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Pov: Priscila Caliari.

Minha ficha ainda não caiu com tudo o que aconteceu só hoje, descobri que meu tio morreu e a Beatriz foi sequestrada logo depois, por alguém que eu já imagino quem seja, descobrimos onde a Beatriz estava cerca de duas horas depois que percebi seu sumiço porque o bando de idiota não conseguiu nem fazer um trabalho direito.

Assim que descobrimos onde a vam estava liguei para alguns caras que trabalhavam para o meu tio e agora trabalham para mim e fomos até o local, no total havia cerca de 30 pessoas comigo, dispensei os investigadores e dei uma recompensa considerável para eles.

Quando cheguei no local percebi que parecia ser uma casa abandona de tão acabada que estava, eu ia investigar mais o local mas os gritos de Beatriz fizeram eu me desesperar e ir atrás dela.

Chutei a porta com força o que fez com que ela tenha aberto e vi que tinha uns quatro homens na entrada da casa com pistolas mas eu estava com muita gente, enquanto tinha a troca de tiro entre meus aliados e os do sequestrador eu fui em direção a Beatriz que estava ficou quieta assim que a troca de tiros começou. Abri uma sala e dei de cara com o pai da Beatriz tentando fechá-la novamente mas eu peguei minha arma e atirei para o teto o que aparentemente o assustou pois ele abriu a porta rapidamente.

Quando vi a Beatriz naquele sofá imundo e do jeito que ela estava minha raiva se intensificou mais do já estava, minha vontade era de matar o pai dela e o Lucas que já estava em cima dela e se levantou quando me viu lentamente mas eu não tinha tempo para isso, eu precisava soltar a minha princesa, um silêncio pairou por alguns segundos e assim eu dei o primeiro tiro na cabeça do Marcos e o segundo na perna de Lucas, eu queria matar ele também mas não agora.

Desamarrei as cordas dos braços e pernas de Beatriz e a segurei e levei para o carro, quando desci vi meus aliados subirem e pedir para que o líder não matasse o Lucas e sim o prendesse por um tempo e ele obedeceu, eu levei a Beatriz para o carro e coloquei um pano que tinha lá nela.

Beatriz estava desmaiada e toda machucada, eu à abracei com força e o motorista do carro deu partida o mais rápido possível pois a polícia recebeu denúncias dos vizinhos e estava a caminho.

Quando a Beatriz acordou ela começou a se debater e gritar, ela estava muito assustada, seus olhos estavam arregalados, com pupilas dilatadas e estavam lacrimejando. Isso me doeu muito pois conseguir sentir sua dor enquanto eu não estava lá. Isso me deixou culpada por alguns segundos mas percebi que a culpa não era minha.

Priscila: Beatriz sou eu, já está tudo bem.

Assim que ela ouviu minha voz veio para meu colo e me abraçou com força.

Beatriz: Eu achei que você não viria me buscar.

Priscila: Eu nunca deixaria você num lugar assim.

Digo a abraçando.

A gente fica assim até chegarmos em casa.

Quando chego em casa vou até o quarto com a Beatriz e deito ela na cama.

Priscila: Quer tomar um banho, comer algo?

Beatriz: Quero tomar banho.

Priscila: Vou buscar uma roupa para você.

Ante de eu sair do quarto Beatriz me chama então me viro para ela para ouvi-la.

Beatriz: O que você fez com eles?

Priscila: Você quer mesmo saber?

Beatriz: Sim, por favor.

Priscila: Eu matei seu pai.

𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣Onde histórias criam vida. Descubra agora