𝗣𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗮𝘂𝗹𝗮

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𝗣𝗼𝘃: 𝗕𝗲𝗮𝘁𝗿𝗶𝘇 𝗟𝗼𝗯𝗼

Acordei 5:45 da manhã com minha mãe gritando no meu ouvido e quase morri de susto.

Sr Luísa: Vamos filha você tá esperando o que? Já está na hora de acordar, hoje você tem aula.

Beatriz: Mãe pelo o amor de Deus me deixa dormir que porra eu tô morrendo de dor de cabeça.

Sr Luísa: Você tem que aprender que domingos não foram feitos para passar a madrugada em balada tá me ouvindo?

Beatriz: São quantas horas?

Luísa: São 5:45 da manhã e você está atrasada vai tomar seu banho que eu vou preparar seu lanche.

Eu tentei raciocinar por um tempo o que estava acontecendo e quando peguei meu celular para ver se algum amigo meu ia para a escola minha mãe me interrompeu.

Sr Luísa: Nã na ni na não, me dá esse celular você está de castigo essa semana.

Beatriz: Porra mãe eu preciso dele pra ir pra escola.

Sr Luísa: Não você não precisa filha vai se arrumar anda.

Eu odeio quando minha mãe quer mandar em mim, eu já tenho dezessete anos e vou fazer dezoito ano que vem, não sei pra que essas frescurinhas bobas.

Minha mãe sempre foi muito certinha e sempre quis que eu seguisse seu caminho, meu pai é muito reservado e esconde tudo da gente, resumindo minha família está uma merda.

Eu descobrir que meu pai estava traindo minha mãe ontem enquanto eu tirava algumas fotos no celular dele e eu não sabia o que fazer então fui na festa de um amigo beber alguma coisa pra ver se eu esquecia o que vi mas não adiantou nada e só piorou minha cabeça.

Eu acho que meu pai devia se separar da minha mãe se ele não quer nada com ela, ele nem ajuda aqui em casa, se a gente dependesse dele eu acho que todo mundo já estaria morto, mas minha mãe sempre acredita nele e nunca me ouve, outro dia eu disse para que meu pai podia estar traindo ela a bonita surtou, como se a culpa fosse minha, ela falou que meu pai só viaja por muito tempo porque ele está trabalhando e quando eu perguntei o porquê de ele não poder trabalhar com outra coisa ela me disse que era porque essa é a paixão dele, sei que paixão é essa.

Sr Luísa: Beatriz minha filha você já saiu do banho? Eu tô te esperando.

Beatriz: Já saí, tô descendo.

Quando eu desci as escadas me deparei com um banquete, fiquei pensativa por um tempo pois eu sabia que aquilo tudo não era pra mim.

Sr Luísa: O que foi Bea? Porque está olhando com essa cara?

Beateiz: Nada, só fiquei impressionada porque sei que isso tudo não é pra mim, então significa que vai trazer alguém aqui.

Sr Luísa: Seu pai vai vim conversar comigo e pediu pra mim fazer um lanche pra ele então decidir preparar algo diferenciado o que achou?

Beatriz: É incrível porque você já sabe a minha resposta e ainda pergunta mãe.

Sr Luísa: Seu pai não é esse monstro que você pensa que é, e você tem que aprender a lidar com isso. Foi ele que viu você nascer e que me ajudou a cuidar de você, além disso tudo ele é seu pai Beatriz e merece respeito.

Beatriz: Se você est7vesse visto o que ele fez não estaria fazendo esse discurso.

Sussurrei em um tom em que ela não conseguiu ouvir.

Sr Luísa: O que você disse bea?

Beatriz: Eu tenho que ir pra escola, eu não estava atrasada?

Sr Luísa: Não vai lanchar?

Beatriz: Não, prefiro comer na escola e eu vou te atrapalhar, vai estragar a mesa.

Sr Luísa: Você sabe que não vai atrapalhar filha porque disso?

Eu fiquei calada e fui para o carro esperar minha mãe sair de casa pra me levar para a escola.

Além da traição do meu pai eu ainda vou ter que aturar a escola nova porque fui expulsa da outra só pelo motivo de não ter levado desaforo pra casa.

Entrei no carro e fiquei a ida de casa até a escola toda calada. Não porque eu não queria falar com minha mãe e entregar algumas verdades pra ela mais sim porque minha cabeça estava explodindo de dor e eu não estava conseguindo raciocinar de tanta dor que eu estava sentindo.

Sr Luísa: Beatriz! Esta me ouvindo?

Beatriz: Porque tá gritando?

Sr Luísa: Já tem alguns minutos que eu estou te chamando filha o que aconteceu que você está em outro mundo?

Beatriz: Tô com dor de cabeça, não precisa ficar gritando.

Sr Luísa: Pega o remédio que está no porta luva do carro e toma um comprimido.

Beatriz: Tá. 

Peguei o remédio e tomei, eu tô  torcendo para esse remédio fazer efeito em menos de vinte minutos porque eu preciso me socializar e eu não vou conseguir fazer isso com tanta dor de cabeça.

Sr Luísa: Vai passar logo filha. Se piorar a dor pode me ligar que eu venho te buscar tá?

Beatrriz: Tá.

Minha mãe parou o carro na frente da escola e eu desci e entrei na escola.

Assim que entrei na escola fui em direção a minha sala sem nem enchergar ninguém mas mesmo assim fui com toda cara e coragem.

Eu comecei a ter pensamentos ruins e fechei os olhos para ver se eles saiam da minha cabeça mas no segundo que eu me distrai alguém esbarrou em mim e me fez cair no chão. Eu fiquei por alguns longos segundo no chão sem ouvir nada, mas logo escutei uma voz.

XXX: Olha por onde anda garota tá andando de olho fechado?

Eu responderia com a maior patada do mundo se eu estivesse de olho aberto e minha cabeça não estivesse explodindo de dor e de pensamentos orriveis. Eu me levantei e fui direto para a sala e fiquei por um tempo me perguntando quem era aquela pessoa que tinha esbarra em mim, aquilo foi tão rápido que não consegui ver seu rosto direito, mas gravei perfeitamente sua voz.

𝗴𝗲𝗻𝘁𝗲𝗲𝗲𝗲 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗰𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗱𝗮 𝗳𝗶𝗰 𝗻𝗼𝘃𝗮𝗮𝗮.

𝗹𝗲𝗶𝗮𝗺 𝗽𝗼𝗿 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿.

𝗰𝘂𝗿𝘁𝗮𝗺 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲𝗺 𝗽𝗿𝗮 𝗺𝗲 𝗮𝗷𝘂𝗱𝗮𝗿.

(𝗰𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼)

𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣Onde histórias criam vida. Descubra agora