UM CERTO ALGUÉM - Jonathan Calleri

CAPÍTULO 98

MARIANA

Sexta, 18 de agosto de 2023

Acordei noiva do Jonathan, de repente, do nada... Mas estou bem e tranquila com a minha decisão.

Se esse homem não for o da minha vida, ninguém mais é.

E o fato de estar noiva dele também não significa que vamos casar amanhã. Um passo de cada vez, sem pressa, sem precipitação.

Acordei antes dos dois, não sei qual é a programação do jogador hoje, mas seja como for, ele que tome conta da cria dele.

Provavelmente tem reapresentação no CT, mas ele pode levar o menino. Pietro não dá trabalho, vai se comportar direitinho.

– Oi, Jokic. – digo ao encontrar o cachorro na sala.

O peguei no colo e fui até o local onde fica a água e a ração dele.
Derramei a água e limpei as vasilhas. Repus a água e coloquei a comida dele.

Enquanto ele matava a fome, fui preparar o café da manhã dos outros que ainda estavam dormindo.

Cortei morangos, bananas e kiwi para fazer uma salada, e fiz também três mistos. Para beber fiz o suco de manga e o café.

Terminei e nenhum sinal dos dois. Peguei Jokic e subi até o quarto.

– Vamos acordar seu irmão e seu pai, Jokic. – falo com o cachorro.

Entramos no quarto e os dois estavam dormindo, como eu imaginava. Coloquei o cachorro em cima da cama e ele começou a lamber o Pietro, não demorou muito para meu filho começar a despertar.

– Jokic! – Pietro fala abrindo os olhos.

– Acordem o pai de vocês. – falo para Pietro.

– Acorda, papá. – Pietro fala beijando-o.

– Oi, mi amor. – Jonathan abraça Pietro ainda de olhos fechados.

– Vem, Jokic, também. – puxa o cachorro para o abraço.

– O café da manhã está pronto, vou me arrumar para ir trabalhar. – aviso, deixando-os sozinhos.

Do banheiro dava pra ouvir as risadas do meu filho, e se ele está feliz, eu também estou. E isso só me faz ser mais grata a Deus por ter colocado o Jonathan na nossa vida.

Saí do banheiro e eles já estavam de pé, prontos para tomar café.

– Mamãe! – meu filho chama.

– Oi, meu amor. – digo, me aproximando dele.

– Te amo. – diz abalando todas as minhas estruturas.

– Eu te amo mais que tudo no mundo. – falo abraçando-o.

– Eu tô aqui ainda. – Jonathan fala com ciúmes.

– Vem, papai. – o chamo.

Demos um abraço triplo, quer dizer quádruplo, porque Jokic também quis participar do momento.

– Já vi que não temos só um ciumento, temos dois. – digo rindo.

– Não é ciúme. – meu noivo se defende.

– Tá bom. – finjo concordar.

Descemos para tomar café. Eu ia comer rapidamente para não chegar atrasada ao hospital.

Comi a salada de frutas, peguei minha bolsa e fui me despedir deles.

– Amo vocês, meus são paulinos. – falo dando um beijo em cada um.