Que comece uma nova era: O início de Got7!!!

Reconciliação

Após a longa viagem de volta a Seul, Got7 não retornou ao dormitório. Todos acompanharam Mark ao hospital onde sua mãe o esperava. Os meninos queriam ter certeza de que o americano teria todo o apoio que precisava naquele momento, e ele se sentiu imensamente grato pela presença deles ali. Agora havia apenas uma porta separando o adolescente de Dorine e ele não pôde deixar de se sentir um pouco ansioso enquanto seus amigos o incentivavam a entrar no quarto.

- Você quer que eu vá com você? - Eric perguntou gentilmente, enquanto colocava a mão gentilmente em seu ombro. O ídolo não saiu do seu lado desde que voltaram de Jinhae. Jackson, Jinyoung e Mark passaram toda a viagem dentro do Maserati de Eric, já que o carro do jovem Lim teve problemas no meio da estrada. Foi uma viagem silenciosa, mas o quarteto conseguiu sobreviver à tensão dentro do veículo. Got4 voltou para Seul no carro de Mark. Jaebeom já havia usado o carro de seu meio-irmão para seguir Jackson e Eric até Jinhae. Era maior e havia espaço suficiente para ele, Youngjae e os maknaes. Então, quando tiveram que voltar, o americano não se importou em deixá-lo levá-los ao hospital em seu carro. Quando o grupo chegou, Taek-geun os encontrou na entrada do prédio. Ele ficou aliviado ao ver que seu filho e enteado finalmente pararam de se esconder. Ele abraçou Mark e o deixou pegar o elevador com os amigos até o andar do quarto de Dorine. Foi assim que eles chegaram lá, Got7 e Eric Nam.

- Não! Vocês ficam aqui fora. Vou falar com ela sozinho. É só minha mãe, não Freddy Krueger. Qual a pior coisa que poderia acontecer? - Mark respirou fundo e mordeu o lábio inferior.

- Ela é pior que Krueger, mas acredito que você pode lidar com ela. - Jinyoung sorriu para ele e seu namorado finalmente sorriu um pouco.

- Mark hyung, espere! - Yugyeom o animou. O americano deu-lhe um sinal de ok. Ele sabia que o maknae lhe desejava boa sorte. Embora o adolescente tenha criticado seu estilo de vida através do que ele mesmo chamou de "o ponto de vista tendencioso de um coreano", Mark aprendeu muito sobre a cultura conservadora do país através dele. Quando o mais novo sugeriu que ele parasse com o romance dos meio-irmãos e ficasse com Jackson, Mark entendeu que ele estava apenas cuidando dele. Toda aquela confusão com os gêmeos Lim e o Hong Kong realmente deu a Mark várias dores de cabeça. No entanto, ele acreditava que as piores provações e turbulências envolvendo aqueles três já haviam passado.

- Se precisar de nós, basta gritar nossos nomes e estaremos aí com você! - Bambam exclamou, levantando o polegar para ele. Mark cumprimentou o garoto tailandês e de repente teve vontade de dizer-lhe como estava grato por nunca tê-lo julgado por ter um relacionamento triplo com um certo sedutor Hong Kong e um diabólico Junior. Ele se lembrou do dia em que foi até Yugyeom em busca de conselhos e Bambam foi quem lhe disse "nós só vivemos uma vez" e mais tarde, em outra ocasião o avisou "você ainda não viu um Jinyoung ciumento". O americano apreciou seus insights e seu caráter extrovertido. Valeu a pena manter aquele garoto divertido e sábio por perto.

- Tenho certeza que tudo vai ficar bem. Mark já é crescido. Sem gritar desta vez, certo, hyung? - Jaebeom comentou ao se lembrar do primeiro dia em que Mark chegou em Seul. Ele encontrou o teimoso mais velho no aeroporto e o levou para ver Dorine na Kirin High School. Seu escritório se tornou um campo de batalha. O encontro deles estava longe de ser amigável. Estava cheio de gritos e móveis quebrados.

- Nada de gritar. A espontaneidade do meu ocidental resolverá o problema. Vou desarmar minha mãe enchendo-a de beijos. - Mark riu e deu-lhe um sorriso conhecedor. Seu meio-irmão sorriu.

- Você é o jovem de 18 anos mais destemido e corajoso que conheço. Mesmo quando não está usando os punhos, suas palavras são mais afiadas do que uma espada de dois gumes. Você consegue, hyung! - Youngjae deu a ele seu sorriso megawatt, que iluminou todo o corredor do hospital. Mark nunca imaginaria que o mesmo garoto que ele empurrou para o chão da sala de Yugyeom na primeira vez que se conheceram teria um efeito tão edificante sobre ele. Mark apenas acenou com a cabeça para o garoto de Mokpo e bagunçou seu cabelo. Às vezes, não dizer nada pode significar mais do que um frívolo "obrigado".