sabe algo?

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Pov: Beatriz Lobo

Voltei para o hospital e entreguei o celular para a Priscila que não exitou em pegá-lo o mais rápido possível e ligar para alguém pedindo para que cuidem da tal facção dela.

Depois do acidente vi que a Priscila ficou bem mais calma e compreensiva, talvez o acidente tenha nos ajudado de alguma forma, estou muito feliz por estarmos começando a nos entender. Acho que a Priscila está muito afastada por causa dessas coisas que ela está envolvida e ela não me conta nada, eu não quero participar disso, mas quero que ela seja sincera comigo, o que ela não estava sendo a um tempo, mas parece que as coisas vão mudar, eu espero que mudem.

Quero ficar mais próxima da Pri, mesmo que para isso ela tenha que mudar de escola, quero que nosso relacionamento volte a ser como era antes, amoroso, compreensivo, saudável e sem brigas.

Fiquei a noite toda conversando com a Priscila e as vezes brincando com ela, nem percebi quando acabamos dormindo.

No outro dia eu acordei com minha mãe me fazendo cafuné e tentando me acordar.

Beatriz: Bom dia mãe.

Mãe: Se o médico te ver aí pode ter certeza que você vai levar uma bronca.

Percebo que estou na cama da Priscila e me levanto rapidamente, ainda tentando raciocinar.

Mãe: Vamos lanchar, daqui a pouco a gente volta.

Ela saiu da sala e eu à segui, ainda estava um pouco sonolenta e andava lentamente, quando chegamos na lanchonete que era de frente para o hospital.

Me sento em uma cadeira que tinha ali enquanto minha mãe pede algum lanche para nós. Uns 10 minutos depois ela chega e se senta ao meu lado.

Mãe: Beatriz eu quero conversar com você sobre algo um pouco chato.

Beatriz: O que?

Fiquei curiosa pela forma que minha mãe falou, ela não parecia estar confortável com o que ia falar e isso estava me deixando nervosa. Ela demorou um pouco para entrar no assunto, mas assim que entrou já foi direto ao ponto.

Mãe: Beatriz me pediram para entregar provas contra a Priscila, pois estão desconfiando dela, me disseram que ela pode está participando de uma facção e que eu podia enviar qualquer prova para eles em três dias.

Beatriz: Porque estão desconfiando dela?

Mãe: Ela era muito próxima do tio dela e ante de um investigador desaparecer ele disse que desconfiava dela ser a próxima líder de lá.

Beatriz: Você falou alguma coisa?

Fiquei espantada pela forma que minha mar falou mas tinha certeza que não iriam pegar ela.

Mãe: Não... eu só disse que não sabia de nada mas que ia ver se conseguia provas contra isso.

Beatriz: Mãe.

Digo espantada pela sua forma de falar.

Mãe: Eu consegui um áudio provando isso mas não quero mostrar, a Priscila confiou em mim.

Sua voz sai receosa.

Beatriz: Mãe apaga esse áudio do seu celular pelo o amor de Deus.

Mãe: Porque?

Beatriz: Porque podem hackear o celular.

Vejo ela pegando o aparelho e apagando o áudio o mais rápido que pode.

Beatriz: Não acredito que você ainda pensou em entregar ela! Ela te considera melhor amiga Mãe.

Mãe: Eu sei mas você sabe que eu sou uma pessoa certa né Beatriz? Eu fiquei com medo, eles me ameaçaram.

𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣Onde histórias criam vida. Descubra agora