Capítulo_ XXIX

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Park Jimin

Tudo o que estou vivendo nesse exato momento é mágico e maravilhoso. Agora tenho uma família, uma família de verdade e que me ama. As minhas emoções estão à flor da pele devido à gravidez, o que está favorecendo para o meu choro, agarrado com o meu pai, sinto que pertenço a um lugar, eu sei que sim. De certa forma, fiquei impressionado com a nossa semelhança, sempre imaginei que eu havia herdado os traços da minha omma, mas estava enganado, na verdade, sou a cara do meu pai.
Sou tirado desse momento cheio de emoções, quando sinto uma presença feminina, ela tem o cheiro doce. O meu corpo fica em alerta imediatamente. A ômega entra sem pedir permissão. O seu olhar percorre todo o ambiente, mas foca no meu marido, que permanece de pé e com as mãos no bolso. A mulher sorri para ele e se pronuncia.

— Finalmente, nós nos reencontramos. — Ela caminha na sua direção, o que me faz soltar do meu pai e ir para perto do Jay.  Chego primeiro que ela, tomando a frente do meu homem. No mesmo momento, ele retira as mãos do bolso, me puxa para perto dele e cheira o meu pescoço.

— Amor, não precisa disso, sou seu… e só seu, minha vida. — Ele sussurra, mas não o respondo. A ômega para e encara a cena, os seus olhos me fuzilam, por trás deles consigo ver a sua raiva e inveja, mesmo que tente esconder. Talvez eu consiga ver agora por ter convivido com Catarina. Zoya, força um sorriso gentil, termina de se aproximar e para na nossa frente.

— Olá, sou Zoya, a primeira comandante da máfia, é um prazer, Park. — Seguro um rosnado que quer sair. Se ela quer ser falsa, nós dois seremos.

— Prazer, Zoya, meu marido falou de você. Por favor, me chame de Sr.Kown por gentileza. — Ela dá um mini sorriso, mas concorda com a cabeça. O seu olhar é transferido para atrás de mim, Jay permanece só observando tudo. Eles ficam calados por alguns segundos, quando Zoya volta a se pronunciar.

— Jay, podemos conversar a sós, claro se não estiver ocupado com o seu marido. — Sinto as mãos do Jay deixarem o meu corpo, o que me traz um desconforto.

— Podemos, Zoya, me acompanhe. — Engulo em seco, mas não me mexo. Zoya abre um sorriso grande, o que me deixa ainda mais desconfortável. Jay me vira para olhar nos seus olhos, uma das suas mãos sobe para o meu rosto deixando ali um carinho singelo. Ele beija o meu nariz e os meus lábios.

— Bebê, vou até o escritório conversar com Zoya, não vou demorar, fique na companhia do seu pai e o Nam. — O encaro, quero saber o que há de tão importante que não posso escutar.

— Tudo bem, fique à vontade. — Me viro para ir em direção ao meu pai e irmão. Quando o meu homem segura o meu braço e me puxa para si.
— Meu bebê, você está bem?

— Estou alfa, não se preocupe, amor. — O puxo para um beijo, ele segura a minha cintura e se afunda na minha boca e gemo em deleite.

— Marido… — Gemo, entregue a ele.
— Bebê… — De repente, escutamos alguém tossir, paramos e vemos que era o meu irmão.

— Acho melhor, você nos amostrar os nossos quartos, Jimin… — Coro violentamente, por lembrar que não estamos a sós. Me separo do Jay que ri, pelo ciúme do meu irmão.

— Vá com eles, amor. não vou demorar. — O meu marido, pedi.

— Está bem… — Afasto e sigo na direção do meu pai, mas antes viro para a ômega.

— Foi um prazer, Zoya, bem-vinda à Coreia. — Ela sorri.

— Obrigada, Park! — Fecho a cara na mesma hora devido à sua ousadia.

— Acho que o meu ômega deixou claro que quer ser chamado de Sr.Kown, Zoya. — O olhar da ômega crava no Jay, ela engole em seco e volta a me olhar.

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