𝗳𝘂𝗴𝗶𝗻𝗱𝗼 𝗱𝗮 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗮

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𝗣𝗼𝘃𝗲: 𝗕𝗲𝗮𝘁𝗿𝗶𝘇 𝗹𝗼𝗯𝗼

Eu sentei na última cadeira da sala, deitei a cabeça na mesa e dormi. Um tempo depois eu escuto um barulho muito forte e acordo, abro meus olhos com dificuldade, quando olho para cima vejo a professora com o rosto perto do meu gritando como se o mundo estivesse acabando, como se eu estivesse cometido um crime. Eu olhei para ela com um pono de interrogação enorme estampado no meu rosto e quando olhei ao redor da sala vi que todos os aluno estavam rindo do que estava acontecendo.

Beatriz: Tem como você fala um pouco mais baixo? Minha cabeça tá doendo e eu não estou entendendo nada do que você está falando.

Digo isso trêmula de medo pois aquela professora parecia que estava possuída, mas não perdi minha postura.

Xxx: O que? Além de dormir em minha aula você ainda quer que eu fale baixo com você? Você acha que tá na sua casa garota? Pra secretária agora!!

Beatriz: Onde é a secretária?

Eu ouço a professora resmungar algo mais logo faz um sinal com a cabeça e eu à sigo.

Chegando na secretária vejo que tinha uma mulher bem elegante sentada em uma cadeira melhor que a cadeira do escritório da minha mãe.

Xxx: Diretora essa aluna me desrespeitou e dormiu em minha sala como deboche enquanto eu explicava a matéria.

Eu olhei para a professora sem acreditar no que ela tinha acabado de falar.

Beatriz: Eu não fiz isso tudo. Eu só estava dormindo.

Diretora: Professora Caliari pode deixar que eu resolvo a partir daqui tá bom, eu vou conversar com a aluna.

Então o nome da piranha é Caliari? Deve ser sobrenome mais eu tô pouco me fudendo pra essa vadia.

Caliari: Obrigada Diretora.

Eu à vi saindo pisando forte como se quisesse quebra o chão de tanta raiva que aquela mulher estava louca!

Diretora: O que você fez com a professora pra ela estar assim? Você sabia que ela é a professora mais calma da escola?

Beatriz: Se ela é a mais Calam imagine qual é a pior.

Diretora: Eu não estou brincando mocinha. O que você fez?

Beatriz: Eu não fiz nada! Eu cheguei na sala com uma puta dor de cabeça e dormi. É crime dormir para não atrapalhar a aula agora?

Diretora: Olha só garota, eu só não vou te dar uma suspensão porque hoje é seu primeiro dia de aula. Mais eu não quero ouvir mais nenhuma reclamação sobre você está me ouvindo?

Beatriz; Tô.

Diretora: Volte para a sua sala que o sinal já vai tocar e eu não quero ver nenhum aluno fora de sala.

Eu sai da sala e fiquei andando pelos corredores por um tempo, para esperar o sinal tocar e para esfriar minha cabeça também.  Quando eu olhei para um muro muito baixo que dava para pular.

Se eu pular vai ser uma boa eu tô de mochila, é só ir pra casa e falar que o sinal tocou mais cedo.

Olho para o lado para ver se tinha alguém vendo, vou em direção ao muro, jogo minha mochila para fora da escola e logo depois pulo o muro. Eu até voltaria para casa agora mais estou morrendo de fome e quero comer algo então olho para um lado e para o outro para ver se me encontro e logo consigo achar uma lanchonete.

Quando estou indo em direção a lanchonete passo por uma rua estreita e deserta, mas logo dou de cara com a bruna da professora que me difamou para a diretora.

Caliari: O que você tá fazendo aqui garota? Você foi liberada?

Ela fala com o tom um pouco estressado.

Beatriz: A gente tenta fugir de praga mais ela está em todo lugar puta que pariu.

Olho para a professora com o olhar debochado e continuo andando.

Caliari: Olha aqui garota eu exijo respeito.

Beatriz; Eu te devo respeito dentro da escola aqui fora eu faço o que eu quiser da minha vida.

Caliari: Entra no carro, eu vou te levar pra escola.

Beatriz: Eu não quero carona obrigada.

Digo e entro na lanchonete sem olhar para trás para ver se ela desistia de tentar me convencer de voltar para a escola.

Peço um lanche e sento na mesa, quando olho para o vidro da lanchonete que dava para ver a rua, vejo o carro da professora e à vejo saindo dele.

Puta que pariu essa mulher não vai me deixar em paz não, eu tô cansada dessa mulher e olha que eu conheci ela hoje. Eu vejo a professora entrando na lanchonete, pedindo um lanche e sentando na minha mesa em minha frente.

Beatriz: Você não cansa não?

Caliari: Você não é a primeira aluna que vejo com esse temperamento sabia? Você não vai me intimidar com essas atitudes suas.

Beatriz: Eu não quero te intimidar, eu quero que você me deixe em paz custa muito? Ou você quer que eu implore?

Caliari: Eu quero que você volte para a escola, aí se caso você voltar eu penso em te deixar em paz.

Eu só olhei para ela sem dizer nada e deitei minha cabeça na mesa, eu estava muito cansada e o lanche estava demorando muito para chegar, fechei meus olhos e não ouvi mais nada por um tempo. Um tempo depois eu sinto alguém passando a mão em meu rosto, abro os olhos com dificuldade e olho em volta para ver quem tinha tocado em mim, quando me viro para frente vejo que a professora ainda não tinha saído da lanchonete.

Caliari: O seu lanche chegou.

Beatriz: Você ainda está aqui?

Caliari: Você acha que eu vou te deixar aqui só? E outra eu falei que só te deixaria em paz se você fosse para a escola.

Beatriz: A sim, que bacana, que horas são?

Caliari: Vão dar 11:00

Beatriz: Hum.

Digo enquanto como meu lanche, vejo que ele está um pouco frio e olho para a tal Caliari com cara de decepção.

Beatriz: Se você já ia me acordar porque não acordou quando o lanche chegou?

Caliari: Você tinha acabado de dormir, iria querer me matar se eu fizesse isso. Com licença eu preciso ir embora.

Beatriz: Você não ia ficar no meu pé? Mudou de ideia rápido.

Falei e agradeci em minha cabeça por isso.

𝗰𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲 𝗴𝗮𝗹𝗲𝗿𝗮𝗮𝗮

𝗰𝘂𝗿𝘁𝗮𝗺 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲𝗺 𝗽𝗿𝗮 𝗺𝗲 𝗮𝗷𝘂𝗱𝗮𝗿 𝗽𝗼𝗿 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿...

(𝗰𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼)

𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣Onde histórias criam vida. Descubra agora