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CALLERI
O passado parece que está querendo perturbar a minha namorada e ela está muito frágil, precisando de carinho.
Na nossa conversa, ela disse que se eu não quisesse me envolver, que entenderia. Acho que ela ainda não se deu conta do tanto que eu sou apaixonado por eles. Não existe esse negócio do problema ser dela, é problema nosso.
Não vou permitir que aquele cara a faça sofrer novamente. Agora que ela estava se curando dos traumas, se permitindo viver...
Agora que nós somos uma família, que Pietro tem um pai, que a Mariana tem um companheiro...
Ninguém vai tirar o nosso pequeno da gente, ninguém. Disso eu tenho certeza. Só precisamos saber o que o tal quer com essa volta repentina à cidade dela.
Talvez não seja nada demais, ele esteja só passeando, mas em todo caso, eu vou ficar atento.
Deitamos, ela não estava conseguindo dormir. Do meu lado da cama eu fiz carinho nela, e depois de alguns minutos ela finalmente conseguiu pegar no sono.
Nós dormimos bem juntinhos, agarrado ao nosso filho, quero passar tranquilidade para ela, que ela saiba que nunca mais estará só, pois eu estarei sempre com eles.
Quando acordei, vi que ela já tinha levantado. Me levantei e fui até a cozinha, ela estava na pia cortando algumas frutas.
– Oi, mi amor. – digo abraçando-a por trás e dando um beijo em seu pescoço.
– Oi, meu amor. – ela responde.
– Está mais tranquila? – pergunto.
– Estou. Obrigada por tudo, meu amor. Eu te amo. – ela me diz.
– Eu te amo muito. – falo e dou um selinho nela.
– Pietro já acordou? – ela pergunta.
– Não. Dormindo e babando. – digo e ela rir.
– Acorda ele, por favor, com você ele não dá trabalho. – ela pede.
– Pode deixar, vou chamá-lo. – eu respondo.
Voltei para o quarto, chamei o Pietro e ele acordou sem dá trabalho. Dei banho nele, coloquei o uniforme e calcei o tênis.
– Filho, assim que a gente chegar na cozinha vamos encher a mamãe de beijos, viu?! – falo para o Pietro.
– Tá bom, pai. – ele concorda.
Peguei ele no colo e a gente foi até onde ela estava.
– Mamãe! – ele fala chamando a atenção dela.
– Oi, meu príncipe. – ela responde.
Nos aproximamos dela e começamos a beijá-la, cada um de um lado do rosto.
– Obrigada, meus amores. Amo vocês. – ela fala e eu vejo que ficou emocionada.
– A gente também te ama. – falo.
– Vamos tomar café? – ela nos chama.
Tomamos café, ela estava bem calada, só dizia alguma coisa quando nosso filho perguntava, ao contrário, permaneceu em completo silêncio.
Ao acabarmos, escovei os dentes do menino e depois cada um foi para seu compromisso.
Cheguei ao CT, estacionei o carro e entrei. Fui até o vestiário e me troquei. Amanhã teremos um jogo importante, além de ser clássico, é quartas de final da Copa do Brasil, justamente o único título que o São Paulo ainda não tem.
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UM CERTO ALGUÉM - Jonathan Calleri
FanfictionQuando um certo alguém desperta o sentimento, é melhor não resistir e se entregar.