Capítulo 59.

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Olá, meus amores. Eu voltei, tudo bem? Desculpa a demora, eu estou trabalhando e acabei ficando doente, então atualizar ficou meio complicado. Mas vou tentar postar o mais rápido que eu posso, prometo.

Capítulo não revisado.

Espero que gostem do capítulo.


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"Não adianta correr para o ar puro se a poeira sou eu."
- Francisco Ramai.

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Park Jimin.


Piso no acelerador com força, sinto o impulso do carro jogar o meu corpo para trás. Meus olhos vão até o velocímetro do carro, estou nos cento e dez quilômetros por hora. Com a visão turva por conta das lágrimas, respiro fundo tentando parar de chorar, isso tudo é uma porra. Eu e ele estávamos tão bem, porquê Jungkook teve que me contar tudo?

- Porra, eu não ligava de morrer sem saber nada. Prefiro a mentira do que toda essa verdade cruel!___ Seguro o volante com uma mão, minha destra agarra a minha camisa, acaricio a minha barriga com a ponta dos meus dedos. Eu estou gestante e ele nem vai ver o início da minha gravidez, mas me recuso o deixar me acompanhar agora, não consigo olhar para cara dele e não me sentir traído. Sei lá, é tão contraditório querer a presença de Jungkook e não conseguir olhar para o seu rosto.

Pego o meu telefone que estava largado no banco do meu lado, é quase madrugada e eu ainda estou em rodovia, por quê caralhos esse homem tem que ter uma mansão tão longe da cidade? Encosto o meu carro na estrada de terra ao lado do asfalto, soco com força o volante, a buzina apita alto na escuridão silenciosa, tudo o que posso escutar são meus soluços.

- Eu sempre soube que ele me amava... Mas agora tudo parece uma farsa. Jimin, eu amaldiçoou esse nome com todas as minhas forças, se eu não tivesse o mesmo nome e aparência igual aquele soldado, nada disso teria acontecido...___ As grossas lágrimas escorrem pela a minha bochecha, encharcando a minha camiseta. O que mais me machuca é saber que esse desgraçado do Jeon não mentiu em nada que disse.

Eu estou vivo a quatrocentos anos também, reencarnando sem parar como um monstro. Vivendo e morrendo sem parar, eu estou tão cansado de simplesmente morrer por amar alguém, porquê simplesmente demostrar e sentir amor é crime? Maldita seja quem me amaldiçoou, espero que não seja capaz de ser feliz.

- Eu vou para casa!___ Meus dedos vão até a chave do carro, afundo o meu pé na embreagem, mas logo sinto o meu corpo decair no banco, jogo todo o meu peso no suave acento. Casa? Que lugar agora é a minha casa? Não quero estar com Jungkook agora, me recuso ver o seu rosto até eu colocar meus sentimentos em ordem. A casa do meu pai? Eu não me sinto bem naquele lugar a muito tempo, honestamente? Acho que pude chamar aquilo de lar.

Meu pai passava mais tempo na empresa trabalhando do que em casa, ele trabalhava até desmaiar para esquecer a perda do meu pai ômega. Eu estudei até adoecer para herdar a empresa e seus negócios, ele foi um pai maravilhoso, mas ausente. Nunca me negou nada ou deixou de me apoiar, mas era raro ter a sua companhia. Agora estou grande a sua presença não faz muito diferença, eu o amo, mas posso viver sem ele.

- Um lar.... Meu lar é do lado de Jungkook, é ele que eu posso chamar de casa. Mas esse alfa não merece esse título, ele pode ter me esperado sim por quatrocentos anos, mas porra, ele quer que eu aceite e entenda tudo isso porquê ele me ama? Não é porquê ele é a minha alma gêmea que eu devo aceitar tudo o que me disse sem contestar, eu sou uma pessoa realmente com sentimentos reais, não tenho sangue de barata, sou cabeça dura e impulsivo. Vai demorar mais quatrocentos anos para aceitar o que me dizem calado.

O Reinado - The First Alpha. - JJK & JM (ABO) Concluída. - Em Revisão.Onde histórias criam vida. Descubra agora