. — Seus olhos estão ligeiramente arregalados.

— Nossa, estava cansado. — Ele diz mais para si do que para mim. O seu olhar percorre todo o quarto procurando alguém. — Onde está Jimin?

— Foi para casa, ficar um pouco com o nosso filho. No entanto, estará de volta em breve. — Jeon, suspira.

Parece que as coisas não são mais como eram, há uma mistura de sentimentos entre nós.

— Obrigado por me ajudar. — Agradece envergonhado. 

— Eu que preciso agradecer. O que você fez por mim ontem, ninguém jamais conseguiu. — Digo, me aproximando mais.

— Não suportaria saber que você está mal e não poder estar ao seu lado. — As suas palavras me surpreendem.

— Por quê? — Pergunto com o coração batendo na boca.

— Não sei como explicar. — Ele desvia o olhar.

Termino de me aproximar e seguro o seu queixo para que me encare nos olhos.

— Por favor, me diga o porquê? — Antes que ele possa responder, uma enfermeira entra e nos olha assustada. Saio de perto do alfa.

— O que você quer? — Questiono com certa irritação.

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