Que comece uma nova era: O início de Got7!!!

Por quê

Mesmo que seu coração estivesse quebrando dentro do peito, Jinyoung não mudou seu destino. Anteriormente, ele pensou em levar Mark ao Sky Rose Garden, no topo do cinema Daehan. Era um lugar perfeito para casais e Jinyoung queria passar algum tempo sozinho com o namorado antes da festa de Natal. Agora, por mais perturbado que estivesse, ele só queria sentar com o namorado e conversar. As palavras do americano o assombraram, mas ele ainda o levou até lá. Ele não era estúpido. Ele quase conseguia adivinhar do que Mark estava falando, mas um rompimento não estava em seus planos. Na verdade, o coreano acreditava que outra alternativa beneficiaria a ambos.

- Onde estamos? - Mark não estava mais chorando, mas parecia que iria começar a soluçar de novo a qualquer momento.

- Saia do carro, Mark. Quero te mostrar uma coisa. Quer dizer, pelo menos eu queria, antes de você mencionar a palavra "término". - Jinyoung afirmou em tom chateado. Mark apenas fez o que lhe foi dito. Eles entraram no prédio e pegaram o elevador. Pararam no 8º andar do cinema e, assim que as portas se abriram, a visão diante deles tirou o fôlego do mais velho. Muitas variedades de rosas e flores os acolheram. Lindas plantas cercavam um pequeno pátio com mesas e cadeiras. Mark também pôde ver uma cafeteria aconchegante do outro lado do jardim, mas o que realmente o surpreendeu foi a vista deslumbrante do lugar. Dali era possível ver todo Seul. O local estava praticamente vazio, já que a maioria das pessoas comemorava a véspera de Natal em outro lugar. E a forma como as luzes decorativas adornavam o caminho entre as mesas proporcionava ao local um ambiente de intimidade e romance. A palavra romântico de fato combina perfeitamente com o lugar, mas não com o humor do americano. E pelo jeito que Jinyoung estava digitando rápido em seu telefone, ele também não parecia estar com clima romântico. A culpa era dele e Mark sabia disso. Ele arruinou completamente aquela véspera de Natal para os dois. Jinyoung pretendia surpreender seu namorado levando-o até lá, na esperança de proporcionar-lhes algum tempo juntos como casal, porém, o mais velho não tinha certeza se ainda seriam um casal quando saíssem daquele mesmo lugar. Mark não pôde deixar de pensar em como ele era ingrato. Embora o mais novo tenha se esforçado para tornar aquele dia especial para os dois, Mark lhe deu uma notícia terrível. Não havia mais nada que ele pudesse fazer para salvar aquela noite. Ele poderia deixar aquela conversa desagradável para outro momento, ou talvez para o próximo ano. Mas ele sabia que o que havia acontecido naquele banheiro daquele restaurante deveria ser resolvido logo. Ele queria tanto beijar Jackson... Ele realmente sentia falta do Hong Kong, ele nunca parou de amar...

- É o papai? Ele está se perguntando onde estamos? - Mark perguntou timidamente, interrompendo seus próprios pensamentos sombrios. Jinyoung não respondeu, apenas continuou digitando em seu telefone e sinalizou para seu namorado escolher uma mesa. Mark caminhou silenciosamente até um deles e sentou-se que lhe permitiu admirar adequadamente o céu de Seul. Não demorou muito para Jinyoung se juntar a ele. Mark engoliu em seco quando seu namorado pigarreou e olhou para ele. - Sobre o que era a mensagem de texto? - O americano perguntou, esfregando as mãos debaixo da mesa. Ele não sabia por onde começar. Ele gostaria de ter mais tempo para organizar seus pensamentos, preparar algum tipo de discurso, mas sabia que não poderia fugir do namorado agora. Não depois que ele mencionou descuidadamente uma palavra que seu amante tanto odiava, "término".

- Não importa. Quem é o cara, Mark? - Jinyoung perguntou friamente.

- O que?! - Mark piscou e se mexeu na cadeira desconfortavelmente, incapaz de encontrar o olhar do outro. O coreano continuou mandando mensagens para alguém por baixo da mesa, mas o americano estava distraído demais para perceber o que o mais novo estava fazendo.

- Você disse que eu provavelmente terminaria com você! Então você deve ter quebrado nossos votos. Fez algo estúpido como trapacear, ou...

- Não foi assim. Eu te amo e...