Que comece uma nova era: O início de Got7!!!

Suicida

Enquanto Dorine Lim Tuan esperava a resposta do filho, o adolescente se esforçou para inventar uma desculpa para evitar essa pergunta. No entanto, ele não sabia como escapar da verdade naquele momento. Sua mãe estava prestes a abrir a boca novamente, provavelmente para repetir a mesma frase de segundos atrás, mas felizmente os dois foram distraídos por um barulho insistente. Apenas o toque do telefone de Dorine a impediu de formular a pergunta mais uma vez. Coincidentemente, o celular de Mark também começou a vibrar em seu bolso. Ele ignorou. Ele estava muito absorto na expressão alarmada de Dorine enquanto ela atendia o telefone. Uma mistura de choque, preocupação e decepção adornava suas feições. Depois de alguns segundos, ela rapidamente ficou nervosa ao ouvir quem estava do outro lado da linha, Mark franziu a testa quando sua mãe o olhou com suspeita. Ele perguntou o que havia de errado, mas ela apenas balançou a cabeça para ele e apertou o telefone com força contra a orelha. O telefone de Mark não parava de tocar. O adolescente então decidiu verificar quem estava ligando para ele. Quando ele deu uma olhada na tela de seu celular e viu o nome de Jackson nele, ele simplesmente rejeitou a ligação e encostou-se no balcão da cozinha, de olho em sua angustiada mãe. Ele estava definitivamente curioso para saber o que estava acontecendo. Ele se perguntou se a ligação era sobre ele. Ele se perguntou se os caras do time de futebol haviam atacado novamente. Ele se perguntou se seus nus teriam vazado ou se o vídeo gravado na secretaria da escola teria ido parar em mãos erradas. Ele pensou por um segundo que talvez não precisasse desfazer aquela mala debaixo da mesa. Mesmo que tentasse esconder de Dorine seu envolvimento com os gêmeos, no fundo, ele sabia que mais cedo ou mais tarde ela saberia disso e o tiraria da familia Lims, residência respeitosa. Ela certamente pediria desculpas a Taek-geun por trazer sua infeliz para sua casa. Dorine não pensaria duas vezes antes de presumir que seu filho era o culpado pelo desenvolvimento de seu relacionamento incestuoso com os meninos Lim. Ela tinha pouca confiança nele. Ela sempre teve vergonha dele, afinal ele não era Joey. Ela tinha muitos motivos para odiá-lo. Mark cometeu muitos erros em sua curta vida e também foi capaz de consertar ou minimizar alguns deles, mas a morte de Joey e Raymond foi uma tragédia que ele não conseguiu desfazer. Ele havia tirado dela o marido e o filho, e nada poderia mudar isso. Eles se foram para sempre, então o ressentimento dela deveria permanecer eterno. Mark acreditava que essa realidade incorrigível fornecia a Dorine combustível suficiente para atacá-lo sempre que quisesse. E ele não culpou sua mãe por isso. Ele deveria estar morto, não seu pai e irmão. Ela havia dito isso a ele uma vez. e ele concordou silenciosamente com ela. Quando ela finalmente disse algo ao telefone, ele ficou alarmado.

- Não se preocupe. Mark está comigo. Estamos em casa agora. Eu estarei lá. Vai ficar tudo bern, ele vai ficar bem. Cuidaremos disso - Dorine jogou o telefone na mesa depois que a ligação foi encerrada.

- Quem foi? O que há de errado!? - Ele perguntou com uma voz ansiosa.

- Foi seu padrasto. Temos que ir para o hospital. Jaebeom tentou pular do telhado da Kirin High. Jackson o parou a tempo. Mas ele não é ele mesmo. Vamos, vamos encontrar todo mundo no hospital. - Ela disse com pressa, enquanto pegava a bolsa da mesa, pegava as chaves do carro e olhava para o filho petrificado.

- JB está morto? - Mark gaguejou enquanto tremia da cabeça aos pés. Sua mente foi incapaz de processar tudo o que acabara de ouvir. Ele não conseguia se mover, não conseguía controlar a propria respiração, sua mãe suspirou impacientemente.

- Não, Mark! Ninguém disse isso. Graças a Deus, aquele garoto está vivo. Seu pai, seu irmão e até J.Y. Park estão lá com ele agora. Ele não está sozinho, mas temos que estar lá para apoia-lo também. Eu sei que você odeia hospitais, mas temos que ir. Eu realmente espero que você não tenha nada a ver com isso, eu realmente tenho. Porque não tenho certeza do que farei com você se descobrir que você também causou essa bagunça. Agora mova-se! - Ela quase gritou enquanto caminhava em direção à porta. Mark não a seguiu. Ele simplesmente caiu de joelhos e começou a chorar no chão. Sua mãe fez uma careta e se aproximou do menino lamentável que parecia não ouvir o que ela dizia. Ele parou de prestar atenção nela no momento em que ela mencionou as palavras "JB, telhado, pule".