Capítulo _ XXII

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Jay Kown






Estamos nos arrumando para o jantar na casa de Seyoon. Fiquei bem surpreso com o seu convite, já que pensei que ele se manteria distante de nós. Contudo, tenho uma noção do que ele pretende com tudo isso. Jimin está nervoso depois de tantos anos, voltará para o lugar onde teve tanto sofrimento e, por isso, resolvi não comparecer ao escritório hoje. Não quis deixá-lo sozinho, já tivemos muitas emoções e ele está muito sensível esses dias. Pedi à minha avó e ao meu irmão que cuidassem do nosso filho enquanto passamos a tarde juntos.

Meu ômega está preocupado com o que pode acontecer durante o jantar, então estou tentando tranquilizá-lo de todas as maneiras possíveis, assegurando que estarei sempre vou estar ao seu lado.

Vejo o meu bebê saindo do closet todo arrumado, usando uma calça preta e uma blusa de mangas compridas da mesma cor. Ele está lindo, percebo que suas curvas estão maiores e mais saborosas. Me sinto o alfa mais sortudo do mundo por ter o ômega mais lindo de todos ao meu lado.

Ao perceber que estou o olhando, ele exibe um belo sorriso, gentil e sensual.

— Você já está pronto, alfa? — Pergunta, permanecendo imóvel, os seus olhos percorrem todo o meu corpo.

— Sim, meu bem, estou só à sua espera.

O seu olhar desce parando no meu membro, ele lambe os lábios, o que me faz tremer. Estou começando a ficar duro novamente, esse ômega vai acabar comigo.

Nos últimos dias, meu ômega tem se tornado insaciável. Ontem, fizemos amor e, ao acordarmos, fizemos novamente. Durante a reunião, Jimin disse que precisava de mim dentro dele, e eu, como um bom alfa obediente, cumpri o que ele me pediu. Chegando em casa, passamos o resto da manhã com o meu ômega rebolando em cima do meu pau.

A voz do Jimin me tira das recordações maravilhosas.

— Alfa, você está perdido em seus próprios pensamentos.

— Desculpa, meu bem, estava lembrando que você anda insaciável. — Digo, me aproximando dele, o seu aroma de morango aumenta e as suas bochechas ficam vermelhas.

— Marido, não sou culpado se você me viciou no seu pau. — Ele diz, em um sussurro que saiu mais como gemido.

— Não pense que estou reclamando, ômega, o que mais venero nesse mundo é ver você rebolando em cima de mim enquanto geme o meu nome desesperado para gozar, meu amor, é a imagem mais linda e obscena que um alfa poderia ter, meu amor. E eu sou privilegiado com essa graça. — O puxo, colando os nossos corpos bruscamente, o vendo gemer manhoso.

— Jay... — Os seus olhos fecham-se.

Sem aguentar, avanço nos seus lábios carnudos. A sua boca é macia e me acolhia tão bem. Os nossos gemidos saem baixos e arrastados. O meu ômega começa a querer tirar a minha roupa, mas o paro e ele abre os olhos, demonstrando tristeza.

— Você não me quer? — Um bico enorme se forma enquanto as lágrimas começam a querer cair, o que me deixa preocupado.

— Quero, amor, mas temos o jantar e já estamos atrasados. — Jimin para um pouco e pisca algumas vezes, sua cabeça balança em confirmação.

— Ok, alfa! — Ele se vira para se afastar, entretanto, eu o puxo novamente, o fazendo olhar em meus olhos.

— Você está bem, bebê? — Questiono preocupado.

Jimin anda muito sensível, e depois do encontro com o Jeon, tudo piorou.

— Estou, me desculpa, e que por um momento achei que você estivesse enjoado de mim. — A sua voz saiu baixa e ele parece confuso.

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